Relatório - Medidas de Volume
Por: Daniel Vitor • 17/5/2016 • Relatório de pesquisa • 968 Palavras (4 Páginas) • 814 Visualizações
- INTRODUÇÃO
Todas as medidas de uma propriedade física ou química estão envoltas por uma incerteza: o erro – desvio ou imprecisão de medida. Pode ser ele; aleatório, absoluto e também o desvio padrão. A isso, deve-se o fato dos resultados medidos serem expressos de tal modo que se possa avaliar a precisão com que foram realizados (ou calculados).
O erro relativo é produto das variações nas medições que não seguem uma analogia fixa, mas que podem ser analisadas estatisticamente pelo cálculo de sua dispersão. Por outro lado, o erro absoluto é a diferença entre o valor exato de um número e o seu valor aproximado. Por fim, o desvio padrão é a medida mais comum da dispersão estatística, pois mostra o quanto de variação ou "dispersão" existe em relação à média (ou valor esperado).
Saber observar a exatidão dos instrumentos volumétricos, obter medidas de volumes precisos e aprender a manipular corretamente as vidrarias (tirar a leitura das vidraças graduadas) para a determinação de volumes, são essenciais à utilização de tipos de medidas para a efetuação de análises e para a obtenção de resultados com exatidão.
[pic 1]
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[pic 2]
Nos instrumentos de medida utilizados, também podem ocorrer erros devido à variação de temperatura, calibração imperfeita do aparelho e erros na leitura do volume feito pelos operadores.
Esta experiência teve como objetivo utilizar aparelhos volumétricos graduados e expressar corretamente as medidas de volumes, utilizando algarismos significativos.
2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
2.1 Materiais
- Tubos de ensaio
- Balança Semi-Analítica
- Pipeta Volumétrica
- Bureta
- Proveta
- Pipeta de Pasteur
- Pera de Sucção
2.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Para determinar o volume da cada amostra foram utilizadas uma proveta, uma bureta e uma pipeta volumétrica. Inicialmente nove tubos de ensaio foram pesados em uma balança semi-analítica, obtendo assim as massas dos tubos de ensaio vazios. Após, foram medidos, em triplicata, 10,00 mL de água em uma proveta e colocados em três tubos de ensaio. O processo foi repetido utilizando uma bureta e uma pipeta volumétrica.
Os nove tubos de ensaio, contendo água, foram pesados em uma balança semi-analítica, obtendo assim as massas dos tubos de ensaio e água.
Todos os procedimentos foram realizados em triplicata e cada análise realizada por um operador diferente a fim de obter resultados variados.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Para calcular a massa de água referente ao volume aferido utilizando cada instrumento, foi necessário pesar os tubos de ensaio em dois momentos: enquanto estavam vazios, para obter a massa referente ao tubo, e depois disso, contendo a água. A massa de água medida por cada instrumento foi obtida pela subtração da massa do tubo em relação à massa do tubo mais a água. Os resultados obtidos se encontram na tabela 01.
Tabela 01. Tabela contendo os valores das massas das amostras.
Instrumento | Massa do tubo (g) | Massa do tubo + 10 mL água (g) | Massa de 10 mL de água (g) |
Proveta | 24,04 | 32,47 | 8,43 |
23,99 | 31,84 | 7,85 | |
24,04 | 31,64 | 7,6 | |
Média: 8 | |||
Bureta | 23,95 | 33,93 | 9,98 |
23,51 | 33,61 | 10,1 | |
24,15 | 33,75 | 9,6 | |
Média: 9,9 | |||
Pipeta | 24,04 | 33,91 | 9,87 |
23,68 | 33,50 | 9,82 | |
23,76 | 34,08 | 10,32 | |
Média: 10,0 |
Observando os resultados obtidos é possível verificar que o valor de água medido variou de 10 mL, como era esperado. A fim de analisar melhor os resultados obtidos durante a prática, foram calculados o Erro Absoluto e o Erro Relativo pelas seguintes fórmulas, respectivamente:
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