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A Complexa Interação entre Expressões Faciais e Esquizofrenia: Uma Análise Interdisciplinar

Por:   •  7/10/2023  •  Monografia  •  5.065 Palavras (21 Páginas)  •  55 Visualizações

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A Complexa Interação entre Expressões Faciais e Esquizofrenia: Uma Análise Interdisciplinar

Resumo:

O tema "A Complexa Interação entre Expressões Faciais e Esquizofrenia:[a] Uma Análise Interdisciplinar" aborda a fascinante[b] relação entre a capacidade de interpretar expressões faciais e os sintomas da esquizofrenia. Esta análise interdisciplinar explora como a esquizofrenia afeta a percepção e a interpretação de emoções transmitidas por expressões faciais, destacando a importância do processamento emocional na interação social.

Além disso, examina como as neurociências, a psicologia e a psiquiatria contribuem para compreender essa complexa dinâmica. Este tópico revela as implicações clínicas e sociais da disfunção na interpretação de expressões faciais em pacientes com esquizofrenia e destaca a necessidade de abordagens interdisciplinares para melhorar o diagnóstico e o tratamento dessa condição mental.

[c]

Introdução:

A esquizofrenia é uma complexa condição psiquiátrica que desafia a compreensão e o tratamento há décadas, a esquizofrenia se distingue por sua heterogeneidade de sintomas, indo desde alucinações e delírios até comprometimentos cognitivos e emocionais[d]

[e]

Autores como Andreasen (1984) [f]defenderam a perspectiva biológica, enfatizando os desequilíbrios neuroquímicos e anormalidades estruturais do cérebro como fatores contribuintes para a esquizofrenia. Através de estudos de neuroimagem, como os conduzidos por Owen et al. [g](2005), tem havido avanços na identificação de alterações cerebrais associadas à condição.

Já a abordagem psicológica, apoiada por autores como Bleuler (1911) e Jung (1913), [h]ressalta a importância das experiências individuais e da dinâmica intrapsíquica na formação dos sintomas esquizofrênicos. A teoria da cognição social de Beck (2004) [i]também acrescenta que as distorções nas percepções sociais podem contribuir para o desenvolvimento da doença.

Do ponto de vista social, autores como Goffman (1961) e Scheff (1966) [j]enfatizaram a estigmatização e a exclusão social enfrentadas por pessoas com esquizofrenia. Isso reforça a necessidade de compreender os fatores sociais que influenciam a manifestação e a progressão da doença.

As expressões faciais, muitas vezes chamadas de "sinais visíveis" que refletem estados emocionais internos, desempenham um papel crucial ao permitir interações significativas com o ambiente circundante. A intrigante ligação entre a esquizofrenia e essas expressões ganha destaque, pois a [k]capacidade de interpretar e transmitir emoções através do rosto pode ser impactada pela própria essência da doença. [l]Autores como Ekman (2003), [m]especialista em comunicação não verbal, destacam a importância das expressões faciais universais na compreensão humana. Além disso, estudos como o de Kohler et al. (2010) evidenciam que indivíduos com esquizofrenia podem apresentar dificuldades na percepção e decodificação de expressões faciais. Essas interações complexas entre a esquizofrenia e as expressões faciais abrem caminho para uma compreensão mais profunda das nuances emocionais nessa condição.

A forma como indivíduos com esquizofrenia percebe e interpreta [n]expressões faciais pode variar, muitas vezes levando a dificuldades na comunicação interpessoal e na empatia.[o]

Neste contexto, explorar a interação entre a esquizofrenia e as expressões faciais oferece insights valiosos sobre os processos subjacentes à doença. [p]Lopes-Morales et al (2021) ao tratar[q] sobre os pontos de diferenciação das emoções nos permitem discernir de que maneira os elementos biológicos, psicológicos e sociais da esquizofrenia influenciam a habilidade das pessoas em decifrar e reagir de forma apropriada às expressões faciais. Autores como Karl Jaspers (2015)[r], em "General Psychopathology," exploram a interação entre fatores mentais e percepção social. Além disso, Daniel Weinberger (2013), em "Schizophrenia as a Neurodevelopmental Disorder," ressalta a influência dos fatores biológicos na interpretação de expressões faciais. A perspectiva psicológica é destacada por Aaron T. Beck (2001), que discute em "Cognitive Therapy of Schizophrenia" como distorções cognitivas podem impactar a interpretação visual. A compreensão abrangente dessas abordagens revela as complexas conexões subjacentes à percepção social em indivíduos com esquizofrenia.

 Ainda mais, essa compreensão assume um papel essencial na criação de abordagens terapêuticas individualizadas, buscando elevar a qualidade de vida e a inserção social de indivíduos impactados pela esquizofrenia Seeman, (1982)

Distúrbio Autossômico – Esquizofrenia

A esquizofrenia é um tema complexo e multifacetado que tem sido objeto de estudo de muitos pesquisadores ao longo dos anos. [s]Entre os principais autores sobre o assunto, podemos citar Eugen Bleuler, Kurt Schneider e John Nash.[t]

Saks (2007) discute suas experiências pessoais com a esquizofrenia e explora o impacto da condição em sua capacidade de pensar claramente, sentir emoções e se comportar adequadamente. Além disso, ela[u] aborda o tratamento e a terapia centrada no paciente como aspectos essenciais no manejo da esquizofrenia.

Schneider (1939) desenvolveu uma teoria dos sintomas básicos da esquizofrenia em meados do século XX. Ele identificou uma série de sintomas que ele considerava característicos da esquizofrenia, incluindo delírios de controle, alucinações auditivas e pensamento ilógico. [v]Schneider[w] acreditava que esses sintomas eram úteis para diagnosticar a esquizofrenia e distinguir essa condição de outras doenças mentais.

6.2 –Uma visão sobre a esquizofrenia.

A esquizofrenia é um distúrbio neurológico grave que afeta uma grande quantidade de pessoas em todo o mundo. [x]Estima-se que mais de 51 milhões de indivíduos sejam afetados por essa condição (OMS, 2020) A doença é caracterizada por um conjunto de sintomas que podem variar de pessoa para pessoa em termos de intensidade e frequência (OMS, 2020)

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