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O Relatório Cromatografia

Por:   •  31/1/2023  •  Trabalho acadêmico  •  1.598 Palavras (7 Páginas)  •  105 Visualizações

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CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA DE SILICA

 23 de janeiro de 2023  

ÍNDICE

INTRODUÇÃO        3 

OBJETIVOS        4 

METODOLOGIA        5 

RESULTADOS E DISCUSSÃO.        8  

CONCLUSÃO.        9 

REFERÊNCIAS        11  

QUESTIONÁRIO.        10  

RESUMO

O experimento tem como finalidade a separação de pigmentos verdes, baseado no

diferencial de migração das substâncias sobre uma fase fixa. Esse processo consiste apenas em: uma substância capaz de fixar em sua superfície (sílica gel), as substâncias que estão sendo separadas (Clorofilas A e B, Xantofila e Caroteno), e um solvente fluido (água destilada) que "arrasta" o material a ser isolado.

INTRODUÇÃO

A cromatografia em camada delgada, também conhecida como CCD, foi iniciada em 1938 por Izmailov e Shraiber, mas só foi amplamente empregada nos anos 60. Essa técnica de cromatografia equivale à separação dos componentes de determinada mistura, utilizando da migração diferenciativa sobre uma camada delgada de adsorvente contido em uma região plana; sua utilização é essencial para análises de substâncias orgânicas e organometálicas devido às suas diversas vantagens, como separações em um curto espaço de tempo, baixo custo, tangível entendimento e execução (COLLINS, 1997). O adsorvente em questão é a sílica (SiO2) em gel, que, puramente, é bem dura e

forma grandes moléculas, onde átomos de silício se ligam a quatro átomos de oxigênio, que, por sua vez, se ligam a outros dois átomos de silício, dessa maneira formando vértices de um tetraedro (FOGAÇA, s.d), como é mostrado na Figura 1. Essa sílica é polar e pouco ácida, o que faz com que ela interaja muito bem com compostos básicos polares, de forma que eles ficam retidos na camada, sendo então eluídos um tempo depois (BRONDANI, s.d). Dessarte, a cromatografia em camada delgada consiste em uma fase líquida móvel, onde o eluente se desloca para cima na camada fina de sílica em gel, que é a fase estacionária adsorvente. A amostra é então colocada na placa, onde a mesma é posta de maneira vertical em um recipiente contendo o eluente. É dessa forma que a amostra será “levada para cima” pela fase móvel sobre a estacionária, permitindo assim a visualização dos componentes sendo separados. As cores vistas serão as clorofilas, os carotenos e as xantofilas.

OBJETIVOS

O objetivo do experimento teve como foco a utilização da técnica de CCD, a fim de observar a separação dos pigmentos presentes na folha da manga. No fim, foi calculado o fator de retenção.

METODOLOGIA

Em laboratório foi realizado a separação de pigmento de folhas verdes para o desenvolvimento e observação da cromatografia em camada delgada de sílica em gel.

  1. Materias e reagentes
  • Éter de petróleo (p.e. 80 -100ºC) ou hexano - Funil de separação de 60 mL - Placa de Petri
  • Etanol
  • Placas de sílica gel
  • Pipeta de Pasteur
  • Clorofórmio
  • Proveta de 10 mL
  • Pipeta de 5 mL
  • Acetona

-Algodão

  • Cubetas de 100 mL
  • Capilares
  • Sulfato de sódio anidro
  • Bequer de 50 e 100 mL
  • Papel de filtro
  • Folhas de espinafre ou chanana
  • Erlenmeyer de 25 mL
  • Almofariz e pistilo

PROCEDIMENTO

  1. Preparacão do extrato

Em um almofariz foi colocado folha de uma mangueira picada com 2:1 de éter de petróleo,com o auxílio do pistilo houve o processo de triturar as folhas para a formação do extrato.Em seguida o extrato foi removido com a pipeta com um pedaço de algodão na ponta para melhor filtrar o extrato sem a contaminação de fibras da folha,onde foi transferido para o funil de separação. No procedimento seguinte foi utilizada adição de água e uma leve agitação no funil para a formação de uma emulsão,que após a decantação foi observado que os compostos presentes apresentam 2 fases,a fase orgânica e a fase aquosa. Em seguida para maior pureza do extrato orgânico,foi acrescentada mas 2x água para o processo de lavagem e descartada a fase aguosa e a coleta do extrato vegetal pode ser feito. A solução de pigmento adquirido do extrato no final foi colocado em um Erlenmeyer, onde foi adicionado 2g de sulfato de sódio anidro, procedimento para a separação de água ainda presente na solução. Após alguns minutos, utilizando uma pipeta de Pasteur, a solução decantada de pigmentos do sulfato de sódio foi transferido para um béquer.[pic 4][pic 5]

lII- Aplicação da amostra na placa

Foi utilizado um capilar, aplicado duas ou três porções da solução de pigmentos sobre uma placa de sílica a 1,0 cm de uma das extremidades. Evitado a difusão da mancha de forma que seu diâmetro não ultrapassou a 2 mm durante a aplicação da amostra. Deixou o solvente evaporar.[pic 6]

IV-Desenvolvimento do cromatograma

Foi preparado um béquer com e 5 mL de uma solução Hexano-Acetato de Etila.Logo em seguida colocada cuidadosamente a placa de sílica com a amostra de pigmento evitando que o ponto de aplicação da amostra mergulhasse no solvente. Houve o tempo suficiente para que ocorresse a completa saturação e quando o solvente atingiu cerca de 0,5 cm do topo da placa ela foi removida e marcada. Junto com o auxílio de uma régua foi medido e verificado a distância percorrida,verificando a linha de chegada da fase móvel, bem como a distância percorrida por cada substância, iniciando pelo ponto de aplicação até o centro de maior concentração da mancha. Por final foi analisado o desenvolvimento de cromatograma.

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