Relatório sobre limpeza de vidrarias
Por: Jtoliveira • 5/2/2017 • Trabalho acadêmico • 1.646 Palavras (7 Páginas) • 991 Visualizações
I. Identificação
Relatório Nº 01
Título: Limpeza e secagem de material, Técnicas de pesagens e Medidas de volume.
Equipe Nº 04: João Vitor Castro
Juliene Tomé
Natália Leite
II. Objetivos:
- Usar técnicas para manusear corretamente utensílios de vidro, efetuar limpeza e secagem de recipientes a serem empregados em operações unitárias no laboratório de Química;
- Demonstrar conhecimento sobre balança analítica, o seu uso e, principalmente, sobre os cuidados que devem ser tomados na operacionalização durante uma pesagem;
- Medir com exatidão o volume de líquidos empregando recipientes calibrados (balões volumétricos, pipetas, buretas, etc.) e efetuar transferência dos mesmos usando um acessório, tal como pêras de borracha.
III. Fundamentos Teóricos
Em uma análise química toda a vidraria utilizada deve estar perfeitamente limpa antes do uso, pois a presença de substâncias contaminantes pode induzir erros no resultado final da análise. Para o procedimento de limpeza de vidrarias existem vários métodos, mas geralmente é lavada com o auxílio de escovas e solução de detergente neutro, enxaguados com água corrente (torneira) e posteriormente três vezes com água pura (destilada ou deionizada) secando em um local protegido da poeira ou em estufas de secagem (exceto vidrarias volumétricas).
Uma balança analítica é um instrumento usado na determinação de massas com uma capacidade máxima que varia entre 1g até alguns quilogramas, com uma precisão de pelo menos 1 parte em 105 em sua capacidade máxima. As balanças analíticas mais comumente encontradas (conhecidas como macrobalanças) possuem uma capacidade que varia entre 160 e 200g. As medidas utilizando essas balanças podem ser feitas com um desvio-padrão de ± 0,1mg. As balanças semimicrobalanças possuem uma capacidade máxima de 10 a 30 g com uma precisão de ± 0,01mg. Uma balança microanalítica tem capacidade de 1 a 3 g e uma precisão de ± 0,001mg.
Para se efetuar medidas de volume, faz-se necessário a utilização de pipetas, provetas e buretas. As medidas de volume com esses instrumentos são feitas comparando-se o nível do líquido com os traços marcados na parede do recipiente. Nestes instrumentos ocorre uma concavidade com o líquido, que recebe a denominação de menisco. Para medidas pouco precisas usa-se a proveta, enquanto, para medidas precisas, devemos usar buretas, pipetas e balões volumétricos.
A leitura de volume de líquidos claros deve ser feita pela parte inferior do menisco e a de líquidos escuros pela parte superior, como mostra a Figura 1, para que sejam evitados os erros de paralaxe. A leitura do nível de líquidos claros deve ser feita na parede inferior do menisco, estando a linha de visão V do operador perpendicular à escala graduada do equipamento. Já a leitura de líquidos escuros deve ser feita pela parte superior para que sejam evitados erros de paralaxe.
Figura 1. Método apropriado para a leitura do menisco em um instrumento graduado.
[pic 1]
IV. Parte Experimental
Parte I: Limpeza e secagem de material
Um balão volumétrico recentemente usado foi inicialmente lavado com uma solução de detergente. Enxaguado várias vezes com água da torneira e depois com jatos de água usando a pisseta de água destilada. Verificou-se a limpeza virando o balão (com boca para baixo) deixando escoar a água. Logo após o balão volumétrico foi secado para uso posterior durante a prática.
Parte II: Medida de volume dos líquidos e transferência de reagentes
Em um béquer limpo e seco foi adicionado aproximadamente 100,0 mL de água destilada. Uma pipeta volumétrica de 10,0 mL foi mergulhada no béquer usando uma pêra de borracha. Aplicando uma sucção com a pêra de borracha na parte superior da pipeta o nível do líquido foi elevado até um pouco acima da marca. O líquido foi transferido para um balão volumétrico de 100,0 mL e o volume foi completado com água destilada até a marca de aferição.
Parte III: Balança – Técnica de pesagens – Transferência de sólidos
Com a porta da balança aberta, usando um vidro de relógio e uma espátula, uma amostra de NaCl foi adicionada, até conseguir a massa de 0,585g. A porta da balança foi fechada e os valores da pesagem foi conferida, a partir da esquerda para a direita e o valor foi anotado. O material pesado foi mantido no vidro de relógio e guardado em um dessecador para posterior experimento.
V. Resultados e Discussão
Parte I: Limpeza e secagem de material
Durante a realização de limpeza, após vários enxagues com água da torneira e água destilada observamos que ao virarmos o balão volumétrico a película líquida formada nas paredes do vidro escorria uniformemente mas deixava gotículas presas. Com isso, o procedimento foi repetido mais uma vez. Na segunda lavagem, ao virarmos o balão volumétrico a película líquida ao escorrer não deixou gotículas presas. Com isso comprovamos que o balão estava limpo. As gotículas ficaram presas nas paredes do vidro devido ao fato de a primeira lavagem não foi realizada efetivamente ou a substância contida no balão não é de fácil remoção.
Parte II: Medida de volume dos líquidos e transferência de reagentes
Ao utilizarmos tanto a pipeta volumétrica de 10,0 mL quando o balão volumétrico de 100,0 mL tivemos o cuidado de analisarmos o volume através do menisco, sempre tendo o cuidado de olharmos a parede inferior ao menisco para que a medida do volume fosse feita corretamente.
Parte III: Balança – Técnica de pesagens – Transferência de sólidos
Durante a pesagem obtivemos 0,585 g de NaCl, valor esse igual ao requerido pelo professor durante a prática. Esse valor de massa foi obtido pois ao adicionamos aos poucos uma quantidade de NaCl possibilitou com que atingíssemos uma massa o mais próximo possível da requerida. Se tivéssemos adicionado sem cuidado ou em grande quantidade provavelmente o valor obtido seria maior ou menor do que o solicitado.
VI. Conclusões
Durante a realização da prática foi possível aprender a formar correta da lavagem de vidrarias e como identificar se a vidraria está ou não limpa. Além de realizar a medida de volumes com uma pipeta volumétrica entendendo a forma correta da leitura do menisco e também realizar a transferência de um volume para um balão volumétrico. Como também compreender o funcionamento de uma balança analítica bem com o processo de pesagem de uma substância.
Bibliografia
GESBRETCHT, E. et al. Experimentos de Química, técnicas e conceitos básicos. Editora moderna Ltda.: São Paulo, 1979.
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