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A Ética Protestante e o espirito do capitalismo

Por:   •  8/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  694 Palavras (3 Páginas)  •  412 Visualizações

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“Ética Protestante e o espirito do capitalismo” de Max Webber

                                                                                    Resenha – Victória Cafruni

   

            No livro “Ética Protestante e o espirito do capitalismo” o autor predomina a relação entre os protestantes e superioridade do capitalismo. Com isso, é relatado a participação dos protestantes na percepção de vida capitalista nas empresas comerciais e industriais modernas. É dado ênfase também, o fato dos indivíduos darem sentido para suas próprias ações, sendo normalmente racionais. 
            Ao decorrer dos anos, o protestantismo aparece de um modo significante. As nações mais ricas se convertem, fazendo com que os protestantes se tornassem cada vez mais ricos e poderosos. Essa posse se dá de diversas formas, como por exemplo pela hereditariedade e educação. Os católicos se sobressaiam em relação ao interesse nos estudos humanos, enquanto os protestantes buscavam aprimoramentos mais técnicos. Os protestantes destacam-se entre os trabalhadores mais especializados das industrias. É citado que esse predomínio do dinheiro está na riqueza herdada por eles, principalmente material. Porém, a eficiência dos protecionistas nos estudos técnicos é muito mais eficaz que dos católicos. Sendo perceptível assim, que a espiritualidade e a mente são fundamentais para encaminhar a sua carreira e ter a sua ideologia própria. Os católicos educam com a indiferença material. Já para os protestantes, o materialismo está ligado com a consequência da sua fé.

            O capitalismo, para o autor, não é analisado como um sistema econômico, mas sim como é a cultura do dia a dia das pessoas. Além disso, o “espirito do capitalismo “é consequência de inúmeras concepções históricas, sendo assim um objeto estudado.

            O “tradicionalismo”, também citado no livro, mostra que o homem não tem a intenção de lucrar cada vez mais. Mas sim, ganhar o necessário para sobreviver. Porém, o “espirito capitalista” descreve um homem moderno já com a ideologia de ganhar mais dinheiro. Surge assim o capitalismo moderno com a ideia de que os trabalhadores menores são produtivos pelo fato de aumentarem o rendimento dos trabalhadores, não visando aumentar o seu lucro. Ao decorrer dessa caminhada, houve dificuldades em espalhar o capitalismo moderno, baixando assim os salários dos trabalhadores. Porém, é perceptível que atualmente o capitalismo cada vez mais está dificultando a separação do tradicionalismo.

           Na época, o cristianismo tinha pouco controle sobre a vida dos indivíduos, surgindo assim a Reforma Protestante, com a participação de empresários e  pequenos empreendedores. A mesma tenta ativar esse controle de diversas formas, como por exemplo a punição ao cometer algum pecado. Sendo assim, uma das primeiras iniciativas foi brutalizar o pecado e quem o comete, além dos fieis terem de apresentar seus costumes diariamente.

A partir da reforma, o trabalho é visto para realização a vontade divina, sendo a única maneira de salvação. Com esse novo paradigma religioso, os indivíduos se dedicariam cada vez mais ao trabalho e reduziriam o desperdício.    Já no capitalismo moderno, a doutrina é dada pelo lucro, e, foi a atitude de racionalidade gerada pelos indivíduos através da Reforma Protestante que gerou a racionalidade dos indivíduos. Esse impacto gerou a criação de uma nova cultura capitalista, se tornando o capitalismo financeiro moderno.

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