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Relatório

Por:   •  17/8/2015  •  Relatório de pesquisa  •  1.532 Palavras (7 Páginas)  •  479 Visualizações

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FACULDADES OSWALDO CRUZ

RELATÓRIO DE QUÍMICA GERAL E EXPERIMENTAL


Curso:
Química – Licenciatura (1TQ)
Professor: Mary Leda Caparroz Vancetto
Nome da Experiência: Tipos de reações químicas
Data da Realização da Experiência: 08/04/2015
Nome do Aluno: Egle Almeida R.A: 1614030
Nome do Aluno: Tacia Rocha R.A: 1615056


INTRODUÇÃO E OBJETIVOS:

   Desde a mais tenra idade o ser humano busca compreender o que acontece à sua volta. O homem primitivo tentava entender como o fogo acontecia, e, após milhares de anos, o homem moderno ainda busca desvendar uma série de enigmas: Como o universo foi formado? Como nós fomos criados, e, o que aconteceu para que nos tornássemos seres racionais enquanto os outros seres vivos não evoluíram a tal ponto?
  Temos na Química, a busca do homem por entender como ocorrem as transformações que acontecem ao nosso redor. Sabemos que não há coisa alguma sendo criada a partir do nada e que tudo o que temos hoje são alterações de coisas pré-existentes.
  Quando uma substância é formada a partir de outra, chamamos esse fenômeno de reação química. No entanto, nem todas as substâncias reagem da mesma maneira para que a transformação ocorra.  Neste relatório, mostraremos experimentos que possuem como objetivo mostrar a diferença entre os vários tipos de reações químicas. Podemos dividi-las em quatro classes:
Reação de precipitação: Ao misturarmos duas soluções aquosas na forma iônica é formado um precipitado sólido. Isso ocorre quando a concentração destes íons, em solução, tiver uma quantidade suficiente para superar o produto de solubilidade do precipitado que se formará a uma determinada temperatura.
Reação com liberação de gás:
 Onde os reagentes são substancias não gasosas e o gás produzido na solução é pouco solúvel e menos denso que a solução líquida.
Reação com formação de eletrólito fraco:  Nem sempre é possível identificar visualmente quando ocorre uma reação química, este é o caso deste tipo de reação em que é formado um produto menos ionizado.
Reação de oxirredução (transferência de elétrons): Ocorre um processo simultâneo de perda e ganho de elétrons.
  Mostraremos a seguir em nossos experimentos esses tipos de reações e o que visualizamos quando elas ocorrem.


PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:

  1. Em um tubo de ensaio, adicionamos à uma pequena quantidade de óxido de cálcio, cerca de 10 mL de água destilada. Mergulhamos uma tira de papel de tornassol azul e rosa no tubo de ensaio, observamos. Adicionamos algumas gotas de fenolftaleína. Observamos.
  2.  Em um tubo de ensaio, colocamos um prego pequeno, devidamente poluído, numa solução de sulfato de cobre (ll) (2mL).
  3. Em um tubo de ensaio, colocamos uma tira de cobre metálico, numa solução de 2 mL de nitrato de prata.
  4. Em um tubo de ensaio, adicionamos 1 mL de solução de nitrato de chumbo (ll). Com uma pipeta, adicionamos no mesmo tubo, gota a gota, 1 mL de iodeto de potássio.
  5. Em um tubo de ensaio contendo 1 mL de solução de dicromato de potássio, adicionamos lentamente 1 mL de solução de nitrato de prata.
  6. (Demonstrativa) Em uma cuba de vidro contendo água destilada, colocamos com cuidado sódio metálico. Observarmos. Terminada a reação, transferimos para três tubos de ensaio cerca de 5 mL da solução da cuba. Testamos a solução do primeiro tubo com papel de tornassol azul e rosa. No segundo tubo, adicionamos 3 gotas de indicador de fenolftaleína. No terceiro tubo adicionamos 3 gotas de indicador alaranjado de metila.
  7. Colocamos em tubo de ensaio, pequena quantidade de bicarbonato de amônio, em seguida, aquecemos lentamente o tubo na chama do bico de Bunsen. Identificamos o odor liberado e verificamos o pH com papel de tornassol.
  8. (Demonstrativa) Usando a capela e com cuidado, colocamos uma pequena porção de dicromato de amônio num tubo de ensaio. Aquecemos lentamente o tubo na chama do bico de Bunsen.

RESULTADOS E DISCUSSÃO:

1.  Ao adicionarmos 10 mL de água destilada ao óxido de cálcio, vemos o sólido branco tornando-se um líquido de aspecto leitoso. No momento em que foi mergulhado o papel de tornassol azul na solução, não houve mudança na cor do papel. Ao mergulhar o papel de tornassol rosa na mesma solução, houve mudança de coloração para azul. No instante em que foi adicionado as gotas de fenolftaleína, a solução tornou-se rosa.
 
Pudemos perceber o caráter básico do CaO através dos indicadores usados, já que através da fenolftaleína líquidos ácidos ficam incolores e líquidos básicos tornam-se rosas. Outro indicador foi o papel de tornassol ficar com sua coloração azulada, o que também evidencia o caráter básico da solução, pois neste tipo de indicador, ácidos fazem com que o papel adquira cor avermelhada.
A reação é de formação de eletrólito fraco, pois vemos que seu produto perde íons.

2. Após colocarmos o prego polido em 2 mL de solução de sulfato de cobre (ll) (coloração azulada), aguardamos alguns minutos e logo o prego estava enferrujado e o líquido havia se tornado esverdeado. Após mais alguns minutos, o líquido havia se tornado amarelo.
[pic 1][pic 2]

Podemos dizer que ocorreu uma reação de oxirredução, pois o prego de ferro se oxidou por conta do cobre presente na solução.

3. Após colocarmos a tira de cobre metálico na solução de nitrato de prata e aguardarmos alguns instantes, observamos a formação de uma camada de prata sobre o cobre, dando uma aparência porosa a esta tira. Observamos também que a solução passou a ter uma coloração levemente azulada.
Cu + 2 AgNO3 → Cu(NO3)2 + 2 Ag. Reação de oxirredução.

4. Ao adicionarmos o iodeto de potássio no tubo de ensaio que já estava com a solução de nitrato de chumbo ll, a solução tornou-se amarela.
Pb(NO3)2 + 2 KI → PbI2 + 2 KNO3. Reação de precipitação.
É importante mencionar que temos nessa solução um halogeneto (I), onde sua regra de solubilidade diz que estes elementos são solúveis, exceto em contato com o mercúrio, prata e chumbo, que é o caso ocorrido aqui.
Temos nessa reação a presença de um metal alcalino (K), que são elementos extremamente reativos. O elemento K une-se ao NO3 para que compartilhem elétrons e ele possa finalmente se estabilizar com a transferência de elétrons.

5. Ao adicionarmos a solução de nitrato de prata no tubo de ensaio que já continha 1 mL de solução de dicromato de potássio, a solução que antes possuía coloração alaranjada, passou a ser marrom.
K2Cr2O7 + 2 AgNO3 = Ag2Cr2O7 + 2 KNO3. Relação com formação de eletrólitos fracos.
Temos nessa reação a presença de um metal alcalino (K), que são elementos extremamente reativos. O elemento K une-se ao NO3 para que compartilhem elétrons e ele possa finalmente se estabilizar com a transferência de elétrons.

6. Quando colocamos o sódio metálico na cuba de vidro contendo água destilada, ele passa a girar sobre seu próprio eixo, liberando energia e gás.
2 Na + 2 H2O = 2 NaOH + H2. Reação de liberação de gás.
Temos nessa reação um metal alcalino (Na), que são elementos extremamente reativos, pois possuem apenas um elétron em sua camada de valência e precisam perde-lo para se estabilizar, juntando-se com outros elementos para que isso ocorra, como é o caso deste experimento realizado em que 2Na desloca a molécula da água e forma 2NaOH, havendo então transferência de elétrons.

7. Ao aquecermos o bicarbonato de amônio na chama do bico de Bunsen, a solução passou a espumar e a liberar odor de amônia. No momento em que verificamos o pH com o papel de tornassol azul, ele continuou azul, e ao colocarmos o papel de tornassol vermelho, este se tornou azul, demonstrando ter caráter básico.
NH4HCO3 = NH3 + CO2 + H2O. Reação com liberação de gás.
Os gases produzidos pela reação são  os gases de amônia, o gás carbônico e o vapor de água. Podemos identificar o gás de amônia pelo forte cheiro de amônia liberado no ar, o gás carbônico através do papel de tornassol e o vapor de água era visível.
O gás carbônico produzido na reação (CO2), é um dos principais componentes químicos do ar atmosférico, além do nitrogênio e do argônio.

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