O Potenciômetro e Divisores de Tensão e Corrente Elétrica

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

INSTITUTO DE QUÍMICA – CAMPUS DE ARARAQURA

BACHARELADO EM QUÍMICA – 4º SEMESTRE

FÍSICA EXPERIMENTAL II - FQ16205P1

DOCENTE: PROF  LORIVAL FANTE JUNIOR

ANTONIO SANTOS

GABRIEL GONÇALVES

LUCAS TOTH

NICOLAS SANTOS

RAFAEL SANTOS

Prática 4 - Potenciômetro e Divisores de Tensão e Corrente Elétrica

ARARAQUARA

2021

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO E CONTEXTO TEÓRICO        2

2 ARRANJO E PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS        6

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS        8

REFERÊNCIAS        9

1 INTRODUÇÃO E CONTEXTO TEÓRICO

Potenciômetro é um tipo de resistor variável que limita o fluxo de corrente elétrica que passa por ele. Pode-se aumentar e diminuir manualmente o valor.

Os potenciômetros possuem três terminais e um eixo giratório para ajuste da sua resistência, que é medida em ohms, geralmente são usados em controle de volumes de aparelhos de som, controle de posicionamento em controles de vídeo games, controle de brilho e contraste em telas LCD entres outras diversas aplicações.

Existem diversos tipos de potenciômetros, como:

•        Linear: Neste tipo de potenciômetro o movimento de regulagem da resistência é diretamente proporcional a resistência resultante.

•        Logaritmo: Neste tipo de potenciômetro o movimento de regulagem da resistência é uma função logarítmica que por sua vez define a resistência resultante.

Esse tipo é bastante utilizado em sistemas de som automotivo, residencial e profissional por ser considerado mais "suave" na variação da resistência. Mas também temos o tipo logarítmo reverso, que é o mais agressivo na variação da resistência.

Um exemplo de circuito utilizando potenciômetro pode ser:

[pic 1]

A lei das malhas e a lei dos nós compõem as leis de Kirchhoff, que estabelecem relações entre as tensões e correntes entre os diversos elementos dos circuitos.

A 1ª lei de Kirchhoff, ou lei das malhas, sugere que ao percorrer uma malha em um dado sentido, a soma das diferenças de potencial (ddp ou tensão) é igual a zero.

Para Nussenzveig, H. M.  (2015, p.182): “A soma de todas as quedas de tensão ao longo de uma malha de um circuito é nula”.

A 2ª lei de Kirchhoff, ou lei dos nós, sugere que em qualquer nó, a soma das correntes que apontam para fora do nó é igual a soma das correntes que chegam até ele. Podemos considerar também que: “A lei de Kirchhoff para corrente (LKC) diz que a soma algébrica das correntes que entram em um nó (ou um limite fechado) é zero.” (Alexander e Sadiku, 2014, p. 34).

Objetivo: A prática em questão teve como objetivo realizar testes em laboratório em circuito contento potenciômetro assim aplicando e  relacionando seu valor de saída com a lei de Kirchhoff

2 ARRANJO E PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

[pic 2]

[pic 3]

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3 CÁLCULOS DA PARTE TEÓRICA

Parte 1

Considerando que a fonte é de 9 V , O resistor de 1 k, e o potenciômetro de 10 k podemos calcular a saída do potenciômetro para diferentes valores de resistência:[pic 4][pic 5]

[pic 6]

        Os resultados estão dispostos na tabela abaixo

Resistência correspondente do potenciômetro	Valor de saída do potenciômetro
25%	2,045 V
50%	4,091 V
75%	6,136 V
100%	8,182 V

Parte 2

Considerando que o resistor 1 tem o valor de 1 k, o resistor 2 tem o valor de 1,5 k, a fonte é de 9 V e o potenciômetro de 10 k; podemos calcular o valor de saída do potenciômetro, relacionando a lei de Kirchhoff, juntamente com o valor da corrente elétrica total e a corrente elétrica que passa no resistor 2. Para isso utilizamos as seguintes equações:[pic 7][pic 8][pic 9]

[pic 10]

[pic 11]

[pic 12]

        Com os dados em mãos realizamos os cálculos para diferentes valores de resistência do potenciômetro e dispomos na tabela abaixo: