Reatividade dos Metais

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Reatividade dos Metais

Líquidos podem atacar metais?

Brasília - DF, Maio de 2014

Reatividade dos Metais

Líquidos podem atacar metais?

Relatório apresentado em cumprimento

das exigências da disciplina Química Aplicada

 do curso de Engenharia Civil, 4° semestre.

Orientador: Luís Felipe

Brasília - DF, Maio de 2014

Objetivo

O experimento tem como objetivo avaliar as reações de metais, no nosso caso, papel alumínio e esponja de palha de aço, em contato com diferentes tipos de líquidos, a fim de saber como os metais vão se comportar submersos nos líquidos no decorrer de 20 minutos e observar o que aconteceu com os metais, em relação ao aspecto macroscópico, ao término do tempo determinado.

Existindo algum tipo de reação, é de objetivo da experiência aprender o que ocorre com o metal e o porque de haver reação.

Introdução

        Cada tipo de metal possui um tipo de reatividade química, onde alguns metais são mais reativos do que outros. Metais menos nobres são mais reativos, pois possuem maior capacidade de doar elétrons às substâncias escolhidas.

        Primeiramente, para que haja qualquer reação é necessário que algumas condições sejam satisfeitas, uma delas é a afinidade química entre o metal e o líquido no sentido de interagir um com o outro, isto é, se um dos componentes tem a tendência de ganhar elétrons e o outro de perder elétrons, possibilitando que novas substâncias sejam formadas.

Materiais e Reagentes

• 8 copos descartáveis de 50 ml
• Bastão de vidro
• 1 esponja de palha de aço dividida em 4 pedaços
• Papel alumínio
• Água destilada
• Solução de sacarose 0,5 mol/L
• Solução de hidróxido de sódio 0,5 mol/L
• Solução de sulfato de cobre 0,5 mol/L

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Materiais e reagentes utilizados já em meio ao procedimento experimental. Foto tirada em laboratório, com cerca de 10 minutos após os metais serem mergulhados nos copos com os líquidos. Alguns deles já havendo reatividade.

Procedimento Experimental

        Os copinhos descartáveis foram marcados com os seguintes rótulos: 1a, 1b, 2a, 2b, 3a, 3b, 4a e 4b, para podermos diferenciá-los e identificá-los.

Nos copinhos que foram marcados com o número 1 foi adicionado água destilada, preenchendo-o até a metade. Nos copinhos com o número 2, foi colocado solução de sacarose, nos copinhos numerados em 3, foi colocado solução de hidróxido de sódio e nos copinhos com o número 4, foi colocado solução de sulfato de cobre, ambos preenchendo, também, 50% do copo de 50 ml.

        Nos recipientes que foram marcados com a letra “a”, no caso 4 copinhos, um pedaço da esponja de palha de aço foi mergulhada, com a ajuda do bastão de vidro, em cada um deles. Lembrando sempre de secar o bastão de vidro, na hora de mergulhar a palha de aço nos líquidos diferentes para não haver deturpação nos resultados do experimento. Nos copinhos restante, rotulados com a letra “b”, foram submergidos pequenos pedaços de papel alumínio, um em cada um dos 4 copos.

        Iniciamos a cronometragem dos 20 minutos antes determinado pelo professor.

        Antes do procedimento experimental, observamos algumas características dos metais, para podermos ver as possíveis mudanças de aspecto ao final de 20 minutos:

        Esponja de palha de aço: brilhosa, resistente e áspera.
        Papel alumínio: brilhosa de um lado, fosca de outro.

Com 10 minutos passados, observamos, macroscopicamente, cada um dos pequenos recipientes:

1a – o líquido ganhou tonalidade amarelada, dando a impressão de estar sujo, e nenhuma alteração foi identificada na palha de aço.
        1b – nenhuma mudança observada.
        2a – algum tipo de gás era expelido do recipiente, mas nenhuma alteração no aspecto físico dos elementos.
        2b – nenhuma alteração vista.
        3a – ainda estava como há 10 minutos antes.
        3b – o papel alumínio contido no recipiente foi completamente desfeito pelo líquido, que perdeu sua transparência ficando branco, e borbulhava calmamente, como se estivesse prestes a ferver.
        

4a – a esponja de palha de aço ganhou uma coloração avermelhada, e o liquido estava mais translúcido, como se a esponja estivesse sugando a coloração do líquido, que era azul, e não vermelho (coloração adquirida pela palha).
        4b – nenhuma mudança aparente.

Passado os 20 minutos, removemos os líquidos dos copos descartáveis, para podermos analisar a novas características dos metais:

1a – a esponja de palha de aço perdeu o brilho. Se tornou escura e opaca.
        1b – nenhuma mudança foi observada no papel alumínio.
        2a – nada ocorreu com a palha de aço contida nesse recipiente.
        2b – o papel alumínio continua como antes.
        3a – nada aconteceu com a esponja de aço.
        3b – o papel alumínio deteriorou-se.
        4a – esponja de aço ficou mole, parecendo-se com linha de lã, com a cor vermelha.
        4b – papel alumínio aparentemente normal.