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PENEIRAMENTO E PIPETA DE ANDREASEN

Por:   •  10/4/2019  •  Trabalho acadêmico  •  5.683 Palavras (23 Páginas)  •  413 Visualizações

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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA

ANA CAROLINA COELHO LIMA

BRUNA HELLEN FRANCO

CAMILA BERTACCO AMARO

EVALDO CAVALCANTE CORDEIRO BARBOSA

GIOVANA COLUCCI

PENEIRAMENTO E PIPETA DE ANDREASEN

RELATÓRIO DE LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA A

APUCARANA

2018

ANA CAROLINA COELHO LIMA

BRUNA HELLEN FRANCO

CAMILA BERTACCO AMARO

EVALDO CAVALCANTE CORDEIRO BARBOSA

GIOVANA COLUCCI

 

 

 

PENEIRAMENTO E PIPETA DE ANDREASEN

 

 

Relatório apresentado como requisito para obtenção de nota parcial na disciplina de Laboratório de Engenharia Química A, do curso de Engenharia Química, na Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Campus Apucarana. Docente: Profª.  Drª. Janaina Fernandes Medeiros.

 

 

APUCARANA

2018

RESUMO

A análise granulométrica consiste na determinação dos diferentes diâmetros que constituem uma amostra e no tratamento estatístico de dados obtidos. A escolha da técnica adequada para se efetuar a análise granulométrica de um determinado material depende do tamanho das partículas da amostra em estudo. O peneiramento consiste na separação mecânica de um material em duas ou mais classes, em que divide o sólido em frações homogêneas e obtêm-se partículas de mesmo tamanho. Já o método da pipeta de Andreasen, consiste em medir-se a variação de concentração em determinado nível dentro da dispersão, a intervalos predeterminados de tempo. Afim de realizar uma análise granulométrica de amostras de areia grossa e fina, utilizou-se as técnicas de peneiramento e pipeta de Andreasen. Os resultados apresentam as frações cumulativas de grossos e finos, os diâmetros médios de Sauter e aplicação dos modelos de distribuição de Gates-Gaudin-Schumann (GGS) e Rosin-Rammler-Bennet (RRB), com o intuito de determinar qual modelo melhor se aplica para cada análise.

Palavras-chave: análise granulométrica, peneiramento, pipeta de Andreasen.

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        5

2 METODOLOGIA......................................................................................................................10 

2.1 MATERIAIS        10

2.2 MÉTODOS        11

2.2.1 Peneiramento        11

2.2.2 Pipeta de Andreasen        12

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES        13

4 CONCLUSÃO        26

REFERÊNCIAS        27

ANEXOS        28

ANEXO 1 –         28


1 INTRODUÇÃO

As dimensões de partículas sedimentares encontradas na natureza apresentam alta heterogeneidade, isto é, em uma mesma amostra podem estar presentes partículas da ordem de metros à micrometros de diâmetro. A análise granulométrica consiste na determinação dos diferentes diâmetros que constituem a amostra e no tratamento estatístico dos dados obtidos. Ela é de extrema importância, pois traz informações sobre a proveniência (rochas de origem), transporte (resistência das partículas) e ambientes deposicionais. Na indústria química, utiliza-se a análise para determinar o diâmetro da partícula e verificar se é um valor desejado para determinada operação ou produto final, como empacotamento de leitos e secagem de materiais (DIAS, 2004).

        Existem diversas técnicas de análise granulométrica, que se aplicam a faixas granulométricas bem definidas. A escolha da técnica adequada para se efetuar a análise granulométrica de um determinado material depende do tamanho das partículas da amostra estudada (LIMA e LUZ, 2001).

        O peneiramento consiste na separação mecânica de um material em duas ou mais classes, em que divide o sólido em frações homogêneas e obtêm-se partículas de mesmo tamanho. É um método de separação que considera apenas o tamanho, embora fatores como a forma e densidade das partículas sejam significativos nesse processo. Em geral, as partículas menores, ou finas, atravessam na abertura da peneira e as partículas maiores são retidas, ocupando as peneiras mais altas. Para operações laboratoriais, o material fino compreende a faixa granulométrica de 37 a 10 µm. (VALIRE e WENNEN, 1980).

Figura 1 – Operação de peneiramento[pic 1]

                

                                           Fonte: CREMASCO, 2014.

        Usualmente as dimensões das aberturas de cada peneira são dadas em micrômetros ou em Mesh, que representa o número de aberturas por polegada linear. A razão entre as dimensões das aberturas são   ou  (PERRY, 1984). A figura a seguir apresenta a relação entre Mesh e micrômetro. [pic 2][pic 3]

Figura 2 – Relação entre micrômetro e Mesh

[pic 4]

        

                                   Fonte: CREMASCO, 2014.

        O peneiramento não é adequado em análises granulométricas de partículas menores que 70 mm. Dessa forma, aplica-se o método da pipeta de Andreasen, no qual o procedimento para levantamento da curva granulométrica consiste em medir-se a variação de concentração em determinado nível dentro da dispersão, a intervalos predeterminados de tempo (LIMA e LUZ, 2001).

        A pipeta de Andreasen é uma técnica utilizada em análise granulométrica baseada na lei de Stokes, ou seja, válida para regime de escoamento laminar.  Ela é constituída por um cilindro graduado de 0 a 20 cm, cujo volume varia entre 500 a 600 mL. O cilindro está conectado a um reservatório de 10 mL por meio de uma torneira de duas vias, as quais permitem a ligação do recipiente a um tubo de saída e a um tubo de vidro mergulhado na proveta. É aplicada para partículas menores que 40 µm (LIMA e LUZ, 2001).

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