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Relatório de Destilações

Por:   •  1/2/2016  •  Relatório de pesquisa  •  2.266 Palavras (10 Páginas)  •  296 Visualizações

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 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro

Campus Maracanã

Curso: Técnico Pós-Médio em Química - Turma: PMQ 321

Disciplina: Química Orgânica I - Professores: Rodrigo Ribeiro  Carlos Eduardo

Alunos: Anne Caroline Nascimento, Rossini Brian

              Mateus Machado, Quésia Pereira Costa.

Prática: Calibração do termômetro, determinação do ponto de ebulição.

Relatório:

Calibração do termômetro e determinação do Ponto de Ebulição

Introdução

As substâncias, por natureza, possuem características que as particularizam perante as outras, essas características foram descobertas e no decorrer do tempo foram medidas, assim sabemos como se comportará em um determinado ambiente ou experiência, podendo nos dizer quando uma dada substância funde ou evapora.

Destacamos de uma substância duas características medidas chamadas ponto de fusão e ebulição, sendo o ponto de ebulição, no qual foi trabalhado em uma das práticas aqui descrita, é definido como “a temperatura e o ponto no qual sua pressão de vapor se iguala a pressão atmosférica.” O ponto de fusão, seria “a temperatura na qual a pressão de vapor é menor do que a pressão atmosférica”  

Esses valores, características que são propriedades da matéria, precisam ser exatos e para que isso ocorra é preciso realizar uma medição precisa. Sendo assim como saberemos se essa medida é precisa? Para isso realizamos um procedimento chamado calibração, neste caso será o instrumento termômetro.

                                                   Calibração do Termômetro

Objetivo: Determinar a validade e confiabilidade das medidas obtidas com um instrumento de medição.

Materiais: Dois bécheres, um termômetro de -10º a 250 ºC, uma placa de amianto, um suporte universal, um balão de Erlemeyer, um bico de Bunsen, tripés, aros e garras.

Reagentes: Amostra.

Procedimento:

Decidimos iniciar o procedimento a partir da determinação do ponto de ebulição e começamos a montar o sistema. Inicialmente, colocamos um tripé sob uma tela de amianto. Centralizamos um bécher em cima da tela e colocamos gelo picado dentro do mesmo. Fixamos o termômetro com a mufa e o suporte universal, colocando o tripé em uma posição acima do suporte. Introduzimos o termômetro em contato com o gelo presente no bécher, deixando-o em contato com o centro da vidraria e tomando o cuidado de não colocá-lo de alguma forma que sua ponta tocasse nos fundos ou nas laterais do mesmo.                                                                                         Acompanhamos uma diminuição crescente na temperatura até que o termômetro registrou 1º C e a temperatura manteve-se equilibrada por cerca de um minuto. Assim, determinamos este como o primeiro ponto de fusão.

Tiramos o termômetro do contato com o bécher e esperamos um minuto para que entrasse em contato com a temperatura ambiente. Depois, o colocamos novamente em contato com o bécher e notamos semelhante processo ao descrito anteriormente. A temperatura do termômetro ficou novamente cravada em 1 º C, determinando este como o segundo ponto de fusão.

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Imagem 1.1 – Aparelhagem montada utilizada para a determinação                do ponto de fusão da água.                                                

                                                                                               

Logo após este registro, deixamos a temperatura do termômetro entrar novamente em contato com o ambiente durante um minuto.  Depois, começamos a segunda parte da prática: a determinação do ponto de ebulição. Mantivemos o sistema utilizado na primeira parte, substituindo o bécher utilizado por outro, com 150 ml de água em estado líquido. Além disso, acrescentamos um bico de Bunsen colocado abaixo da tela de amianto para aquecer este outro bécher. Colocamos o termômetro em contato com a água do bécher com os mesmos cuidados dos procedimentos anteriores. Notamos o crescimento da temperatura até que ela chegasse a um ponto e

ficasse estacionada por cerca de um minuto, em 100 ºC. Anotado este como o primeiro ponto de ebulição experimental, esperamos o termômetro voltar à temperatura ambiente e repetimos o procedimento. Assim, encontramos 100ºC como o segundo ponto de ebulição da amostra, segundo o experimento.

Resultados:

 Os resultados obtidos nesta prática estão registrados nas tabelas abaixo:

 1ª medição

2ª medição

 Valor Tabelado

 Fusão

1º C

1º C

0º C

 Ebulição

100º C

100ºC

100ºC

Discussão:

O experimento realizou-se sem problemas. Registramos valores que dizem que o termômetro está descalibrado, visto que a temperatura de fusão do gelo seria de 0ºC e foi aferida 1ºC.

Conclusão:

        É importante calibrarmos sempre o termômetro antes de seu manuseio, assim saberemos com maior exatidão se a medida aferida é precisa. Industrias, pesquisas, projetos e experimentos, necessitam de instrumentos com precisão para que os procedimentos possam ser realizados de forma correta.

Exercícios:

1) O  que é Metrologia ?

A Metrologia é “a ciência das medições, abrangendo todos os aspectos teóricos e práticos que asseguram a precisão exigida no processo produtivo, procurando garantir a qualidade de produtos e serviços através da calibração de instrumentos de medição, seja ele analógico ou eletrônico (digital), e da realização de ensaios, sendo a base fundamental para a competitividade das empresas.”

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