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Síntese, Separação e resolução de uma mistura racêmica de isômeros ópticos de complexos de metais de transição

Por:   •  23/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  3.673 Palavras (15 Páginas)  •  223 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA

DEPARTAMENTO DE QUÍMICA

 

 

 

 

Síntese, separação e resolução de uma mistura racêmica de isômeros ópticos de complexos de metais de transição

 

 

 

 

 

 

SÃO CARLOS – SP

Maio/2018

SUMÁRIO

RESUMO        3

PROPOSTA DE TRABALHO        3

PROCEDIMENTO        3

Síntese do isômero L (perclorato de tris(1,10-fenantrolina)Ni triidratado)        4

Síntese do isômero D (perclorato de tris(1,10-fenantrolina)Ni triidratado)        4

Caracterizações        5

Polarímetro        5

Espectrofotometria na região do UV-Vis        5

Espectrometria no infravermelho        5

ANÁLISES E OBSERVAÇÕES        5

Observações experimentais        5

Polarímetro        5

Análise por espectrofotometria na região do UV-Vis        6

Análise por espectro de Infravermelho        7

RESULTADOS        7

Dados dos complexos        7

Isômero L        7

Isômero D        8

Resolução óptica        9

Espectro de absorção na região do UV-Vis        10

Espectro de Infravermelho        10

DISCUSSÃO        10

Aspectos da síntese        10

Separação da mistura Racêmica        10

Precipitação dos Complexos        11

Caracterização dos complexos de [Ni(phen)3]2+        11

Isomeria óptica e rotação do plano da luz polarizada        11

Espectrofotometria na região do UV-Vis        12

Espectrometria na região do Infravermelho        12

CONCLUSÃO        13

REFERÊNCIAS        13

ANEXOS        14

  1. RESUMO

Os estereoisômeros, em específico os isômeros ópticos, foram muito importantes para a teoria de Werner quanto ao quesito de estabelecer a estrutura octaédrica para os complexos hexacoordenados. Com o intuito de estabelecer a isomeria óptica em química de coordenação, sintetizou-se o [Ni(phen)3]2+ o qual pode apresentar os isômeros L ou D. Para fazer a resolução óptica, ou seja, separar o isômero D e L utilizou-se um diastereoisômero, o tartarato de antimônio e potássio que promove a precipitação seletiva. Aos isômeros L e D aplicaram-se técnicas de espectrofotometria na região do UV-Vis, infravermelho e o uso da polarimetria. Ambos apresentaram o mesmo espectro eletrônico de absorção indicando que poderiam ser estereoisômeros e com duas bandas referentes ao metal. No infravermelho os espectros foram semelhantes para ambos os isômeros com bandas do ligante 1,10-fenantrolina (844,82 cm-1, 1145,72 cm-1, e 1516,05 cm-1). A análise polarimétrica mostrou que ambos compostos apresentaram atividade ópticas. O isômero L apresentou uma rotação de 50,3° e rotação específica de  2449 ,  enquanto o isômero D apresentou uma rotação de 19,8° e rotação específica de 970. Esses valores comparados com a literatura comprovaram a isomeria do complexo de [Ni(phen)3]2+, e, com isso, que os compostos sintetizados são um par de isômeros ópticos.

  1. PROPOSTA DE TRABALHO

A partir da síntese e separação de dois enantiômeros (Isômero L e D de [Ni(phen)3](ClO4)2.3H2O), realizou-se uma discussão à respeito da importância da isomeria óptica e ligantes quelantes para a formulação da Teoria de Coordenação de Werner.

  1. PROCEDIMENTO

Essa parte foi realizada por dois grupos em conjunto.

Em um béquer de 100 mL preparou-se uma solução de 0,6 g de cloreto de níquel (II) hexahidratado em 20 mL de água e nesta adicionou-se 1,5 g de 1,10-fenantrolina hidratada mantendo o béquer sob agitação magnética, e aquecendo o mesmo até o desaparecimento do sólido branco resultando em uma solução vermelho escuro. Com isso, colocou-se a solução em banho de gelo até atingir a temperatura de 10 a 15 ºC.

Foi preparada uma solução de 2,5 g de tartarato de antimônio e potássio hidratado em 55 mL de água e esfriou-se a solução até atingir 10-15 ºC. Essa solução foi adicionada lentamente à solução de Ni (II) com auxílio de uma pipeta de Pasteur sob agitação constante. ao terminar a adição, esfriou-se o béquer em banho de gelo e houve a formação de um precipitado rosa (precipitado A) que foi filtrado a vácuo.

A partir desse passo cada uma das duplas fez um caminho para a formação do isômero L e D.

  1.  Síntese do isômero L (perclorato de tris(1,10-fenantrolina)Ni triidratado)

Para o isômero L utilizou-se a água-mãe obtida com a filtração. Ao filtrado, portanto, adicionou-se 2,5 mL de perclorato de sódio 1,0 mol.L-1 gota a gota. Agitou-se a solução magneticamente por alguns minutos para forçar a precipitação do sólido. Obtido o precipitado, filtrou-se a vácuo com um funil de Buchner e lavou-se o precipitado com 5 mL de água gelada. O precipitado obtido foi, então dissolvido em uma mistura de acetona/água 30% a 60ºC. A mistura foi resfriada a 20 ºC com um banho de gelo e adicionou-se lentamente 8 mL de perclorato de sódio 1 mol.L-1 e o composto reprecipitou. Filtrou-se o precipitado, lavando com 3 porções de 5 mL de água gelada e os cristia obtidos foram para a estufa para secar mais rápido.

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