Quimica industrial história
Por: giselly2595 • 7/6/2015 • Trabalho acadêmico • 2.407 Palavras (10 Páginas) • 362 Visualizações
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HISTÓRIA DO CURSO DE
QUÍMICA INDUSTRIAL NO BRASIL
Anápolis, Abril
2014
Giselly Scari de Souza
Química Industrial
Universidade Estadual de Goiás
HISTÓRIA DO CURSO DE QUÍMICA INDUSTRIAL NO BRASIL
Trabalho apresentado para a Professora Carolina Maria Goetz, da disciplina Introdução a Química Industrial, como requisito de aprovação na matéria.
ANÁPOLIS
2014
Sumário
- INTRODUÇÃO --------------------------------------------------------------------------- 1
- HISTÓRIA DA QUÍMICA--------------------------------------------------------------- 2
- A QUÍMICA NO BRASIL -------------------------------------------------------------- 2
- CONCLUSÃO ---------------------------------------------------------------------------- 6
- BIBLIOGRAFIA -------------------------------------------------------------------------- 7
- Introdução
A Química, na verdade, é tudo que existe e se vê e o que não se vê também. Ela está inserida no nosso dia-a-dia, todos nós vivemos pela química e da química. Mundialmente, carrega sobre si uma grande responsabilidade, pois dela sai parte das soluções dos problemas enfrentados por todos. O profissional Químico aplicador da química, também carrega grande parte desta responsabilidade.
O ensino da Química, hoje no Brasil, se deve a grandes fatos históricos, por muitos não conhecidos. Desde a sua descoberta, a Química já era utilizada pelos nativos (mesmo sem saber).
Neste trabalho, abordaremos a história de tal Ciência, sua fundamentação no Brasil e os cursos oferecidos para formação de um bom profissional.
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- História da Química
A química é uma ciência que estuda as modificações e características dos elementos que encontramos na natureza. Esta importante ciência, através de técnicas específicas, desenvolve processos para transformação de matéria prima em um produto final.
As transformações químicas sempre fascinaram a sociedade, desde os primórdios. A descoberta do fogo, por exemplo, abriu grande caminho para civilização, tendo sido a combustão uma das primeiras reações químicas utilizadas pelo ser humano. Com o domínio do fogo, nós humanos desenvolvemos processos que ajudariam a melhorar a vida no planeta: metalurgia, cozinhar, transformação de couro em vestuário, obtenção de corantes, dentre outros [1]. Essas técnicas e outras técnicas somaram conhecimento para diversos estudiosos na época, dando origem a Alquimia.
Ao longo da Idade Média, a Alquimia alcançou grande status sendo respeitada por todos. Era vista como uma religião tinha seus dogmas, e para aceitação de uma teoria, deveria fazer uso da experimentação sistemática. Com o Renascimento, século XVI, surgiu a ciência experimental moderna. Muitos estudiosos contribuíram para o processo, porém, a química só se constituiu como disciplina científica no século XVIII, num processo que culminaria com a obra de Lavoisier.
- A Química no Brasil
Na corrida Colonial, a descoberta e a exploração de novas terras (séc. XV) trouxe ao Continente Europeu uma enorme quantidade de novidades jamais vistas. Essas novidades desfizeram as teorias já prontas, e trouxeram dúvidas inerentes á busca do conhecimento científico. Para os europeus, entre os séculos XVI a XVIII, foi-se considerado um fenômeno histórico de dimensões extraordinárias.
Em Portugal, no período dos descobrimentos, Alquimia não floresceu. Devido à grande quantidade de ouro e outros bens de valor que levaram para o Reino, deu-se como conseqüência a desestimulação da Alquimia, que tinha como objetivo, na época, encontrar a pedra filosofal ¹.
Na carta de Pero Vaz de Caminha (1500), considerada “Certidão do Brasil, foram descritos, além da naturalidade das índias e de suas pinturas, alguns ouriços que os índios levaram aos portugueses.
“Alguns traziam uns ouriços verdes, de árvores, que na cor queriam parecer de castanheiras, embora fossem muito mais pequenos. E estavam cheios de uns grãos vermelhos, pequeninos que, esmagando-se entre os dedos, se desfaziam na tinta muito vermelha de que andavam tingidos. E quanto mais se molhavam, tanto mais vermelhos ficavam.” – Fragmento da Carta de Pero Vaz Caminha, em 1500.
Esses ouriços verdes era o urucu (vermelho). A tintura era feita com o corante extraído se suas sementes. Essa extração era feita com óleo de andiroba. As seivas, do fruto do jeniapapo, também usadas pelos indígenas, reagiam com as proteínas da pele e produziam a coloração preta. O principal produto de maior valor foi o pau-brasil, o seu corante era usado tanto para tingir roupas, como para tinta de escrever.
A carta de Pero Vaz foi a primeira descrição química do Brasil, mostrando o domínio dos processos de extração de corantes naturais e do tingimento corporal que tinham os habitantes da Terra de Santa Cruz, logo depois chamada Brasil.[pic 3][pic 4]
No século XVII, a extração do pau-brasil foi substituída pela produção do açúcar a partir da cana-de-açúcar. Agora, se exigia um nível técnico para realizar a atividade. E começou a ser usada a química de produtos naturais, orgânicos ou de origem mineral no período colonial. Mas, suas técnicas se tornaram insignificantes para o avanço da química, pois se perdurou inalterada durante séculos.
Alguns anos depois, do descobrimento, muitos cientistas estrangeiros vieram para coletar amostras de algumas plantas medicinais, que enriqueceram as farmacopéias européias. E várias obras foram realizadas, através das excursões realizadas no Brasil.
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