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REAÇÃO QUÍMICA DE OBTENÇÃO DO NaCl

Por:   •  30/8/2018  •  Trabalho acadêmico  •  3.456 Palavras (14 Páginas)  •  352 Visualizações

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[pic 1]UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL

                        CURSO ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA

BRUNA MAYRA CARVALHO RGM: 38465

DANIARA DIAS INASTOQUE RGM: 38467

    JUSLÂNE DA SILVA MIRANDA RGM: 38475

  JÉSSICA JAQUES DE SOUZA RGM:38472

MARINA CHAGAS DA SILVA RGM:38482

RELATÓRIO AULA PRÁTICA DE QUÍMICA GERAL EXPERIMENTAL:

REAÇÃO QUÍMICA DE OBTENÇÃO DO NaCl

DOURADOS- MS

2018

Introdução

  O presente relatório refere-se às atividades realizadas na 3º prática de química geral experimental. Tais atividades estão relacionada à reação química de obtenção do NaCl.

   O cloreto de sódio, conhecido de forma cientifica ou sal de cozinha conhecido na forma popular, que nada mais é um sal inorgânico, no qual a reação química que ocorre entre eles é uma reação de base e ácido em que recebe o nome de neutralização. O elemento Na (sódio) é um metal pertencente à família 1 no 3º período e é o decimo primeiro elemento da tabela. O elemento Cl (cloro) é um ametal pertencente à família 17 no 3º período e é o décimo sétimo elemento da tabela periódica, juntos eles formam o cloreto de sódio (NaCl) que tem a massa molar igual a 58.436 g/mol.

   O termo "sal" na química diz respeito aos compostos capazes de se dissociarem na água liberando íons, mesmo que em pequena porcentagem, dos quais pelo menos um cátion é diferente de H3O+ e pelo menos um ânion é diferente de OH-. Com base nesta definição, o cloreto de sódio é um sal. Contudo, o sal de cozinha não é um "sal", pois o sal de cozinha não é constituído apenas por cloreto de sódio, mas também, segundo a lei brasileira, deve ter um teor igual ou superior a 40 miligramas até o limite máximo de 100 miligramas de iodo por quilograma de cloreto de sódio. (CHEMELLO, 2005)

   A reação de formação do cloreto de sódio é exotérmica, ou seja, libera energia durante a reação. Isto nos permite inferir que a energia dos produtos é menor que a dos reagentes e, mesmo havendo uma maior organização (menor entropia), a reação se dá de forma espontânea devido ao processo ser relativamente muito exotérmico. (CHEMELLO, 2005)

   Os sais podem ser definidos como compostos que contêm pelo menos um cátion da base e um ânion de um ácido. Essa definição pode ser verificada na reação acima onde, o cátion Na+ da base reagiu com o ânion Cl - do ácido para formar o sal cloreto de sódio (NaCl). (SOUZA, 2018)

  Há uma variedade de sal, dentre eles, podemos citar 4 tipos de sal importantes para o uso do dia a dia:

  Sal de cozinha - O sal de cozinha pode ser iodado ou não iodado. O iodo foi adicionado ao sal pela primeira vez em meados de 1920 para combater uma epidemia de hipertiroidismo, um crescimento da glândula tireóide causado por irregularidades hormonais devido à falta de iodo. Crianças que não consomem a quantidade necessária de iodo também podem sofrer uma redução do crescimento físico e mental. Poucas pessoas sofrem de deficiência de iodo na América do Norte, embora isso ainda seja um problema ao redor do mundo. Em algumas áreas, fluoreto e ácido fólico também costumam ser adicionados ao sal. O sal de cozinha é o mais usado. Ele é processado para remover impurezas e contém antiaglutinantes, como o fosfato de cálcio. Como tem uma textura fina, o sal de cozinha é fácil de medir e se mistura de maneira homogênea. (ADITIVOS E INGREDIENTES, 2011)  

  Sal marinho - O sal marinho geralmente é mais caro do que o sal de cozinha devido ao modo como é colhido. O “fleur de sel” (“flor de sal”, em francês), por exemplo, é raspado manualmente da superfície de lagos de evaporação. Alguns sais marinhos não são tão processados quanto o sal de cozinha, mantendo, assim, os microminerais que geralmente são removidos durante o processo de refinação. O sal marinho pode ser grosso, fino ou em flocos. Pode ser branco, rosa, preto, cinza ou de uma combinação de cores, dependendo do lugar de onde vem e dos minerais contidos nele. (ADITIVOS E INGREDIENTES, 2011)

Sal kosher - O sal kosher é usado para preparar carnes kosher, já que remove o sangue rapidamente. Muitos chefes de cozinha preferem usar este sal. Sua textura grossa facilita na hora de usá-lo e salpicá-lo sobre a comida durante ou depois do preparo. No entanto, ele não dissolve tão rápido quanto o sal de cozinha, então é melhor usar um sal mais fino quando fizer assados. Quando você substitui o sal kosher por sal de cozinha em uma receita, geralmente é necessário usar o dobro da quantidade de sal porque os cristais de sal kosher são maiores e ocupam mais espaço. O sal kosher não é iodado. Alguns afirmam que isso o faz ser melhor para cozinhar: o iodo deixa o sal de cozinha com um leve gosto de metal. Como geralmente podemos conseguir iodo de muitas outras fontes além do sal que usamos para cozinhar, usar um sal não iodado não é preocupante.  (ADITIVOS E INGREDIENTES, 2011)

 Sal de rocha - O sal de rocha é um sal grosso não refinado que geralmente contém impurezas não comestíveis. Mas ele tem um uso na culinária. Receitas de sorvetes caseiros costumam orientar que sal de rocha deve ser espalhado sobre o gelo ao redor do cilindro com a mistura de sorvete. O sal faz o gelo derreter mais rápido e a mistura de sal e água resultante congela a uma temperatura mais baixa do que se o gelo estivesse sozinho. Isso faz o sorvete congelar mais rápido. O sal de rocha também é espalhado sobre estradas e calçadas congeladas para derreter o gelo. (ADITIVOS E INGREDIENTES, 2011).

O Bicarbonato de sódio - NaHCO3 - também é conhecido como carbonato de monossódio. Do ponto de vista químico é definido como um sal de sódio do ácido carbônico. O bicarbonato de sódio que encontramos comumente para venda é indicado como adequado para o uso alimentar. A indústria o utiliza como um aditivo na preparação de alimentos embalados. A presença dele nos alimentos é identificável na embalagem devido à sigla E500. (FLORIOS, 2014)

   Para a realização do procedimento experimental do cloreto de sódio, houve a necessidade de alguns materiais não apresentados anteriormente:

 Cápsula de Porcelana - Sendo um recipiente raso e de superfície relativamente grande, presta-se para evaporação de soluções. Pode ser aquecida, por exemplo, em banho-maria, para garantir que a evaporação se processe de maneira controlada. (BEATRIZ,2012)

  Tripé e Tela de Amianto - São usados juntamente com o bico de Bunsen e se destinam a suportar o recipiente que contém o sistema a ser aquecido. A camada de amianto da tela permite a distribuição uniforme do calor da chama na superfície inferior do recipiente (geralmente béquer ou erlenmeyer), evitando variações bruscas de temperatura que ocorreriam se fosse usado aquecimento direto. (BEATRIZ,2012)

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