Relatório de Massa

1_ INTRODUÇÃO

Por volta do ano 5000 a.C., os Egípcios inventaram a balança para que pudessem pesar metais preciosos tais como o ouro, a prata e cobre. Mais tarde no tempo surgiu a chamada “balança romana”. Esta balança tinha os dois braços de pesagem com comprimentos desiguais e o objeto que se pretendia pesar era sempre colocado no braço mais curto. A balança estava pendurada num gancho existente num ponto fixo e no braço mais longo deslizava um peso (ou pilão) que se fazia correr em ambas as direções até se encontrar o ponto de equilíbrio. Nesse braço mais longo existiam marcações que indicavam o peso do objeto. Atualmente existem diversos tipos de balanças e a evolução chegou às complexas micro-balanças, normalmente usadas em laboratórios científicos, a exemplo temos as balanças a analíticas.

“Na maioria das análises, uma balança analítica precisa ser utilizada para se obter massas altamente exatas. As balanças semi-analíticas por sua vez são utilizadas quando a demanda de confiabilidade não é crítica.(SKOOG ET AL., 2008)”.

A primeira balança analítica de prato único surgiu no mercado em 1946. A velocidade e conveniência de pesar com essa balança eram amplamente superiores ao que se podia realizar com a balança de dois pratos tradicional.

“Consequentemente, essa balança substituiu rapidamente a anterior na maioria dos laboratórios. (SKOOG ET AL., 2008)”. A balança de prato único vem sido substituída pela balança analítica eletrônica, que não tem braço nem cutelo.

“ A conveniência, a exatidão e a capacidade de controle e manipulação de dados por computador das balanças analíticas asseguram que as balanças mecânicas de prato único vão eventualmente desaparecer de cena.(SKOOG ET AL., 2008)”.

Para assegurar a exatidão nas leituras obtidas da balança analítica, estas são mantidas em caixas de vidro ou plástico para isolar o prato de pesagem de eventuais correntes de ar.A sensibilidade dessas micro- balanças é de tal modo elevada que conseguem medir pesos de até um milionésimo de grama, muito menos até do que o peso de um fio de cabelo humano.“Uma balança analítica é um instrumento delicado, que deve ser manipulado com extremo cuidado para que permaneçam em ótimas condições de funcionamento. (FREITAS, 2012, pag.1, Técnica de pesagem)”.

2_OBJETIVO

Utilizar a balança visando a determinação da massa de substâncias observando os cuidados necessários para o manuseio.

3_ MATERIAIS E MÉTODO

1. Béquer;
2. Balança analítica;
3. espatula;
4. reagente.

Na medição da massa do reagente, utilizou-se um béquer como recipiente para o composto á ser pesado.

Verificou-se se o prato da balança analítica estava limpo para que não houvesse error ao pesar o reagente. Em seguida foi aberto a portinhola de vidro corrediça da balança, induziu-se o béquer vazio ao prato da balança e fechou-se a portinhola novamente para que não houvesse influência externa no valor obtido.

Após esse procedimento foi verificado a massa do béquer e tarou-se a mesma para que a massa do béquer não influenciasse nos resultados a serem posteriores. Com a massa do béquer tarada, deu-se inicio ao experimento.

Abriu-se a portinhola da balança novamente, e com a espátula metálica retiramos grãos de carbonato de cálcio do recipiente, retiramos o excesso da espátula e conduzimos a mesma cuidadosamente ao centro do béquer (que se encontrava sobre o prato da balança) e viramos vagarosamente o conteúdo da espátula dentro do béquer, em seguida fechamos a portinhola de vidro e checamos a massa obtida.

O valor verificado na primeira pesagem foi de 0,0720g (tab.1), extrapolando assim o limite pré estabelecido, que deveriam ser de (0,0400g a 0,0499g). Com isso, retirou – se o béquer do prato da balança; limpou – se o prato da mesma, livrando-o de quaisquer resquícios do reagente; limpou se o béquer; adicionou-se novamente o béquer no prato da balança, tarando-se a massa do mesmo e por fim repetiu-se o procedimento, desta vez a massa obtida foi de 0,0590g (tab1.), extrapolando novamente o limite. Observou-se a quantidade da substância que fora colocada no béquer nas tentativas anteriores e repetiu-se todo o procedimento novamente, retirou-se o béquer; limpou-se ; tarou-se e por fim, pesou-se o reagente. Que por sua vez deu o valor exato de 0,0460g (tab1.), desta vez ficando dentro do limite estabelecido.

Por fim, retirou-se o béquer; verificou-se se havia a existência de resíduos sobre o prato e em seguida a balança foi desligada.

5_ RESULTADOS E DISCUSSÕES

Quase toda análise química envolve uma operação de pesagem, seja para medir a quantidade de uma amostra, como para preparar soluções. Para realizar a pesagem utiliza-se a balança, esta pode ser semianalítica ou analítica. O local onde a balança deve ficar tem que ser livre de poeira e corrosão; ela deve ser colocada onde não haja corrente de ar ou presença de equipamentos que, quando em funcionamento, promovam trepidação. Utilizou-se a balança analítica nesse experimento. SKOOG  ET AL., (2008)  afirma que na maioria das análises, uma balança analítica precisa ser utilizada para se obter massas altamente exatas. Assim utilizamos a balança analítica para obter o resultado estipulado que séria de (0,0400g a 0,0499g). Os resultados das medidas de massas obtidas estão representadas na tabela  abaixo:

                                           

	Tabela 1 Resultados das medidas da massa do reagente. Os valores em negrito expressão o quantitativo de vezes que o reagente foi pesado
	Massas Obtidas
1°	0
2°	0
3°	0,0460g

Os resultados das medidas da massa do reagente foi verificado e teve variáveis resultados, como mostra a tabela ao lado (tab.1).  Onde na primeira tentativa com o béquer obtivemos a massa de 0,0720g grama,em seguida 0,0590 grama e só na terceira tentativa ouve exito com 0,0460 grama e então observou-se a partir daí a quantidade de substância que fora colocada no béquer em todas as tentativas dando as variações de valores de massa obtidos e visando a grande exatidão da balança analítica e conclui-se que as imprecisões obtidas através das pesagens são problemas operacionais que estão relacionados com as manipulações feitas durante a realização das análises. Não dependem das propriedades físicas e químicas do sistema, nem dos instrumentos utilizados, mas somente da precisão do aluno ao adicionar a quantidade certa de reagente no béquer para pesagem do mesmo dando o valor  de massa pedido.