Processos para o processamento de produtos químicos
Trabalho acadêmico: Processos para o processamento de produtos químicos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 988743 • 13/9/2014 • Trabalho acadêmico • 8.036 Palavras (33 Páginas) • 407 Visualizações
ligação covalente é um tipo de ligação química entre átomos, caracterizada pelo compartilhamento de um ou mais pares de Elétrons entre átomos, causando uma atração mútua entre eles, que mantêm a molécula resultante unida.
Ligações covalentes normalmente ocorrem entre átomos com eletronegatividades similares e altas (geralmente entre dois não-metais), dos quais remover completamente um elétron requer muita energia.
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A reciclagem química reprocessa plásticos transformando-os em petroquímicos básicos: monômeros ou misturas de hidrocarbonetos que servem como matéria-prima, em refinarias ou centrais petroquímicas, para a obtenção de produtos nobres de elevada qualidade.
O objetivo da reciclagem química é a recuperação dos componentes químicos individuais para serem reutilizados como produtos químicos ou para a produção de novos plásticos.
Essa reciclagem permite tratar mistura de plásticos, reduzindo custos de pré-tratamento, custos de coleta e seleção. Além disso, permite produzir plásticos novos com a mesma qualidade de um polímero original.
Os novos processos de reciclagem química desenvolvidos permitem a reciclagem de misturas de plásticos diferentes, com aceitação de determinado grau de contaminantes (ex.: tintas, papéis etc.)
Existem vários processos de reciclagem química, entre eles:
HIDROGENAÇÃO As cadeias são quebradas mediante o tratamento com hidrogênio e calor, gerando produtos capazes de serem processados em refinarias. )
GASEIFICAÇÃO Os plásticos são aquecidos com ar ou oxigênio, gerando-se gás de síntese contendo monóxido de carbono e hidrogênio.
QUIMÓLISE Consiste na quebra parcial ou total dos plásticos em monômeros na presença de glicol/metanol e água.
PIRÓLISE É a quebra das moléculas pela ação do calor na ausência de oxigênio. Este processo gera frações de hidrocarbonetos capazes de serem processados em refinarias.
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A reciclagem mecânica consiste na conversão dos descartes plásticos pós-industriais ou pós-consumo em grânulos que podem ser reutilizados na produção de outros produtos, como sacos de lixo, solados, pisos, conduítes, mangueiras, componentes de automóveis, fibras, embalagens não-alimentícias e muitos outros.
Essa reciclagem possibilita a obtenção de produtos compostos por um único tipo de plástico, ou produtos a partir de misturas de diferentes plásticos em determinadas proporções. Estima-se que no Brasil sejam reciclados mecanicamente 15% dos resíduos plásticos pós-consumo.
São as seguintes as etapas básicas desta forma de reciclagem:
• Sistema de coleta dos descartes (coleta seletiva, coleta municipal, catadores);
• Separação e triagem dos diferentes tipos de plásticos;
• Limpeza para retirada de sujeiras e restos de conteúdos;
• Revalorização (produção do plástico granulado).
Segue-se o fluxograma das principais etapas para a produção do plástico granulado.
SEPARAÇÃO Separação em uma esteira dos diferentes tipos de plásticos, de acordo com a identificação ou com o aspecto visual. Nesta etapa são separados também rótulos de materiais diferentes, tampas de garrafas e produtos compostos por mais de um tipo de plástico, embalagens metalizadas, grampos, etc. Por ser uma etapa geralmente manual, a eficiência depende diretamente da prática das pessoas que executam esta tarefa. Outro fator determinante da qualidade é a fonte do material a ser separado, sendo que aquele oriundo da coleta seletiva é mais limpo em relação ao material proveniente dos lixões ou aterros.
MOAGEM Após separados os diferentes tipos de plásticos, estes são moídos e fragmentados em pequenas partes.
LAVAGEM Após triturado, o plástico passa por uma etapa de lavagem com água para a retirada dos contaminantes. É necessário que a água de lavagem receba um tratamento para a sua reutilização ou emissão como efluente.
AGLUTINAÇÃO Além de completar a secagem, o material é compactado, reduzindo-se assim o volume que será enviado à extrusora. O atrito dos fragmentos contra a parede do equipamento rotativo provoca elevação da temperatura, levando à formação de uma massa plástica. O aglutinador também é utilizado para incorporação de aditivos - como cargas, pigmentos e lubrificantes.
EXTRUSÃO A extrusora funde e torna a massa plástica homogênea. Na saída da extrusora,
encontra-se o cabeçote, do qual sai um "espaguete" contínuo, que é resfriado com água. Em seguida, o "espaguete" é picotado em um granulador e transformado em pellet (grãos plásticos).
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Geração de Energia a partir do lixo urbano. Uma iniciativa iluminada da Plastivida.
A Reciclagem Energética é hoje uma realidade e uma importante alternativa no gerenciamento do lixo urbano. É a
tecnologia que transforma lixo urbano em energia elétrica e térmica, um processo amplamente utilizado no exterior e que aproveita o alto poder calorífico contido nos plásticos para uso como combustível.
Países que adotam esse processo, além de criar novas matrizes energéticas, conseguem reduzir substancialmente o volume de seus resíduos, um benefício incalculável para cidades com problemas de espaço para a destinação do lixo urbano.
Embora a Reciclagem Energética ainda não exista no Brasil, a Plastivida entende que essa é uma alternativa ambientalmente correta, economicamente viável e socialmente recomendável.
• soluciona o problema dos lixões e aterros sanitários que já não são capazes de atender às necessidades dos centros urbanos;
• é a solução para a destinação final de lixo urbano não reciclável recomendado pelo IPCC/ONU;
• reduz a emissão de gases dos aterros sanitários;
• ajuda a preservar os leitos dos rios;
• possiblita a recuperação energética dos materiais plásticos;
• tecnologia que pode ser implantada próxima aos centros urbanos, reduzindo os custos de coleta e transporte
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