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Relatório de cromatografia em Química

Por:   •  10/1/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.397 Palavras (10 Páginas)  •  333 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ                                      DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS

Relatório: Cromatografia

ILHÉUS – BA

JULHO / 2016

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ                                      DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS

 

Relatório: Cromatografia

Relatório solicitado pelo professora Tânia Brito como cumprimento de atividades na disciplina Química Orgânica I do curso de Licenciatura em Química.

Por: Anagéssica Santana Bispo

      Sueli Silva Brito

ILHÉUS-BAHIA                                                                                              JULHO/2016

  1. RESUMO

Segundo as diversas pesquisas em que tem-se a necessidade de separar ou purificar substâncias químicas, a cromatografia surge como um poderoso método. Isto porque ela possui uma ampla aplicação o que permite a separação, identificação e determinação de componentes químicos em uma mistura complexa. Nenhum método é tão eficaz quanto a cromatografia.

A cromatografia é uma técnica, na qual separação dos componentes ocorrem com base nas diferenças de velocidades, quando estes são transportados através de uma fase estacionária por uma fase móvel. A fase estacionária é imobilizada, em um suporte de superfície plana, e a fase móvel percorre a fase estacionária carreando o analito. Sendo a fase móvel, um gás, líquido ou um fluído supercrítico. Existem dois tipos de cromatografia, planares e em coluna, e utilizou se esses dois tipos nessa prática.

  1. INTRODUÇÃO

Na ciência, especialmente na química, há a necessidade de saber a composição das soluções com as quais se trabalha. Muitas técnicas são conhecidas para cumprir tal carência. A maioria delas é baseada na afinidade entre compostos. Uma das mais utilizadas é a cromatografia, uma técnica criada pelo botânico russo Mikhail Semyonovich Tswet no ano de 1900, durante pesquisas com clorofila. Cromatografia é um método de análise que possibilita a identificação, purificação e separação de substâncias partindo do princípio de diferença de velocidade com que as substâncias se movem pela fase estacionária quando arrastadas por um solvente em movimento.

 É comum fazer analogia à um grupo de insetos composto de abelhas e moscas que sobrevoam uma flor. Enquanto as abelhas apresentam maior “afinidade” com a flor e são atraídas por elas, as moscas passaram sem desvios. [VOGEL]

Existem diversos tipos de cromatografias, eles são classificados de acordo com o:

  • Sistema Cromatográfico: podendo ocorrer de duas formas básicas: em coluna (como a cromatografia líquida e a gasosa), ou na forma planar (como a cromatografia em camada delgada e a de papel, que será vista mais profundamente).
  • Fase Móvel: a fase móvel pode se apresentar de diversas maneiras, sendo as mais comuns na forma de gás (pressurizado ou não) e líquido.
  • Fase Estacionária: também se apresenta na forma líquida, gasosa ou quimicamente ligada.

         Realizaram-se duas técnicas cromatográficas para a realização dos experimentos. A cromatografia em camada delgada (CCD) e a cromatografia em coluna(CC). Na cromatografia em camada delgada, uma placa de vidro é coberta com uma fina camada de sílica e a amostra é aplicada numa extremidade e o solvente é empregado em uma cuba de eluição. [HARRIS,2001]

        A cromatografia de papel é uma técnica de partição, ou seja, o processo é baseado na diferença de solubilidade da fase estacionária líquida na fase estacionária, também líquida. O eluente é uma mistura de dois ou mais líquidos que percorrem a fase estacionária suportada no papel absorvente. Ocorre a retenção das moléculas devido à diferença de solubilidade e/ou afinidade eletrostática existente entre elas. Esse tipo de cromatografia é amplamente utilizada pois requer poucos recursos e pouca experiência do realizador do experimento. [HARRIS]

A cromatografia em camada delgada, uma placa de vidro é coberta com uma fina camada de sílica e a amostra é aplicada numa extremidade e o solvente é empregado em uma cuba de eluição, como a sílica é polar, substâncias que interagem com a mesma são pouco arrastadas pelo solvente e substâncias apolares são mais arrastadas na placa pelo solvente que também é apolar. [HARRIS]

Na cromatografia em coluna, o sólido utilizado na fase fixa deve ser um material insolúvel na fase móvel associada (eluente); sendo que os mais empregados são a sílica gel (SiO2) e alumina (Al2O3), geralmente na forma de pó finamente dividido. A mistura a ser separada é colocada na coluna com um eluente pouco polar e aumenta-se gradativamente a polaridade do eluente e consequentemente o seu poder de arraste de substâncias mais polares. O fluxo de eluente deve ser contínuo. Os diferentes componentes da mistura mover-se-ão com velocidades distintas dependendo de sua afinidade relativa pelo adsorvente (grupos polares interagem melhor com o adsorvente) e também pelo eluente. Assim, a capacidade de um determinado eluente em arrastar um composto adsorvido na coluna depende quase diretamente da polaridade do solvente com relação ao composto. À medida que os compostos da mistura são separados, bandas ou zonas móveis começam a ser formadas; cada banda contendo somente um composto. De um modo geral, os compostos apolares atravessam a coluna com uma velocidade maior do que os compostos polares, porque os primeiros têm menor afinidade com a fase estacionária. Se o adsorvente escolhido interagir fortemente com todos os compostos da mistura, ela não se moverá. Por outro lado, se for escolhido um solvente muito polar, todos os solutos podem ser eluídos sem serem separados. Com uma escolha cuidadosa das condições (adsorvente, eluente, tamanho da coluna, velocidade de eluição), praticamente qualquer mistura pode ser separada. [LAVOURRETE,2003]

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