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Relatório de estagio ETFQ/CEPEL

Por:   •  13/8/2017  •  Relatório de pesquisa  •  7.005 Palavras (29 Páginas)  •  306 Visualizações

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ESCOLA TÉCNICA FEDERAL DE QUÍMICA – RJ

                               NOME DA ALUNA: DANIELLE DE ALMEIDA CARVALHO

                            CURSO: REGULAR                 HABILITAÇÃO: QUÍMICA

                                MÊS/ANO: 04/2001

CENTRO DE PESQUISAS DE ENERGIA ELÉTRICA – CEPEL

ILHA DO FUNDÃO

LABORATÓRIO DE CORROSÃO

ORIENTADOR: FERNANDO FRAGATA  PESQUISADOR

SUMÁRIO:

  1. INTRODUÇÃO  .......................................................................................... 4

       

  1. OBJETIVOS  .............................................................................................. 5

  1. ATIVIDADES REALIZADAS  ..................................................................... 6      
  1. DISCUSSÃO  ............................................................................................. 24
  1. BIBLIOGRAFIA  ......................................................................................... 26
  1. CONCLUSÃO  ............................................................................................ 27

1  INTRODUÇÃO

        Podemos definir corrosão como a deterioração de um material, geralmente metálico, por ação química ou eletroquímica do meio ambiente aliada ou não a esforços mecânicos. Essa deterioração representa alterações indesejáveis sofridas pelo material, como desgastes, variações químicas ou modificações estruturais, tornado-o inadequado para  uso.

        Por ser a corrosão, em geral, um processo espontâneo, está constantemente transformando os materiais metálicos de modo que a durabilidade e desempenho dos mesmo deixam de satisfazer os fins a que se destinam,  por esse motivo a necessidade do uso de mecanismos protetores que evitam a completa destruição desses materiais.

        Em alguns casos, pode-se admitir corrosão como o inverso do processo metalúrgico, cujo objetivo é a extração do metal a partir de seu minério ou de outros compostos, ao passo que a corrosão tende a oxidar o metal. Assim, muitas vezes, o produto de corrosão de um metal é bem semelhante ao minério do qual é originalmente extraído.

        Os problemas de corrosão são freqüentes e ocorrem nas mais diversas atividades, como nas indústrias químicas, petrolíferas, petroquímicas, naval, de construção civil, automobilística, nos meios de transporte, sistemas de telecomunicações, medicina.

        As perdas econômicas que atingem essas atividades podem ser classificadas como diretas e indiretas. As perdas diretas são os custos com substituição de peças e equipamentos, manutenção dos processos de proteção. As perdas indiretas  são mais difíceis de avaliar , mas um breve exame dessas perdas nos leva a concluir que na maioria das vezes são maiores que as perdas diretas, podemos dar como exemplo, as paralisações acidentais, perda de eficiência, contaminação de produtos.

        Com o avanço tecnológico, os custos de corrosão evidentemente se elevam, tornando-se um fator a ser considerado, já que na fase de projeto, deve-se evitar ou minimizar futuros processos corrosivos. Quanto mais avançado tecnologicamente for um país, mais elevado o seu custo com corrosão, podemos dizer então, que a corrosão avança paralelamente ao desenvolvimento tecnológico, por isso as medidas para a sua prevenção e combate não podem ser consideradas em segundo plano.

        Tendo em vista que a energia é uma entidade cada vez mais difícil nos tempos modernos e que energia é consumida na produção adicional de metais destinados à reposição dos materiais e equipamentos deteriorados pela corrosão, é de suma importância a prevenção e o combate à corrosão.


2  OBJETIVOS:

        Testes de eficiência de proteção anti-corrosiva de tintas, preparo de superfícies para pintura, desenvolvimento de novos tipos de tintas a base de água, análise de teor de sais em solos. Testes de condutimetria térmica das diferentes cores de pinturas para verificação do melhor sistema de pintura para instalações que ficam expostas a temperaturas elevadas.


3  METODOLOGIA:

A) ENSAIO DE NÉVOA SALINA

        A importância desse ensaio é de retratar um ambiente marinho pois este é extremamente agressivo para os materiais metálicos. É feito segundo a norma NBR 8094 de jul/1983, que está descrita abaixo:

  1. OBJETIVO
  1. Esta norma prescreve o método para execução de ensaios de exposição à névoa salina, em materiais metálicos revestidos e não revestidos.
  2. Esta norma não especifica o tipo de corpo-de-prova a ser utilizado e o critério de avaliação dos resultados obtidos.

  1. APARELHAGEM
  1. A aparelhagem é constituída por:
  1. Câmara de ensaio
  2. Reservatório de solução
  3. Fonte de ar comprimido
  4. Bico pulverizador
  5. Suporte para corpos-de-prova
  6. Dispositivos para aquecimento da câmara
  7. Meios de controle das condições de operação durante o período do ensaio.
  1. Todas as partes da aparelhagem que entram em contato com a névoa ou com a solução de ensaio devem ser fabricadas de um material que resista à ação corrosiva da solução e da névoa, e que não interfira no processo de corrosão.
  2. Na câmara utilizada para este ensaio não deve ser usada outra solução corrosiva, a não ser a especificada nesta norma.
  3. A parte superior da câmara deve ter formato adequado, de modo a não permitir que gotas de solução nela porventura acumuladas caiam sobre os corpos-de-prova em ensaio.

  1. EXECUÇÃO DO ENSAIO
  1. Solução para ensaio
  1. Solução aquosa de aproximadamente 5% de cloreto de sódio (NaCl), preparada pela dissolução de (50 ± 5)g de cloreto de sódio num volume de água que permita a obtenção de 1L de solução, à temperatura ambiente. O cloreto de sódio utilizado deve possuir teores de níquel e cobre individualmente inferiores a 0,001% e não conter mais do que 0,3% de impurezas totais.

Especial cuidado deve ser dado à composição química do sal, pois este, eventualmente, pode conter substâncias que atuem como inibidores de corrosão.

A água utilizada para a preparação da solução deve ser destilada ou desmineralizada. A solução de ensaio deve ser filtrada, a fim de prevenir a obstrução dos bicos de pulverização e deve ser pulverizada somente uma vez, não podendo ser reaproveitada.

  1. O pH da solução de cloreto de sódio deve ser ajustado, de modo que a solução coletada após a pulverização a 35ºC apresente um pH na faixa de 6.5 a 7.2, determinado a (25 ± 2)ºC. Para o ajuste do pH, empregar  solução diluída de ácido clorídrico (HCl) ou hidróxido de sódio (NaOH), de pureza analítica. O pH deve ser determinado eletronicamente com eletrodo de vidro, colorimetricamente, utilizando como indicador azul de bromotimol, ou por meio de papel de pH de faixa estreita que permita leitura de 0,2 ou 0,3 unidades de pH.
  2. Como a temperatura afeta o pH de soluções salinas preparadas com água saturada com dióxido de carbono ã temperatura ambiente, deve-se fazer o ajuste do pH, utilizando-se um dos métodos seguintes:
  1. Quando o pH de uma solução salina é ajustado à temperatura ambiente e pulverizado a 35ºC, o pH da solução coletada é maior que o da solução original, devido à perda de dióxido de carbono à temperatura elevada mais elevada. Para evitar isso, tomar cerca de 50mL da solução preparada à temperatura ambiente, ferver moderadamente por 30s, resfriar, e determinar o pH. Quando o pH da solução é ajustado por este processo, de 6.5 a 7.2, o pH da solução pulverizada, coletada a 35ºC, fica dentro desta faixa.
  2. Aquecer a solução salina à ebulição, em seguida resfriá-la até 35ºC ou aquecer mantendo-a a 35ºC por aproximadamente 48h antes do ajuste do pH.
  3. Aquecer a água a ser utilizada no preparo da solução a 35ºC ou acima desta temperatura, a fim de eliminar o dióxido de carbono e em seguida ajustar o pH.

  1. Requisitos do ar comprimido
  1. O ar comprimido utilizado para a formação da névoa salina deve estar isento de óleo e impurezas  e deve ser mantido a um valor constante de pressão entre 70 kPa (0.7 kgf/cm2) e 170 kPa (1.7 kgf/cm2), com uma flutuação máxima de 0.7 kPa (0.007 kgf/cm2). Esta flutuação pode ser controlada através de válvula reguladora de pressão.
  2. A limpeza do ar comprimido pode ser realizada, fazendo-o passar por separadores convencionais de óleo e de líquidos ou por materiais de limpeza adequados asbestos, alumina ativada ou carvão ativado.

  1. Corpos-de-prova
  1. Forma, tamanho e número

Os corpos-de-prova a serem utilizados, bem como os critérios para avaliação dos resultados, devem ser definidos por normas específicas para o material de estudo.

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