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Relatório - Medidas de Volume

Por:   •  17/5/2016  •  Relatório de pesquisa  •  968 Palavras (4 Páginas)  •  800 Visualizações

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  1. INTRODUÇÃO

        Todas as medidas de uma propriedade física ou química estão envoltas por uma incerteza: o erro – desvio ou imprecisão de medida. Pode ser ele; aleatório, absoluto e também o desvio padrão. A isso, deve-se o fato dos resultados medidos serem expressos de tal modo que se possa avaliar a precisão com que foram realizados (ou calculados).

        O erro relativo é produto das variações nas medições que não seguem uma analogia fixa, mas que podem ser analisadas estatisticamente pelo cálculo de sua dispersão. Por outro lado, o erro absoluto é a diferença entre o valor exato de um número e o seu valor aproximado. Por fim, o desvio padrão é a medida mais comum da dispersão estatística, pois mostra o quanto de variação ou "dispersão" existe em relação à média (ou valor esperado).

        Saber observar a exatidão dos instrumentos volumétricos, obter medidas de volumes precisos e aprender a manipular corretamente as vidrarias (tirar a leitura das vidraças graduadas) para a determinação de volumes, são essenciais à utilização de tipos de medidas para a efetuação de análises e para a obtenção de resultados com exatidão.

[pic 1]

Leia sempre pela parte inferior do menisco

[pic 2]

     

        Nos instrumentos de medida utilizados, também podem ocorrer erros devido à variação de temperatura, calibração imperfeita do aparelho e erros na leitura do volume feito pelos operadores.

        Esta experiência teve como objetivo utilizar aparelhos volumétricos graduados e expressar corretamente as medidas de volumes, utilizando algarismos significativos.

2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

2.1 Materiais

- Tubos de ensaio

- Balança Semi-Analítica

- Pipeta Volumétrica

- Bureta

- Proveta

- Pipeta de Pasteur

- Pera de Sucção

2.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

        Para determinar o volume da cada amostra foram utilizadas uma proveta, uma bureta e uma pipeta volumétrica. Inicialmente nove tubos de ensaio foram pesados em uma balança semi-analítica, obtendo assim as massas dos tubos de ensaio vazios. Após, foram medidos, em triplicata, 10,00 mL de água em uma proveta e colocados em três tubos de ensaio. O processo foi repetido utilizando uma bureta e uma pipeta volumétrica.

        Os nove tubos de ensaio, contendo água, foram pesados em uma balança semi-analítica, obtendo assim as massas dos tubos de ensaio e água.

        Todos os procedimentos foram realizados em triplicata e cada análise realizada por um operador diferente a fim de obter resultados variados.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

        Para calcular a massa de água referente ao volume aferido utilizando cada instrumento, foi necessário pesar os tubos de ensaio em dois momentos: enquanto estavam vazios, para obter a massa referente ao tubo, e depois disso, contendo a água. A massa de água medida por cada instrumento foi obtida pela subtração da massa do tubo em relação à massa do tubo mais a água. Os resultados obtidos se encontram na tabela 01.

Tabela 01. Tabela contendo os valores das massas das amostras.

Instrumento

Massa do tubo (g)

Massa do tubo + 10 mL água (g)

Massa de 10 mL de água (g)

Proveta

24,04

32,47

8,43

23,99

31,84

7,85

24,04

31,64

7,6

Média: 8

Bureta

23,95

33,93

9,98

23,51

33,61

10,1

24,15

33,75

9,6

Média: 9,9

Pipeta

24,04

33,91

9,87

23,68

33,50

9,82

23,76

34,08

10,32

Média: 10,0

        Observando os resultados obtidos é possível verificar que o valor de água medido variou de 10 mL, como era esperado. A fim de analisar melhor os resultados obtidos durante a prática, foram calculados o Erro Absoluto e o Erro Relativo pelas seguintes fórmulas, respectivamente:

...

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