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Relatório de Extração Por Solvente

Por:   •  7/11/2018  •  Relatório de pesquisa  •  1.675 Palavras (7 Páginas)  •  272 Visualizações

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Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO

Centro de Ciências Exatas e suas Tecnologias - CCET

Instituto de Biociências – IBIO

Departamento de Ciências Naturais – DCN

 

Disciplina: Química Experimental

Professora: Roberta Ziolli

 

 

Aluno: Vitória Silva Franco.

Curso: Engenharia de Produção

                                                                                         Nº da prática: 03

 

Prática realizada no dia: 09/10/2018

 

 

Extração por Solvente

Rio de Janeiro

Segundo semestre                                                                                 2018

 I. Introdução:

Este estudo prático teve como principais pontos a extração do óleo vegetal de um substrato e a apresentação da técnica de destilação simples, utilzada no processo de isolamento do óleo.

A destilação simples é utilizada é usada para separar misturas homogêneas do tipo sólido-líquido, como uma mistura de água e sal.

De forma geral, em uma processo de destilação simples, a mistura é colocada dentro do balão de destilação e aquecida por meio de uma tela de amianto e um bico de Bunsen ou por meio de uma manta elétrica se a mistura for inflamável. Quando o líquido começa a entrar em ebulição, o seu vapor sobe e vai para o condensador.

O condensador é uma vidraria de laboratório que possui um tubo interno que se mantém resfriado pela circulação de água ao seu redor. Ele possui duas partes abertas onde são conectadas duas mangueiras de látex. A água entra na parte de baixo e sai pela parte de cima.

Assim, quando o vapor entra no tubo interno do condensador, ele resfria e volta para o estado líquido, sendo coletado no final do condensador com um béquer ou erlenemeyer. A parte sólida, ou mais densa, fica separada no balão de destilação.

II. Objetivo

Essa prática teve como objetivo a obtenção de óleo vegetal e seu devido isolamento. Para que esse processo conseguisse atingir o seu objetivo, foi necessária uma relação entre tempo e temperatura. O tempo se relacionou com a temperatura de ebulição do solvente, pois quando o solvente, nesse caso o hexano, atinge a sua devida temperatura de ebulição, ele começa a destilar e dar início ao chamado refluxo, através do condensador de refluxo, que permite visualizar a ida e a volta do solvente durante o sistema.

Foi necessário deixar o sistema aberto, para equilibrar as pressões, tanto internas quanto externas, e despressuriza - lo para não ocorrer uma explosão, consequentemente.

A escolha do hexano foi feita pelo fato de ele se configurar como uma substância apolar. Por exemplo, se utilizássemos água como solvente, que é um solvente polar e o óleo, que é um solvente apolar, consequentemente não teríamos miscibilidade ou qualquer interação entre a água e o óleo vegetal.

III. Materiais:

Os materiais, vidrarias e recursos utilizados nessa prática foram :

  • Termômetro;
  • Bastão de vidro;
  • Vidro de relógio;
  • Espátula;
  • Noz Moscada 10 g;
  • Hexano 50 ml;
  • 10 pérolas de vidro;
  • Funil de vidro;
  • Funil de transferência de líquidos;
  • Balão de fundo chato de 250 ml;
  • Balão de fundo redondo de 100 ml;
  • Erlenmeyer de 250 ml;
  • Cabeça de destilação;
  • Papel de filtro;
  • Vidro de relógio;
  • Alonga;
  • Mufas;
  • Garras;
  • Tela de amianto;
  • Suporte universal;
  • Argola;
  • Mangueira de transferência de líquidos;
  • Arame;
  • Rolha;
  • Manta de aquecimento
  • Proveta de 100 ml;
  • Proveta de 50 ml;
  • Proveta de 5 ml;
  • Provera de 10 ml;
  • Condensador de refluxo;
  • Condensador de tubo reto;
  • Bastão de vidro;
  • Balança;
  • Cronômetro;

VI. Métodos

O experimento se dividiu em duas etapas. A primeira etapa teve como objetivo a extração do óleo vegetal do substrato e a segunda etapa teve como objetivo a filtração do substrato e do líquido gerado. Já a terceira etapa consistiu no isolamento do óleo, por um processo de destilação simples, pois após se extrair o óleo do substrato, a solução ainda não continha em si somente o produto desejado, contendo o óleo e o hexano. Esse último processo só foi possível de ser realizado, pois o hexano e o óleo tem pontos de ebulição bem distintos, o que facilita no processo de destilação.

No começo da prática, do processo de extração, a aparelhagem foi montada, como indica a figura 1.

[pic 1]

Figura 1: Aparelhagem de extração.

De início, a um balão de fundo redondo de 250 ml de capacidade, foi adicionado 10 g de noz moscada (previamente triturado em grão), pesado em uma balança com um vidro de relógio, 5 pérolas de vidro e 50 ml de hexano medido com uma proveta de 100 ml. Em seguida, o balão foi preso a um suporte usando garras e mufas. A manta de aquecimento foi posicionada embaixo do balão e adaptada ao condensador de refluxo, ligando a circulação de água.

A manta de aquecimento foi ligada em uma tomada de 110 volts e começou a aquecer a mistura lentamente. Assim que o solvente entrou em refluxo, utilizou-se um termômetro para iniciar uma contagem de tempo, de 30 minutos. Após este tempo, desligou-se a manta, retiraram-na e o balão foi resfriado com auxílio de compressas de água fria.

Na segunda etapa, o extrato hexânico foi filtrado pela técnica de filtração simples para um balão de fundo redondo de 100 ml preso a um suporte por garras, uma argola e mufas. Foi utilizado um papel filtro, dobrado em pregas, dentro de um funil de transferência de líquidos. O esquema é apresentado na figura 2.

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