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Pólvora - A Descrição de seus Componentes.

Por:   •  23/10/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.906 Palavras (12 Páginas)  •  424 Visualizações

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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ENSINO

LICENCIATURA INTERDISCIPLINAR EM CIÊNCIAS NATURAIS

MARISTELA FILIPAK

MAYKON

MAYSLA SANTOS MACHADO

SANDER AIRES

POLVORA

PONTA GROSSA

2017

MARISTELA FILIPAK

MAYKON

MAYSLA SANTOS MACHADO

SANDER AIRES

POLVORA

Trabalho apresentado à disciplina de APCC como requisito parcial de avaliação do segundo período do Curso de licenciatura em Ciências Naturais da Universidade Tecnológica Federal do Paraná.

                                        

Professor: Aldrey.

PONTA GROSSA

2017

SUMÁRIO

1.        INTRODUÇÃO ...........................................................................4

2.        HISTORIA DA DESCOBERTA DA POLVORA..........................4

3.        POLVORA...................................................................................5

4.        COMPOSIÇÃO DOS TIPOS DE POLVORA..............................5

5.  DA POLVORA À BALISTICA......................................................6

6.        ENERGIA DA POLVORA E SUA VELOCIDADE.......................7

7.   ATIVIDADE BELICA CONTRA O AMBIENTE...........................8

8. A POLVORA CONTRA A SAUDE................................................9

9. CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................10

10. REFERENCIAS.........................................................................10

  1. INTRODUÇÃO

Descoberta na china a pólvora é um grande feito para o mundo, os alquimistas Taoistas tiveram grande trabalho ao descobri-la quando inseriram em seus escritos que não se deveria misturar alguns compostos químicos, pois eles sabiam que haveria explosão, a pólvora pode ser classificada em dois tipos a propelente e a explosiva, a que foi descoberta foi a clássica explosiva, que se confinada poderia explodir, existe quantidades corretas para se obter uma composição ótima da pólvora.

        Com o tempo passou-se a usar a pólvora propelente em armas de fogo modernas e descobriu-se que não poder-se-ia disparar projéteis para cima pelo perigo de se obter um ferimento grave e a pólvora contida na arma também influencia na força deste disparo e na energia para fazê-lo acontecer.

        Dentre coisas boas e ruins que a pólvora pode trazer, os fogos de artifícios são bonitos, mas podem causar mal à saúde, e a guerra pode devastar o ambiente.

        O objetivo deste é abordar aspectos teóricos que norteiam a utilidade da pólvora, além de apresentar a forma como foi descoberta, e do que sua energia é capaz, também se discute sua existência que tem contribuído tanto para o bem quanto para o mal, promovendo grande parte de mortes no mundo. No mesmo contexto, discute-se sobre sua aplicabilidade.        

  1. HISTÓRIA DA DESCOBERTA DA POLVORA

A China contribuiu grandemente para a evolução do mundo, um de seus grandes feitos foi a descoberta da pólvora, feita por monges alquimistas Taoístas que estavam em busca de um elixir para a vida eterna, por isto as primeiras referências à pólvora aparecem como avisos em textos de alquimia onde descreve-se que não se pode misturar certos materiais com outros. O Taoísmo é uma filosofia ou religião, nascida na China no séc. IV a.C uma de suas obras principais é o Tao Te Ching, o "Clássico do Caminho e da Virtude" contendo 81 poemas do Sabio Lao. Foi nessa obra que surgiu o termo "Tao" atribuído a um sentido filosófico. Originária de uma filosofia oriental, muito valorizada pelo confucionismo, onde seu líder é o sábio Confucius, que pregou a base da ética empresarial japonesa.

A pólvora descoberta na época era uma mistura proporcional de salitre, enxofre e carvão de madeira, era chamada de “remédio do fogo”. Ela foi usada na guerra desde o século X, nas armas de fogo que eram carregadas com a pólvora, o primeiro tipo de canhão surgiu em 1126 quando utilizaram tubos feitos de bambu para lançarem contra o inimigo. Seu trajeto se deu da China e foi primeiro para a Arábia, e depois para a Europa. Paul Vieille inventou na França a pólvora “sem fumaça” em 1886, chamou-a de Poudre B, foi bastante usada pelo Exército Francês no final dos anos 1880.

  1. POLVORA

        A pólvora pode ser classificada em dois tipos a propelente e a explosiva. A pólvora clássica (explosiva) é constituída por 75% de Salitre, 15% de carvão e 10% de enxofre. O principal componente - o salitre ou Nitrato de Potássio, cuja composição química é (kNO3), possui alto poder de combustão e explosão e por isso que gera grande volume de gás e explode se estiver confinada. É usada geralmente em fogos de artificio. Ao passar do tempo, a composição da pólvora sofreu alterações, surgindo outros tipos de pólvora como a pólvora de caça, de minas e de guerra. A pólvora das armas usada nos dias de hoje é a propelente, ou sem fumaça, ela gera uma quantidade de fumaça bem pequena em relação a pólvora negra, este tipo de pólvora é um composto de nitrocelulose e outros elementos, ela pode ser obtida por complexos processos de fabricação, onde os grãos variam os formatos e dimensões pois a pólvora sem fumaça queima somente na superfície do grânulo, os maiores queimam mais lentamente.

  1.  COMPOSIÇÃO DOS TIPOS DE POLVORA

        A pólvora negra é composta de: Nitrato de sódio (NaNO3) Enxofre (S), Carvão vegetal (provê o Carbono na reação) e Nitrato de potássio (Salitre – KNO3, de onde vem o oxigênio da reação).

        A Pólvora “sem fumaça” consiste, de pura nitrocelulose, combinada com 50% de nitroglicerina, e as vezes com nitroguanidina. Este tipo de pólvora queima somente na superfície dos grãos, tendo uma taxa de queima controlada.

 A melhor proporção para a pólvora dos dias de hoje é com Salitre 74,64%, enxofre 11,64% e carvão vegetal 13,51%. A proporção básica de seus elementos é: 2 partes de Enxofre: 3 partes de Carvão mineral: 15 partes de salitre sendo assim ficaríamos com Salitre 63%, enxofre 18% e carvão vegetal 19% deixando assim este tipo de pólvora com uma combustão mais rápida que a propelente.

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