Para a beleza, há toda uma química

Por trás da beleza, há toda uma química.

Hoje aceitamos e temos uma necessidade cada vez maior com nossa higiene e vaidade. Historicamente isso até era um costume, mas não como ultimamente. Os produtos se tornaram nossos aliados e não se vive mais sem eles.

Há pouco mais de 100 anos, a indústria de cosméticos foi empurrada para a idade da química moderna, pois para desenvolver produtos de uso diário, especialmente no caso de beleza, são aplicados muitos conceitos e processos fundamentais de química.

Os cosméticos – grupo de produtos que agem sobre a percepção da aparência e realçam a atratividade, por exemplo – não são algo novo. Antigamente, as pessoas modificavam sua aparência com produtos que tinham processo de criação bem diferentes de hoje e que traziam malefícios à saúde.

“Alguns desses produtos continham substâncias que podiam intoxicar uma pessoa ou causar graves doenças. Ultimamente a grande preocupação é com a segurança desses produtos. Não somente para as pessoas, mas para o meio ambiente também. Afinal, boa parte desses produtos acaba sendo literalmente lavada e, se não houver controle do processo, vai parar na natureza”, segundo o que especialistas apontam.

Os cosméticos não se dividem apenas entre “natural” e “convencional”. Há diversos tipos como:

- natural: alguns dos ingredientes vêm da natureza (não sintéticos);

- 100% natural: todos os ingredientes vêm da natureza;

- feito com ingredientes orgânicos: ingredientes têm um padrão orgânico, nenhum pesticida foi usado no tratamento dos ingredientes e que os métodos de cultivo enfatizam a conservação;

- orgânico: quase todos os ingredientes têm um padrão “orgânico”;

-100% orgânico: todos os ingredientes têm um padrão “orgânico”;

O primeiro passo para produzir um cosmético – depois da identificação da necessidade de desenvolvimento de um produto – é avaliar as matérias-primas. Existem protocolos para saber qual a concentração máxima que pode ser utilizada de um determinado extrato ou composto, se ele deixa resíduos, se interage com outras substâncias, etc.

Rastreando os produtos fabricados dá a segurança de que, caso algum efeito seja observado, por qualquer motivo, possa fazer sua retirada do mercado e analisá-lo para solução de problema e melhora da qualidade.

Outro ponto é a classificação do produto. Pode ser de dois tipos quanto ao risco à saúde:

- risco 1 (mínimo), voltado para o público adulto;

-risco2 (em potencial), precisam de maior cuidado e controle pois são os produtos destinados à crianças e os chamados produtos cosmocêuticos (são complexos que têm ação cosmética e farmacêutica no mesmo produto) e os dermocosméticos (complexos com ação de tratamento estético);

O mais importante é a presença química que tornou-se cada vez mais presente em nossas vidas adaptando-se as nossas necessidades e aos nosso hábitos, como na criação de cosméticos que envolve uma equipe ampla composta por:

-químicos (que desenvolvem e fazem o controle dos extratos e