Química do Solo
Resenha: Química do Solo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Jessica_Fsg • 25/11/2014 • Resenha • 694 Palavras (3 Páginas) • 240 Visualizações
Em uma cidade populosa, a industrialização era o princípio de todos. O mistério daquele povoado eram transformações que aconteciam; e o pior é que ninguém descobria. Essas tais ‘coisas’ inexplicáveis causavam danos em edifícios e outras estruturas expostas ao ar, florestas, águas e até a saúde humana. Tudo tinha um impacto negativo, mas ninguém sabia o motivo.
Depois de muito estudo, os cientistas concluíram que tudo isso não passava de transformações da Chuva Ácida.
Leituras de pH na água de gotas de chuva e em gotículas de nevoeiro, têm chegado a esse resultado. As emissões de dióxido de enxofre e de óxidos de azoto têm sido a causa dessa acidificação, cujo esse gás seja muito forte.
Toda chuva com pH abaixo de 5,5 foi considerada ácida. Embora quimicamente, chuva ácida não seria uma expressão adequada, porque para a Química toda chuva é ácida devido à presença do ácido carbônico (H2CO3).
O problema da precipitação ácida dez daquela época era causado com o aumento da população, centrais termoelétricas, as indústrias e os veículos de transporte motorizado. O uso de altas chaminés industriais para dispensar os gases emitidos contribuía para aumentar as áreas afetadas.
Os gases que eram libertados podem ser transportados na circulação atmosférica por milhares de quilômetros antes de reagirem com gotículas de água, por isso se originava então os compostos que acidificam a precipitação.
Esses impactos sobre a água doce e o solo, matavam plânctons, insetos, peixes e anfíbios. Baixos níveis de pH e a perda de populações de peixes em lagos revelavam uma forte relação tóxica.Com o pH inferior a 4,5 praticamente nenhum peixe sobrevivia, enquanto o nível igual ou superior à 6,0 promovem populações saudáveis.
Por exemplo, a presença de elevada acidez na água (pH<5) inibe a produção das enzimas que permitem que as larvas da maior parte de peixes de água doce, incluindo a maioria da espécie de truta, escapem de suas ovas.
Outro efeito da redução do pH é a mobilização nos sedimentos do fundo dos lagos e rios e nos solos de metais pesados como o alumínio, o ferro, o magnésio, o cádmio e o manganês. Em meio aquático, a presença de sais de alumínio em solução faz com que alguns peixes produzam muco em excesso ao redor de suas guelras, prejudicando a respiração.
Os lagos são particularmente afectados por receberem e concentrarem a acidez proveniente do escorrimento através de solos acidificados pela precipitação e por concentrarem parte importante da carga dos iões solubilizados.
Nos solos, a alteração do pH altera as suas propriedades biológicas e químicas, levando a alterações na solubilidade de diversos compostos e a alterações na microbiologia do solo, já que alguns microorganismos são incapazes de tolerar as alterações resultantes. Os enzimas desses microorganismos são desnaturados, perdendo a sua funcionalidade. Os iões hidrónio também levam à mobilização toxinas e à solubilização e consequente perda de nutrientes e micronutrientes essenciais à vida vegetal e ao equilíbrio trófico dos solos. Um dos caminhos para a solubilização é o seguintes:
2H+ (aq) + Mg2+ (argilas) ⇌ 2H+ (argilas) + Mg2+(aq)
A química dos solos sofre profundas modificações
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