Questões Ciências dos Materiais
Por: Caio Penning • 29/5/2017 • Trabalho acadêmico • 1.123 Palavras (5 Páginas) • 290 Visualizações
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- Etimologicamente, a palavra polímero tem origem na fusão de duas palavras gregas, poly (de significado “muitos”) e meros (de significado “partes”). É uma macromolécula formada pela união de substâncias simples, chamadas monômeros
- Macromolécula formada pela união de substâncias simples, chamadas monômeros.
- A principal matéria prima dos polímeros é o petróleo.
- Polímeros naturais: são aqueles presentes nos organismos animais e vegetais e que já são usados há milhares de anos pelo ser humano. Exemplos: amido, o glicogênio e a celulose.
- Polímeros sintéticos: Eles começaram a ser produzidos em laboratório a fim de imitar os polímeros naturais. Exemplo: Pet, PVP, Náilon, Teflon, etc.
- As principais vantagens são a redução do peso, redução do custo, melhoria nas propriedades de resistência química.
- Polímeros de adição são aqueles formados por meio da quebra de ligações dos alcenos, por reações de adição. São exemplos de polímeros de adição: politetrafluoretileno (teflon); policianeto de vinila (poliacrilonitrila); poliacetato devinila (PVA), polieritreno (borracha sintética), etc.
- Os polímeros de condensação, também conhecidos como polímeros de eliminação, são formados pela reação entre monômeros (que podem ser iguais ou diferentes), com a eliminação de moléculas pequenas. Normalmente, as moléculas liberadas são de água, mas também podem ser de outros compostos de estruturas simples, como o HCl.
- Termoplásticos, Termorrígidos e Elastómeros.
- Composto insaturado (mais raramente, em insaturação) é um composto químico que contém ligações pi carbono-carbono tais como um alqueno ou um alquino e seus derivados.
- Composto saturado estas ligações pi são removidas pela adição de hidrogênio e não existem mais ligações múltiplas.
- As relações intermoleculares inibem o movimento relativo das cadeias. Ligações químicas primárias (covalentes) são responsáveis pelas ligações cruzadas entre cadeias, as quais só são rompidas com a introdução de elevadas quantidades de energia que usualmente levam também ao rompimento das ligações constituidoras das cadeias poliméricas (com a conseqüente degradação - queima - do polímero). Quando uma ligação dupla é desfeita, há a formação de elétrons livres (radicais livres) associados aos átomos de carbono que podem ser usados na formação de novas ligações com outras moléculas dos reagentes (monômeros), levando assim à produção de cadeias polimérica. Ligações duplas entre átomos de carbono são bifuncionais, já que quando abertas, permitem a ligação com dois outros átomos. Quanto maior a magnitude das ligações entre cadeias, maior será a quantidade de energia necessária a permitir que as cadeias se tornem livres para efetuar as transições. Dessa forma, polímeros que apresentam ligações mais fortes entre cadeias, possuem temperaturas de transição vítrea maiores. Quanto menor a energia necessária para rotação de ligações, maior facilidade as cadeias apresentarão de se desentrelaçar e mover umas em relação às outras.Mero é a menor representação de um polímero. A composição de um polímero pode apresentar apenas um único tipo de mero é um homopolímero.
- Cadeias lineares, ramificadas e com ligações cruzadas.
- Quando a cadeia é homogênea, diz-se que o polímero é um homopolímero Quando a cadeia seja heterogênea, o polímero é designado copolímero.
- Em virtude de possuir cadeias muito grandes, os polímeros possuem massa molecular altas (>10.0 g/mol). Há uma tendência de que quando se aumenta a massa molar de um polímero, suas propriedades também aumentam até um determinado patamar, onde ocorre uma estabilidade das propriedades. Com o aumento da massa molecular, aumentam também a temperatura de amolecimento, o fluxo do fundido, a viscosidade e a resistência a tração e ao impacto.
- Cadeia carbônica e heterogenia. Cadeia homogênea: são aquelas que não possuem nenhum heteroátomo entre os carbonos, ou seja, essas cadeias são constituídas somente por carbonos. Cadeia heterogênea: nesse caso há algum heteroátomo entre os carbonos, que normalmente são o oxigênio (O), o nitrogênio (N), o fósforo (P) e o enxofre (S).
- Os polímeros nunca são 100% cristalinos. Eles são parcialmente cristalinos. Uma parte de uma cadeia pode ser incluída num arranjo cristalino e outra parte pode ser amorfa.
- Polímeros Amorfos- Tem apenas temperatura de transição vítrea –Tg. Polímeros Cristalinos – estrutura totalmente organizada e apresentam apenas temperatura de fusão.
- O grau de cristalinidade de um polímero depende da taxa de resfriamento durante a solidificação bem como da configuração da cadeia.
- Resistência à tração e o alongamento na ruptura podem ser correlacionados quantitativamente com a estrutura do polímero. Materiais com grande teor de ligações cruzadas, como os utilizados nas espumas rígidas, são fortes e duros, porém quebradiços, e os elastômeros e as espumas flexíveis tem alongamento na ruptura muito maior. Na curva de tensão/deformação, o material exibe perfeita elasticidade, representa a reorganização e alinhamento das cadeias macromoleculares longas e flexíveis.
- Metais: Condutores elétricos e de calor, fortes, deformáveis e muito usados em aplicações estruturais.
Polímeros: feitos de carbono, hidrogênio e materiais não metálicos, em geral apresentam moléculas grandes, baixa densidade e muito flexíveis.
- O aumento da temperatura causa aumento do volume específico devido à expansão térmica das cadeias. Ressalta-se a Temperatura de Transição Vítrea (Polímero amorfo rígido torna-se flexível e elástico ao ser aquecido), Temperatura de Fusão Cristalina (Estrutura cristalina se desmancha e se torna amorfa) e Temperatura de Cristalização(Material torna -se gradativamente mais viscoso, até passar a se comportar como uma borracha).
- A viscoelásticidade é a denominação do comportamento sob tensão pequenas de sólidos semi-cristalinos que estão submetidos a temperaturas intermediárias á temperatura de transição vítrea e a temperatura de fusão. Esse comportamento é caracterizado pelas borrachas. Quando tensões são aplicadas, a deformação elástica é instantânea, o que significa que a deformação total ocorre no instante em que a tensão é aplicada ou aliviada, isto é, a deformação é independente do tempo. Após o alívio da tensão externa, a deformação é totalmente recuperada.
- São feitos: desenovelamento; dobramento e alinhamento parcial e alongamento das cadeias na direção da força.
- Reforçamento por adição de fibras, que é muito utilizado comercialmente para melhorar o desempenho mecânico de polímeros.
- O comportamento mecânico dos materiais é caracterizado pela resposta que estes apresentam quando submetidos à tensão ou deformação. Para os polímeros, a tensão e a deformação não são relacionadas através de simples constantes de proporcionalidade, como o módulo de elasticidade. As respostas dos polímeros às solicitações mecânicas são acentuadamente dependentes de fatores estruturais e de variáveis externas.
- Limite de resistência à tração, pois as molécula se tornam maiores.
- Considerando-se um mesmo polímero, à medida que o grau de cristalinidade aumenta, o módulo elástico, a resistência ao escoamento e a dureza também aumentam. Esse efeito pode ser observado ao se comparar as propriedades mecânicas do polietileno de alta densidade PEAD e o polietileno de baixa densidade que tem graus de cristalinidade diferentes. O efeito do grau de cristalinidade atua da mesma forma que os emaranhamentos (“entanglements” das moléculas), ou seja, os mesmos são pontos que restringem a movimentação molecular.Variações que se observam com a temperatura:
Diminuição do módulo de elasticidade
Diminuição da tensão de rotura e cedência
Aumento do alongamento à rotura (deformação à rotura)
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