Trabalho e Energia Cinetica
Por: Keyla Santos • 23/9/2015 • Trabalho acadêmico • 1.465 Palavras (6 Páginas) • 306 Visualizações
Relatório
Fisica 2 – Trabalho e Energia Cinetica
Trilho de Ar
Alunos: Italo Douglas
Flavia Cristiane Dias Macedo
Keyla dos Santos Rego
Narcisio Rodrigues Machado
Valdeir Monteiro Diniz
Relatório apresentado a disciplina de Física Energia, ministrado pelo professor Genilson para obtenção parcial de nota no curso de graduação Engenharia de Produção 4º Periodo.
Sumário
- Introdução
- Objetivo
- Materiais Utilizados
- Desenvolvimento
- Conclusão
- INTRODUÇÃO
O trilho de ar foi projetado para diminuir as forcas de atrito, fazendo com que um corpo se desloque sobre uma camada de ar, o que elimina o contato direto entre a superfície do trilho e a superfície do corpo. Esse corpo será chamado de carrinho.
Nesta pratica experimental foram desprezados a perda de energia por atrito entre o trilho e o carrinho.Foi analisado o movimento de um corpo sob a superfície do atrito de ar, observando assim o tempo e a distancia.
Por meio dos valores dos tempos obtidos, e com o auxilio de formulas matemáticas espera se determinar o valor da aceleração e da velocidade de cada massa utilizada. E após isto, através dos valores dos pesos utilizados e da aceleração encontrada, com a ajuda de outras formulas espera se determinar a força feita pelo sistema.
- OBJETIVO
Determinar a aceleração de um corpo sobre a ação de uma força constante na ausência de atrito, e verificar a aceleração produzida por este corpo. Porem sua precisão vai depender da calibração do sensor que informa o deslocamento e a velocidade precisa.Calcular o trabalho realizado pela força peso e da força de tração para deslocar um objeto de massa m de uma certa altura h. Calcular a velocidade final do objeto quando desce de uma altura h. Determinar o trabalho total sobre a massa m¹. Usando o cronometro digital calcular o tempo de descida do objeto e usando as equações do movimento, determinar a velocidade
- MATERIAS UTILIZADOS
1 Trilho de Ar
1 Compressor de fluxo de Ar
1 Carrinho com massas acopláveis
1 Cronometro
1 Fio de nilon
1 Polia com suporte
1 Sensor com conexões
1 Bobina com disparador
[pic 1]
- PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
- DESENVOLVIMENTO TEÓRICO
- Equações de movimento a aceleração constante:
- Supondo que uma partícula se mova com aceleração constante durante um determinado intervalo de tempo. Sabendo-se a velocidade instantânea no instante inicial deste intervalo, pode-se conhecer a velocidade em qualquer instante deste intervalo.
- Sendo a a aceleração da partícula e v0a velocidade no instante inicial t0= 0, pode-se resolver a integral para obter a função velocidade em qualquer instante ''t'' pertencente a este intervalo:
- Conhecendo-se a posição da partícula no instante inicial, faz-se possível obter a sua posição em qualquer instante deste intervalo. Assim, representando x0como a posição inicial da partícula, pode-se obter:
- ∆x = v0t + ½ at²
- Há, ainda, a relação ∆x = vt - ½ at² , quando ocorre o desaceleramento do corpo.
- Combinando os resultados obtidos nas equações, num instante qualquer do intervalo, a seguinte relação é válida:
- v² = v0² + 2a∆x
- A 2ª Lei de Newton: ∑F = ma
- A partir segunda lei de Newton e através de métodos matemáticos, pode-se fazer previsões (velocidade e posição) sobre o movimento dos corpos.
- Qualquer alteração da velocidade de uma partícula é atribuída, sempre, a um agente denominado força. Basicamente, o que produz mudanças na velocidade são forças que agem sobre a partícula. Como a variação de velocidade indica a existência de aceleração, é de se esperar que haja uma relação entre a força e a aceleração. A força é sempre diretamente proporcional à aceleração que ela provoca.
- Sendo a força uma grandeza vetorial, o mesmo acontecendo com a aceleração, podemos escrever para a lei de Newton, numa notação vetorial:
- F = m x a
- Conservação de Energia Mecânica: Ei= Ef
- A energia mecânica (Emec) de um sistema é a soma da energia cinética e da energia potencial. Quando um objeto está a uma altura h, ele possui energia potencial; à medida que está caindo, desprezando a resistência do ar, a energia potencial gravitacional do objeto que ele possui no topo da trajetória vai se transformando em energia cinética e quando atinge o nível de referência, a energia potencial é totalmente transformada em energia cinética.
- Energia Cinética de Translação
- Define-se como metade do produto da massa pelo quadrado da velocidade no instante considerado.
- KT = ½ mv²
- Esta energia é tanto maior quanto maior for o valor da velocidade do corpo e/ou a massa deste.
- Energia Cinética de Rotação
- No que diz respeito à energia cinética de rotação, esta surge quando o movimento é de rotação e é dada pela seguinte expressão:
- KR = ½ Iw²
- em que I representa o momento de inércia do corpo em relação ao eixo de rotação e w a velocidade angular.
- Energia Potencial Gravitacional
- Trata-se de uma energia associada ao estado de separação entre dois objetos que se atraem mutuamente através da força gravitacional. Ao elevar um corpo de massa m a certa altura h, transfere-se energia para o corpo na forma de trabalho. O corpo acumula energia e a transforma em energia cinética quando é solto, voltando a sua posição inicial.
- Matematicamente, o valor da energia potencial de um determinado objeto pode ser calculado da seguinte maneira:
- UG = m.g.∆y
- Onde:
- UG = energia potencial gravitacional (J)
- m = massa (kg)
- g = aceleração gravitacional (m/s²)∆y = altura (m)
- Conservação da Energia e MRUA ou 2ª Lei de Newton e Torque:
- no primeiro experimento foi calculado a aceleração por meio da fórmula:
- A =(m)/( m+M+ u/2).g
- Sabendo que o bloco sobe o trilho possui massa M e o pendurado no fio m e a roldana u utilizando conservação de energia e estabelecendo que v0 =0 e que ∆x é o próprio h ou seja a altura temos que:
- Ei =E F
- mgh = ½Mv²+½mv²+½Iw² I=½MR²
- mgh = ½(M=m)v²+½ u/4 v²
- mgh = ½(M+m+½u)v²
- v²= (2mgh)/(M+m+u/2)
- utilizando agora as equações de movimento a aceleração constante:
- v² = v0² + 2a∆x
- então temos que:
- (2mg∆x)/(M+m+u/2) = 2a∆x
- a = [(m)/(M+m+u/2)]g
- No primeiro momento, foi realizado um procedimento experimental, em que foi medida a distância entre os cinco sensores, e consequentemente, calculada a aceleração do corpo.
- No procedimento físico 1, deve-se calcular a aceleração através da fórmula:
- a = 2/( t1+t2)*( Δ x2/t2−Δ x1/t1)
- No procedimento físico 2, e 3 onde a rampa sofreu uma inclinação, a aceleração do carro foi calculada por meio da fórmula:
- a = g sin (α)
- Pt = m.a
- Psen α = ma
- mg sen α = ma
- a = g sen α
- PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
- No procedimento experimental foi seguido rigorozamente todo o roteiro disponibilizado pelo professor .
- APRESENTAÇÃO DOS DADOS
- Foi posicionado o carro com haste de disparo dos sensores, voltada para o primeiro sensor, E em seguida ligamos a unidade geradora de fluxo de ar.
- Em seguida executamos o lançamento do carro com as mãos, a uma velocidade baixa, comforme pedido no roteiro.
- Foi observado os tempos de passagem do carro entre os sensores e verificamos se o carro estava a acelerando ou desacelerando ao longo do seu movimento. E estes foram os dados encontrados. E os cálculos da aceleração estão na analise de dados.
- CONCLUSÃO
Este relatório visa descrever o experimento realizado no Laboratório de Física, em que se estudou os movimentos retilíneos, a partir da análise de grandezascomo velocidade, espaço, tempo e aceleração. Para a realização de tal experimento, utilizou-se um carrinho que deslizava sobre um trilho de ar (no qual se pode considerar o atrito comodesprezível), que continha sensores para detectar o tempo levado pelo carrinho para percorrer o certo espaço. Além disso, o experimento foi realizado tanto com o trilho na horizontal, como com o trilhoinclinado. Com este aparato, foi possível recolher os dados para a análise das grandezas citadas e, assim, classificar o tipo de movimento.
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