O TRATAMENTO DE EFLUENTE INDUSTRIAL
Por: williamf78 • 5/9/2019 • Trabalho acadêmico • 2.088 Palavras (9 Páginas) • 186 Visualizações
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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE TECNOLOGIA TECBRASIL
CURSO SUPERIOR DE BACHARELADO EM ENGENHARIA QUÍMICA
WILLIAM FELIPE DA ROSA DA SILVA
TRATAMENTO DE EFLUENTE INDUSTRIAL
Caxias do Sul
2017[pic 2]
Sumário [pic 3]
1 Referencial teÓrico 3
1.1.1 TRATAMENTO DE EFLUENTES 3
1.1.2 GRADEAMENTO E DESARENAÇÃO 3
1.1.3 COAGULAÇÃO E FLOCULAÇÃO 4
1.1.4 REMOÇÃO DO LODO 4
1.1.5 REMOÇÃO DA MATERIA ORGÂNICA 5
1.1.6 NEUTRALIZAÇÃO 5
2 MATERIAIS E METODOS 6
2.1.1 MATERIAIS 6
2.1.2 MÉTODOS 6
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES 7
4 CONCLUSÃO 9
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 11
Referencial teÓrico
A preocupação com os impactos causados pela indústria ao meio ambiente vem ganhando espaço em todo o mundo e fazendo com que grandes empresas e governos repensem as suas atitudes.
Parte do impacto causado pela indústria no meio ambiente dá-se ao fato de que seu funcionamento gera, naturalmente, um grande número de efluentes, que são resíduos, jogados ao meio ambiente por intermédio da água.
Assim, a contaminação de águas naturais tem sido um dos grandes problemas da sociedade moderna. (KUNZ, 2002, pág. 1)
Visando subjugar essa adversidade a indústria têm feito o uso contínuo das técnicas de tratamento de efluentes.
TRATAMENTO DE EFLUENTES
A técnica para o tratamento de efluentes industriais pode ser empregada por meio de um processo que constitui-se em 5 fases.
A primeira fase consiste em um tratamento preliminar por meio do Gradeamento e da Desarenação, a segunda na Floculação e Sedimentação das partículas sólidas. A terceira e quarta fases correspondem respectivamente a remoção do lodo e das matérias orgânicas. Já a quinta fase compreende-se como processo de neutralização. (CARVALHO, 2011, pág. 67)
GRADEAMENTO E DESARENAÇÃO
Conforme Carlos Ernando no Gradeamento os resíduos sólidos grandes são retidos por grades com espaços entre cinco e dez centímetros que servem como uma primeira filtragem.
Ainda conforme o autor a aplicação do processo de desarenação consiste na sedimentação das partículas sólidas minerais que devido a sua densidade irão se acumular no fundo do tanque de tratamento.
COAGULAÇÃO E FLOCULAÇÃO
O processo de coagulação consiste na desestabilização das partículas presentes na água por meio da ação do coagulante, que habitualmente é um sal de ferro ou alumínio.
Durante a etapa de coagulação deve haver agitação da massa líquida de forma a proporcionar o contato entre o coagulante e as impurezas presentes, o que causará sua desestabilização.
Assim, as partículas coloidais presentes no efluente apresentam carga negativa que em contato com o coagulante predominantemente positivo irão se atrair.
Essa atração irá aumentar gradativamente a massa das impurezas e consequentemente a sua densidade fará com que elas submerjam até o fundo do recipiente. (MARTINS, 2014, pág. 25)
“A função da coagulação é desestabilizar as partículas com auxílio de um coagulante, usualmente o sulfato de alumínio ou o cloreto férrico. O regime de operação deve ser turbulento, promovendo o contato das partículas com o coagulante, permitindo que haja aglomeração das mesmas, para o início da formação dos flocos.” (KURITIZA, 2012, pág. 17)
Na floculação, etapa posterior à coagulação, a intensidade da velocidade de mistura é inferior à usada durante a coagulação, já que, o objetivo é dar condições para que os flocos se unam, tornando-se maiores.
Dessa maneira, conforme Kuritiza (2012), participam da floculação apenas fenômenos físicos de aglutinação das partículas, nos quais o principal objetivo é a redução de partículas coloidais e suspensas presentes na massa líquida.
REMOÇÃO DO LODO
Após o processo de floculação aplica-se a sedimentação ao tratamento do efluente. A sedimentação irá utilizar a diferença da densidade entre o lodo e a água sob ação da gravidade que levará o lodo para o fundo. (SIQUEIRA, 2011, pág. 67)
Para o processo de separação do lodo e da água pode-se usar a filtração que conforme Di Bernardo (2003) é uma técnica na qual as partículas sólidas são separadas de um componente líquido. Para esta etapa, o uso de um filtro irá reter o lodo acumulado pelo processo de floculação e permitirá a passagem da água.
REMOÇÃO DA MATERIA ORGÂNICA
A quarta fase do tratamento é constituída por processos bioquímicos que podem ser aeróbicos ou anaeróbicos. Seu principal objetivo é a remoção da matéria orgânica presente por meio do uso de microrganismos que se alimentem da mesma. (KUNZ, 2002, pág. 1)
NEUTRALIZAÇÃO
Através do uso de placas emissoras de raios ultravioletas, o objetivo da quinta fase é eliminar os microrganismos e patógenos presentes na água através de sua esterilização. Posteriormente existe aplicação de alguns processos como a cloração da água. (JORDÃO, 1995, pág. 15)
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