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O Relatório Química

Por:   •  3/10/2019  •  Relatório de pesquisa  •  1.713 Palavras (7 Páginas)  •  181 Visualizações

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[pic 1]

INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

Bernardo Menezes Coutinho

Denzell André de Souza Barbosa

Fernando José Firme Krohling

Izabely Flegler

PRÁTICA 2: DEMONSTRAÇÃO DO ESPECTRO POR TESTE DE CHAMA

Vitória, ES

Agosto de 2019

Bernardo Menezes Coutinho

Denzell André de Souza Barbosa

Fernando José Firme Krohling

Izabely Flegler

Relatório apresentado à disciplina de Química Geral e Experimental do Instituto Federal do Espirito Santo, como requisito parcial para avaliação da disciplina.

Professora: Eldis M. S. Barbieri

        

                                                                                                                                        

Vitória, ES

Agosto de 2019

SUMÁRIO

SUMÁRIO        3

1        INTRODUÇÃO        4

2        OBJETIVO        7

3        METODOLOGIA        8

        3.1  MATERIAIS UTILIZADOS ............................................................................................... 8

        3.2  PROCEDIMENTO .......................................................................................................... 8

4        RESULTADOS E DISCUSSÃO        9

5        CONCLUSÃO        11

6        REFERÊNCIAS        12

  1. INTRODUÇÃO

O desenvolvimento de estudos na área da teoria quântica foi desencadeado com as limitações provenientes dos conceitos clássicos, como o que ocorria com os fenômenos atômicos. Nesse contexto histórico, Niels Bohr (1885-1962), físico dinamarquês, dedicou seus estudos ao elétron e como resultado de seus estudos formulou três postulados, os quais sustentam-se até a atualidade.

Em seu primeiro postulado, Bohr defendeu que o átomo é constituído por um núcleo carregado positivamente, o qual apresenta quase a totalidade da massa atômica, e esse núcleo é circundado por elétrons em órbitas estacionáveis, que estão dispostos em intervalos proporcionais sustentados pelas forças eletrostática e centrípeta.

O segundo postulado de Bohr propõe que os elétrons em seu estado fundamental se mantêm estacionário em uma única órbita, ou seja, não absorvem nem emitem energia espontaneamente. A partir disso pode se relacionar que a energia quantizada no elétron tem o mesmo valor de seu momento angular em que se tem:

[pic 2]

Onde:

n: 1,2, 3, ...;

h: constante de Planck (6,626. 10-34 J.s);

m: massa;

v: velocidade;

r: raio do elétron.

E no seu terceiro postulado, Bohr, afirma que ao fornecer energia à um elemento químico os elétrons desse elemento que estão em sua camada de valência absorvem tal energia entrando em um estado de excitação e deslocando-se para uma camada mais externa. Entretanto, esse elétron passa a apresentar uma instabilidade, uma vez que tende a voltar ao seu estado de menor energia. Nessa transição de um nível de maior energia para um de menor ocorre a liberação da energia aplicada inicialmente, emitindo dessa forma radiação luminosa (fóton), sendo que essa radiação apresenta um comprimento de onda bem definido para cada elemento químico.

Figura 1: Emissão de fóton.

[pic 3]

Fonte: Docsity.

A partir desse conceito do terceiro postulado de Bohr, é possível o entendimento da espectroscopia de emissão. Essa por sua vez é a propriedade que os átomos e íons monoatômicos em estado gasoso têm de emitir radiações características nas regiões do visível e do ultravioleta.

Sendo a espectroscopia de emissão um estudo referente à liberação de radiação luminosa, é interessante compreender o espectro eletromagnético e as possíveis mudanças de cores relacionadas as suas frequências dentro do espectro visível. No intervalo do espectro eletromagnético que corresponde à luz visível, cada frequência equivale à sensação de uma cor.

Nesse aspecto, o físico e matemático alemão, Max Karl Ernest Ludwig Planck (1858-1947), tem uma grande participação. A partir de seus estudos ele desenvolveu uma função que permitia determinar a radiação das partículas oscilantes que emitem radiação em um corpo negro:

[pic 4]

Sendo que:
h = constante de Planck (6,626. 10
-34 J. s);

f = frequência da radiação emitida.

A partir dessas teorias, pode-se analisar o espectro eletromagnético com maior precisão. Conforme a frequência aumenta, diminui o comprimento de onda, assim como mostra a tabela e o trecho do espectro eletromagnético abaixo.

Tabela 1 - Coloração a partir do comprimento de onda da região visível.

[pic 5]

Fonte: Autoral.

Dessa forma, vê-se a explicação teórica para compreensão da mudança de cores no experimento já que os elétrons liberam determinada quantidade de luz ao absorverem certas quantidades de energia. Essa luz varia de acordo com o elemento químico cujo está realizando saltos quânticos em suas camadas, estes elementos possuem comprimento de onda e frequências diferentes, dessa forma liberando cores de luzes diferentes.

...

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