A Construção civil é um dos mais fortes segmentos da economia no Brasil
Por: Gabriela Tuon • 11/11/2017 • Pesquisas Acadêmicas • 2.225 Palavras (9 Páginas) • 289 Visualizações
1 – INTRODUÇÃO
A construção civil é um dos mais fortes segmentos da economia no Brasil. Após um período de dúvidas provocadas pela crise econômica internacional no final de 2008, foi observada a retomada de crescimento do setor, aumentando a contratação de mão-de-obra qualificada, a desoneração tributária em alguns materiais de construção e o crédito para habitação. A expansão do crédito após a crise aumentou com a facilidade que o Sistema Financeiro da Habitação designou, sendo da poupança compulsória proveniente do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), tendo aumentado em torno de 30% ao ano. A principal medida de redução de tributos foi sobre o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que tem levado um aumento de receita de 15% ao ano para as empresas.
Perante a nova eficiência do setor, as construtoras necessitam aperfeiçoar seus processos produtivos e gerenciais, apontando uma melhor eficácia no planejamento, no controle de custos, de prazos e de qualidade. E para que elas continuem em um mercado cada vez mais concorrente, é indispensável à consideração às exigências dos clientes, consumidores, acionistas, colaboradores e da sociedade.
O Balanced Scorecard (BSC) é usado como ferramenta de gestão nas organizações de grande porte e nas de pequeno porte é de adaptação na aplicação em unidades de negócios.
A importância do planejamento estratégico no processo decisório gera resultados essenciais na qualidade de gestão. Os desafios de mercado enfrentados hoje atribuem à necessidade de maior e melhor aproveitamento dos recursos, identificando o público alvo e a definição de estratégia para fortalecer a missão e visão.
O planejamento estratégico é considerado um desafio difundido a partir das incontestáveis mudanças nos ambientes externos e internos. O conhecimento do mercado e a competência dos administradores de prever cenários futuros apresentam adequados à prática de novos procedimentos estratégicos.
O principal objetivo de uma empresa para RAPPAPORT (2001) é elevar ao máximo os resultados obtidos sobre o capital investido em produção e comercialização de produtos e serviços, o que implica em gestão das variáveis que influenciam estes indicadores de performance.
Segundo OLIVEIRA (2007, p.37), “o planejamento estratégico é um método gerencial
que tem como objetivo o programa de ação para a sua execução, devendo respeitar todo o processo para ter coerência e sustentação.”
Planejamento tem como base o conhecimento e a aprendizagem, que deve ser trabalhada para traçar os caminhos necessários para um futuro promissor, onde o resultando esperado é antecipado. Estratégia tem uma forma de pensar no futuro, a partir de um processo que define resultados, são decisões mais importantes, com longas durações e longos prazos. WEHBE (SEBRAE, 2014) cita que um bom plano deve definir objetivos e prazos de um empreendimento, além de organizar informações importantes para reduzir os riscos.
Essa menção apontada pelo empreendedor mostra que para a preparação de uma empresa, devem-se definir objetivos, etapas, prazos e meios para serem realizados. Aumentando gradativamente o sucesso de mercado, fazendo que os riscos diminuam.
O grande progresso tecnológico das ultimas décadas se intensificou a parcela de contribuição da tecnologia da informação nos processos administrativos, sendo utilizado como apoio às mudanças estratégicas.
Conforme KOTLER (1992, p.63) “planejamento estratégico é definido como processo gerencial de desenvolver e manter uma adequação razoável entre os objetivos e recursos da empresa e as mudanças e oportunidades de mercado.”
A construtora deve antecipar os concorrentes com a execução do planejamento
estratégico, desenvolver estratégias de competição fazendo com que sejam apropriadas para se manterem no mercado.
1.1 Justificativa
O mercado brasileiro vem constituindo mudanças e tornando-se competitivo, em benefício da economia globalizada. Para pesquisadores as transformações são das consequências de aumento da competitividade, o aumento da tecnologia e a expansão ao mercado que facilita o acesso de informações.
Para uma empresa obter sucesso, os gerentes necessitam conhecer o máximo possível sobre os seus clientes – o que desejam em termos de produtos, serviços e preços – e também como a concorrência comporta-se dentro do mercado. Essas informações são ferramentas que um gestor precisa saber para tomar decisões sobre questões de negócio da empresa.
O desenvolvimento na construção civil nas últimas décadas tem aumentado a competitividade, fazendo com que empresas repensem nas estratégicas que possam reduzir os custos e melhorarem a qualidade.
A utilização de uma ferramenta para a elaboração de um planejamento estratégico é um diferencial que faz uma empresa se tornar concorrente no mercado e atrair novos clientes.
Esse planejamento é formidável para o aumento de qualquer nível de atuação, tanto para empresas pequenas, médias e grandes.
A avaliação de atuação da construtora pode ser feita pelo Balanced Scorecard, onde ela é gerencial e estratégica. Auxiliando a empresa, trazendo objetivos operacionais, que direcionam o comportamento e desempenho. Também permite a importância dos valores intangíveis e dos valores físicos. NORTON e KAPLAN (apud FILHO, 2005, p.25) mencionam que o “BSC é uma ferramenta que traduz a missão e a visão das empresas num conjunto abrangente de medidas de desempenho que serve de base para um sistema de medição e gestão estratégica.”
Isso possibilita aos empresários e executivos identificarem em quais atividades críticas a empresa está gerando valor para os acionistas, clientes, colaboradores, fornecedores e a comunidade. Estando integrado ao fluxo de valor de uma organização.
1.2 Objetivos
1.2.1 Objetivo Geral
Mostrar a utilização da ferramenta Balanced Scorecard em uma empresa de construção civil,
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