Separação de misturas
Por: William Ferreira • 14/10/2016 • Trabalho acadêmico • 2.446 Palavras (10 Páginas) • 424 Visualizações
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Universidade do Estado do Pará[pic 2][pic 3]
Campus de Marabá-PA
Centro de Ciências Sociais e da Educação
Curso de Ciências Naturais/Química
Disciplina: Temas de Química II
Docente: Ronilson Freitas de Souza
Cinthia Pinto da Silva
Gabriela Silva Oliveira
Shirlei Dias Ribeiro
Estudos das Substâncias e Métodos de Separação
Marabá-Pa
2016
Cinthia Pinto da Silva
Gabriela Silva Oliveira
Shirlei Dias Ribeiro
Estudos das Substâncias e Métodos de Separação
Trabalho solicitado como quesito de avaliação à disciplina Temas de Química II, sob orientação do Professor Dr. Ronilson Freitas de Souza.
Marabá-Pa
2016
1 INTRODUÇÃO
A composição de um mistura além do procedimento de mesclagem, tem como característica a manutenção das propriedades químicas das substâncias. O reconhecimento de componentes distintos pode ser feito com auxílio de um microscópio ou mesmo a olho nu, sendo as misturas heterogêneas como água e areia, óleo e água, dentre outras diversidades de misturas.
No entanto, há substâncias que possuem íons componentes ou suas moléculas com dispersão grande, o que resulta em composição similar em toda a amostra, independentes dos seus tamanhos e essas misturas são conhecidas como homogêneas, ou também chamadas de soluções. (Atkins, 2006).
Os métodos de separação são classificados em dois grupos básicos, um deles é a separação por grande de escala e o outro é o grupo de separações com auxílio de instrumentos. (Vogel, 2002)
Alguns dos tipos de separações de grande escala são a filtração, os métodos que utilizam efeitos de solubilidade (cristalização, precipitação e extração com solvente), processos que demandam efeitos térmicos (evaporação, secagem e destilação), a diálise, troca iônica e liofilização.
Essas técnicas permitem separações de grande escala em roteiros laboratoriais. Já no caso das separações com instrumentos, sua utilização é de forma mais específica, precisa e apurada, normalmente na ordem de microgramas. Os principais tipos de separação desse grupo são as cromatografias (liquida de alta eficiência, com fase gasosa, em camada fina e com fluido supercrítico), além das eletroforeses, em que a mais importante é a capilar. (Vogel, 2002)
As separações que serão abordadas no presente relatório serão a filtração, a evaporação e a decantação. A filtração é um processo simplório de separação de um material sólido que está localizado em uma solução, onde haverá a utilização de um filtro para isolar o líquido do sólido. As partículas sólidas sofrerão retenção no filtro enquanto o líquido passará através do mesmo, separando-os.
No caso de filtragem com partículas sólidas de tamanho muito reduzido são utilizados comumente filtros com poros muito pequenos, todavia, a rapidez da filtração diminuirá devida a essa alteração, onde o local onde ocorre a passagem de substâncias terá seu tamanho reduzido. Dessa forma, os filtros à vácuo são normalmente utilizados, ocorrendo sucção do líquido através do filtro. (Vogel, 2002)
O processo de decantação baseia-se na separação de misturas heterogêneas, geralmente bifásicas, devido a diferença de densidade entre as fases. A mistura é colocada em um recipiente, de preferência fechado, que depois de certo tempo, a mistura é separada devido às forças gravitacionais. Os processos de decantação são classificados de acordo com o tipo de mistura empregado no processo, na maioria das vezes sendo empregado como uma pré-separação de uma mistura, por se tratar de um processo grosseiro. Os mais comuns, são entre líquido-sólido e sólido-líquido.
Por fim, a evaporação é um processo de separação entre um líquido e um sólido, onde o solvente sofrerá evaporação. Tal procedimento também é conhecido como cristalização. Com a adição de calor em contato com recipiente é possível acelerar o procedimento, fazendo com que o solvente se evapore com maior velocidade, deixando apenas o sólido no local.
2 MATERIAL E MÉTODOS
2.1 PROCEDIMENTO 1
- Materiais:
1 Béquer, 1 Espátula de Permanganato de Potássio (KMnO4), água a temperatura ambiente.
- Métodos:
Foi adicionado a um béquer, uma quantidade de água, suficiente para dissolver uma espátula de KMnO4, em seguida agitado e registrado as observações.
2.2 PROCEDIMENTO 2
- Materiais:
4 Béqueres (1 contendo a mistura do procedimento 1), 3 espátulas, 1 espátula de NaCl, 1 Espátula de Amido, 1 Espátula de Areia, Água quente e a temperatura ambiente.
- Métodos:
Em cada béquer foi feita uma mistura de substâncias, sendo NaCl e água a temperatura ambiente; Amido e água quente; Areia e água a temperatura ambiente. As misturas foram agitadas e em seguida registradas as observações.
2.3 PROCEDIMENTO 3
- Materiais:
4 Béqueres (contendo as misturas do procedimento 2) e uma caneta a laser.
- Métodos:
Foi utilizado uma caneta laser para verificar a intensidade com que o feixe de luz atravessaria cada uma das misturas do procedimento 2, em seguida foram feitas as observações.
2,4 PROCEDIMENTO 4
- Materiais:
4 Béqueres; 4 Espátulas, Água a temperatura ambiente, 1 Espátula de Sulfato de cobre (CuSO4), 1 Espátula de enxofre (S), 1 Espátula de sal (NaCl), Óleo de cozinha, 2 Espátulas de gelo, 1 Espátula de areia (SiO2), 1 Espátula de corante de alimentos, Álcool.
- Métodos:
Em cada um dos béqueres foram feitas uma mistura de substâncias, sendo elas m1: (água, sulfato de cobre e enxofre); m2: (sal, água e óleo); m3: (água, gelo e areia); m4: (corante de alimento, álcool e água). Essas misturas foram agitadas e em seguida foram registradas as observações.
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