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A Contabilidade de Custos

Por:   •  16/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.909 Palavras (12 Páginas)  •  143 Visualizações

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ANHANGUERA EDUCACIONAL

CURSO EM BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

CONTABILIDADE DE CUSTOS

Autores:

Curso: Administração

Tutor Presencial: Profº Alexandre Bertoni

Profª Rachel Niza

PÓLO FSJ – São José dos Campos – SP

26 DE MAIO DE 2015

INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem por objetivo evidenciar os conceitos básicos da contabilidade de custos, seus métodos de custeio e análise de controle de custos.

A contabilidade de custo tem como seu objeto atribuir o melhor método de custeio e levantar gastos do produto ou serviço vendido. Ela foi desenvolvida para fornecer informações competentes para um gerenciamento de alta capacidade de gestão, além de cumprir uma exigência fiscal.

É um valioso instrumento de gestão, pois possibilita gerenciar e atribuir decisões coerentes e eficazes a diversas entidades. A contabilidade de custos como parte do sistema de informações contábil, tem como propósito determinar o custo do estoque e de seus bens produzidos.

Um controle mais eficaz do financiamento dos ativos relacionados com a produção e o estoque, representados pela aquisição, fabricação e manutenção desses estoques. Na competividade de venda que vivemos hoje em dia, a redução de custos é considerada fundamental.

DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA DE CUSTO EFICAZ

Um sistema de definido controle é definido como um conjunto de técnicas e recursos aplicados por uma empresa pelo acompanhamento de seus gastos.

O processo de implantação de um primeiro sistema de controle de custos ou de renovação de um sistema já existente é preciso observar algumas características básicas.

Cada empresa desenvolve seu próprio sistema de controle e analise de custos. Assim como não existe duas pessoas iguais, o mesmo acontece com as empresas, mesmo que pertençam ao mesmo setor e ofereçam os mesmos produtos ou serviços.

Nenhum sistema de controle e analise de custo poderá compensar a incompetência dos administradores da empresa, ou seja, algumas empresas só começam a pensar em ter ou aperfeiçoar seus sistemas de controle quando os prejuízos começam a vir à tona.

Entre dois sistemas de controle de eficiência equivalentes, o mais simples devera ser escolhido.

Quanto mais complexo um sistema, maior será o custo de implantação envolvido, maior a necessidade de treinamento do pessoal encarregado e ainda maior as possibilidades de erros serem cometidos. A maioria das empresas não necessita de sistema de controle complexo.

Realismo nos prazos de implantação ou revisão de um sistema de controle e analise de custos.

O exausto trabalho de analise das atividades é necessário e envolve, também, outros trabalhos destinados a corrigir erros de interpretação. Mesmo com todo o que venha a ser feito, nota-se que, muitos de talhes escapam as revisões preliminares e que novos trabalhos são requeridos.

Cuidado com a impressão que a reformulação de um sistema e analise de custo existente é mais simples do que a criação e implantação de um primeiro sistema.

Quando se trata de implantar um sistema de controle e analise de custos em uma empresa que nunca teve nenhum, surge a necessidade de contratar pessoas qualificadas ou de treinar os funcionários da empresa para a função totalmente nova.

Quando se trata de alterar um sistema existente onde as pessoas envolvidas já estavam adaptadas, se torna muito mais complexo.

Pessoas são decisivas para a eficiência dos sistemas.

As empresas, normalmente contratam um consultor externo para criação ou renovação do seu sistema de controle e analise de custos, dispõe de formulários de orçamento e de informações a gerencia, porém, não tem funcionários aptos a interpretar ou aperfeiçoar esse conjunto de documentos, quadros, demonstrativos e explicações de variações.

Sistemas impraticáveis são inúteis.

O profissional, ao começar a criação de um sistema de controle e analise de custos, deve levar em consideração o que é possível e o que é impossível de ser feito fora do papel, pois isso pode fazer com que o seu trabalho se torne inútil.

O futuro é muito importante no planejamento de um sistema de controle e analise de custos.

Não se justifica que sistemas sejam desenhados apenas em função das condições presentes. É preciso que tome conta, o futuro da empresa e das condições gerais do mercado.

CUSTOS DE PRODUÇÃO

Os custos de produção são os gastos realizados pela empresa na aquisição dos fatores fixos e variáveis que serão utilizados no processo produtivo. A apuração dos custos de produção deve considerar três grandes grupos de gastos: mão de obra, materiais (matéria-prima, embalagens, etc.) e custos gerais de fabricação (energia elétrica, manutenção, depreciação de maquinário, etc.).

Como já dito, os custos podem ser diretos e indiretos. De maneira clara, os custos diretos são aqueles quantificáveis (por exemplo, é possível saber quanto de matéria-prima foi gasto com determinado produto com uma simples medição). Os custos indiretos são aqueles que não se podem apropriar diretamente a cada tipo de bem ou função de custo no momento de sua ocorrência. Os custos indiretos são apropriados aos portadores finais mediante o emprego de critérios pré-determinados e vinculados a causas correlatas, como mão-de-obra indireta, rateada por horas/homem da mão de obra direta, gastos com energia, com base em horas/máquinas utilizadas. Ou seja, para apropriar os custos indiretos são utilizadas estimativas ou critérios de rateio. Em função disso, a arbitrariedade e o subjetivismo sempre vão existir nessas alocações. Quando se faz a apropriação dos custos dos departamentos aos produtos, é necessário verificar quais são as bases mais adequadas para essa distribuição.

No caso da empresa fictícia Showdog Ltda, será utilizada como forma de rateio a departamentalização, usando como critério o fator “horas trabalhadas”, conforme mostra a tabela abaixo.

Tabela 01 – Custos de Departamentos Alocados ao Custo de Produção

 

 Departamentos de Apoio

Departamentos de Produção

 

 Serviços

 

 

 

 

Custos

 Gerais

 Manutenção

 Supervisão

Hot-dog

Dog-chicken

Salários e encargos sociais

           840,00

           650,00

        1.200,00

 

 

Treinamento

             50,00

 

 

 

Material de escritório

             24,00

12,00

               5,00

 

Depreciação

             35,00

             30,00

             42,00

 

Aluguel

           100,00

             48,00

             43,00

 

Energia elétrica

             18,00

             17,00

             28,00

 

Sub-total

        1.067,00

           757,00

        1.318,00

 

 

 

 

 

Rateio do departamento Serviços Gerais:

 

 

 

 

130 hs para Manutenção

 

           770,61

 

 

50 hs para Supervisão

 

 

           296,39

 

Sub-total

 

        1.527,61

        1.614,39

 

Rateio do departamento Manutenção:

 

 

 

 

 

20 hs para Supervisão

 

 

           179,72

 

 

95 hs para Hot-dog

 

 

 

           853,67

 

55 hs para Dog-chicken

 

 

 

 

           494,23

Sub-total

 

 

        1.794,11

           853,67

           494,23

 

 

 

 

 

 

Rateio do departamento Supervisão:

 

 

 

 

 

90 hs para Hot-dog

 

 

 

           949,82

 

80 hs para Dog-chicken

 

 

 

 

           844,29

Total dos custos de departamentos alocados ao custo de produção

        1.803,49

        1.338,51

Fonte: O Autor

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