Química Inorgânica Descritiva
Por: Ingrid Souza • 10/5/2017 • Relatório de pesquisa • 1.217 Palavras (5 Páginas) • 282 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ – UESC
Departamento de Ciências Exatas e Tecnológicas
CET 038 – Química Inorgânica Descritiva
Licenciatura em Química
Anagéssica Santana Bispo
Ingrid Souza
Luhyris Nascimento
Relatório 01: Síntese do Oxalato
Ilhéus – BA
Maio/2017
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ – UESC
Departamento de Ciências Exatas e Tecnológicas
CET 038 – Química Inorgânica Descritiva
Licenciatura em Química
Relatório 01: Síntese do Oxalato
Relatório apresentado ao professor Rodrigo Luis como cumprimento das exigências da disciplina Química Inorgânica Descritiva do curso de Licenciatura em Química.
Ilhéus – BA
Maio/2017
1. INTRODUÇÃO
Sínteses Químicas são responsáveis pela síntese de novas substâncias. Tais sínteses podem ser divididas em duas grandes classes: síntese de compostos orgânicos baseados na química do carbono; e síntese de compostos inorgânicos, baseados na química dos demais elementos e, juntamente, com alguns compostos do carbono.
Ambas as formas de síntese são verificadas na natureza. A síntese inorgânica pode ser observada em processos da atividade vulcânica, por exemplo. Já processos metabólicos tais como a respiração celular, são resultados de uma longa série de reações de síntese orgânica.
Muitos processos tanto orgânicos quanto inorgânicos, que não ocorrem espontaneamente na natureza, podem ser realizados em laboratório pelo homem. Este ramo da ciência, intimamente ligado à química, é chamado então de Química Sintética.
Normalmente em síntese, a ideia geral consiste em, a partir de compostos de estrutura química mais simples, gerar os compostos de maior complexidade. Porém este fato não é necessariamente sempre verdadeiro. Muitas vezes compostos são reagidos simplesmente para alterar sua estrutura de maneira pontual, não aumentando então a complexidade da substância. Outro papel fundamental da química sintética é a obtenção, por vias artificiais, de substâncias presentes na natureza que, muitas vezes, são de difícil extração ou ainda inviáveis do ponto de vista econômico, um exemplo típico é a essência de baunilha ou vanilina.
Os métodos de síntese em química inorgânica podem ser classificados em parte de acordo com a solubilidade e a volatilidade dos reagentes empregados. Reagentes solúveis em um determinado solvente de interesse são tratados como nos experimentos de química orgânica.
Reações sensíveis ao oxigênio são feitas sob atmosfera inerte (Linhas de Schlenk e/ou aparelhos do tipo “Glove-box”). Compostos com baixo ponto de fusão podem ser liquefeitos ou vaporizados a baixa pressão enquanto reações no estado sólido podem ser feitas a altas temperaturas. No experimento de hoje utilizaremos a química em solução, sendo água o solvente.
O processo de dissolução de um composto, assim como todos os processos físicos e químicos depende de dois fatores, um deles é a energia que determina se o processo de disssolução é exotérmico ou endotérmico. O segundo fator é a tendência inerente paar a desordem que se observa em todos os processos naturais. Asolubilidade é uma medida de quantidade de soluto, que a dada temperatura, se dissove em um determinado solvente.
Em geral, é o produto de solubilidade de um composto é o produto das concentrações molares dos constituíntes elevados aos respectivos coeficietes estequiométricos na equação ou equilíbrio.
OBJETIVO
Síntese do oxalato de bário (BaC2O4) partindo de um sal pouco solúvel - o carbonato de bário (BaCO3) - através de reações químicas consecutivas.
MATERIAIS E REAGENTES
Materiais
Tabela 1: materiais utilizados.
Béquer (25 mL) | Chapa aquecedora |
Placa de aquecimento | Papel filtro |
Pipetas volumétricas graduadas (10 mL) | Balança analítica |
Barra magnética | Funil |
Reagentes
Tabela 2: reagentes utilizados.
BaCO3(s) | HCl 6,0 mol L-1 |
(NH4)2C2O4(aq) saturado | NH4OH 6,0 mol L-1 |
AgNO3(aq) 0,1 mol L-1 CH4N2O(s) | Indicador vermelho de metila |
PROCEDIMENTO
Em um vidro de relógio pesou-se 101,9 mg de carbonato de bário, transferiu-se para um béquer de 25ml. Após a transferência adicionou-se 2ml de água ao carbonato de Bário. Colocou-se a mistura sob agitação magnética e aquecimento moderado. Foram adicionadas 3 gotas de uma solução de 6 mol L-¹ de ácido clorídrico até a dissolução completa do sólido.
Com a dissolução do sólido concluída, diluiu-se a solução para o volume de 10ml acrescentando 8ml de água destilada e foi adicionada 2 gotas de uma solução de vermelho de metila. Uma cor vermelha foi observada que nos levou a conclusão que o meio estava ácido.
Adicionou-se então, 6 ml de uma solução saturada de oxalato de amônio e 4,0052g de uréia, foi observado a partir daí que a solução esbranqueceu. Permaneceu sobre aquecimento brando até se notar a mudança do tom vermelho para o amarelo, o que de acordo com a teoria seria o correto, porém não houve essa mudança de cor. A solução ficou em um tom rosado. Foi adicionada água afim de compensar as perdas que obtivemos por evaporação.
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