A Ética Protestante
Por: Maria Eduarda de Godoi • 2/5/2017 • Trabalho acadêmico • 960 Palavras (4 Páginas) • 299 Visualizações
Max Weber – (1864 – 1920)
Principais Obras:
1891 – A História Agrária de Roma e sua significação para o Direito Público e Privado.
1904-1905 – A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo.
1917 – A Ciência Como Vocação.
1919 – A Política Como Vocação.
1920 – Economia e Sociedade.
Pensamento Weberiano
Tipo Ideal – Construção teórica de uma situação ideal para ser utilizada como elemento comparativo em uma situação real.
Ação e Ação Social -114-118
Ação – Toda conduta humana (ato, omissão, permissão) dotada de um significado subjetivo dado por quem executa e orienta essa ação. Quando essa ação envolve outros agentes, passa a ser definida como ação social.
Para Weber, a Sociologia é a ciência “que pretende entender, interpretando-a, a ação social para, dessa maneira, explicá-la causalmente em seu desenvolvimentos e efeitos”.
Tipos Puros de Ação Social
Ação Social voltada a fins – Neste tipo de ação, o homem coloca determinados objetivos e busca os meios mais adequados para perseguí-los. Ex. Fazer um investimento levando em conta cálculos.
Ação Social referente a valores – a ação é determinada pela crença consciente no valor – ético, estético, religioso ou qualquer que seja sua interpretação. Ex. Ser honesto, seguir certos preceitos religiosos, etc.
Ação social afetiva – ação determinada de modo afetivo, especialmente emocional. Ex. Atos de vingança, torcer para um time de futebol.
Ação Social Tradicional – a ação é determinada pelo costume arraigado. Cumprimentar pessoas, batizar os filhos de acordo com a tradição.
A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo
1. Confissão religiosa e estratificação social
p. 29 – (...): o caráter predominantemente protestante dos proprietários do capital e empresários, assim como das camadas superiores da mão-de-obra qualificada.
2. O Espírito do Capitalismo
p. 42-43 (Passagem de Franklin como exemplo do “Espírito do Capitalismo)
p. 45 – Weber enxerga o capitalismo de forma diversa de Marx.
p. 45-46 – Utilitarismo - No fundo, todas as advertências morais de Franklin são de cunho utilitário: a honestidade é útil por que traz crédito, e o mesmo se diga da pontualidade, da presteza, da frugalidade também, e é por isso que são virtudes: donde se conclui, por exemplo, entre outras coisas, que se a aparência da honestidade faz o mesmo serviço, é o quanto basta, e um excesso desnecessário de virtude haveria de parecer, aos olhos de Franklin, um desperdício improdutivo condenável.
Tradicionalismo X Racionalização
p. 51 – O adversário com o qual teve de lutar o “espírito” do capitalismo [no sentido de um determinado estilo de vida regido por normas e folhado a “ética”] foi em primeiro lugar [e continuou sendo] aquela espécie de sensibilidade e de comportamento que se pode chamar de tradicionalismo.
Tradicionalismo (p. 53) – A tendência das pessoas de conservarem velhas formas de produção e trabalhar apenas o suficiente para sobreviver.
Solução encontrada pelos proprietários para aumentar a produção – Pagar salários baixos para forçar o trabalhador a trabalhar mais.
Racionalização – p. 60.
p. 63 – O “tipo ideal” do empresário capitalista (...) não tem nenhum parentesco com esses ricaços de aparência mais óbvia ou refinada (...). Ele se esquiva à ostentação e à despesa inútil, bem como ao gozo consciente do seu poder e sente-se antes incomodado com os sinais externos da deferência social de que desfruta.
3. O Conceito de vocação em Lutero. O Objeto da pesquisa.
p. 71-72-73-74-75 – Beruf – “vocação” - missão dada por Deus – cumprir as tarefas mundanas (trabalho) para agradar a Deus.
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