A Etica Protestante - Max Weber - Resumo
Exames: A Etica Protestante - Max Weber - Resumo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: nathaliagusman • 7/10/2013 • 759 Palavras (4 Páginas) • 1.070 Visualizações
• Weber faz uma análise de textos e teorias de pastores protestantes para discorrer sobre a relação entre as concepções religiosas fundamentais do protestantismo ascético e as máximas da vida econômica.
• Richard Baxter: ética puritana; posição eminentemente prática e ecumênica (compreensivo com outros cultos); avesso à toda revolução, ao sectarismo e ao zelo fanático dos “santos”. Orientou seu campo de ação essencialmente na direção do fomento prático à vida moral religiosa. A perda de tempo é o primeiro e o mais grave de todos os pecados (o tempo é infinitamente valioso porque cada hora perdida é trabalho subtraído ao serviço da glória de Deus). A especialização das profissões, por facultar ao trabalhador uma competência, leva ao incremento quantitativo e qualitativo do rendimento do trabalho e seve, portanto, ao bem comum, que é idêntico ao bem do maior número possível. “Fora de uma profissão fixa,os trabalhos que um homem faz não passam de trabalho ocasional e precário, e ele gasta mais tempo vadiando que trabalhando”.
• A ênfase da ideia puritana de profissão recai sempre nesse caráter metódico da ascese vocacional. Deus exige o trabalho profissional racional.
• Mudança de profissão não é de forma algujma encarada como algo em si condenável, desde que não se faça de forma leviana e sim para abraçar uma profissão mais agradável a Deus.
• Tomás de Aquino: o trabalho é necessário apenas por razão natural, para a manutenção da vida do indivíduo e da coletividade. A vocação é tida como uma ordem dada por Deus ao indivíduo a fim de que seja operante por sua glória. Enxerga a divisão de trabalho e a articulação profissional da sociedade como emanação direta do plano de Deus para o mundo.
• Deus se orienta em primeira linha por critérios morais, e em seguida, pela importância que têm para a coletividade os bens a serem produzidos nela, mas há um terceiro ponto de vista, o mais importante na prática: a capacidade de dar lucro; lucro econômico privado.
• Quando a riqueza advém do desempenho do dever vocacional ela é moralmente lícita e pode ser considerada até um mandamento.
• Assim como o aguçamento da significação ascética da profissão estável transfigura eticamente o moderno tipo de homem especializado, assim também a interpretação providencialista das oportunidades de lucro transfigura o homem de negócios.
• A ascese se volta com força total principalmente contra uma coisa: o gozo descontraído da existência e do que ela tem a oferecer em alegria.
• A sociedade monárquico-feudal defendia os “desejosos de diversão” contra a moral burguesa emergente e com conventículo ascético hostil à autoridade, assim como hoje a sociedade capitalista costuma proteger os “desejosos de trabalho” contra a moral de classe dos operários e o sindicalismo hostil à autoridade.
• Os puritanos defendiam sua peculiaridade mais decisiva: o princípio da conduto de vida ascética.
• A uniformização do estio de vida tinha seu fundamento ideal na rejeição à divinização da criatura.
• A luta dos puritanos contra a concupiscência da carne e o apego aos bens exteriores não era uma luta contra o ganho e
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