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A Crise hidrica

Por:   •  29/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.101 Palavras (5 Páginas)  •  170 Visualizações

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São Paulo está enfrentando a maior crise hídrica da história e a Sabesp está trabalhando ininterruptamente para minimizar os transtornos à população.

Essa situação é fruto da seca atual, evento climático que ocorre a cada 3378 anos e era imprevisível.

Segundo a Sabesp a mesma está obtendo resultados positivos com a utilização das melhores tecnologias disponíveis, conhecimento dos profissionais na área de Saneamento e campanhas de incentivo a economia.

Para minimizar os impactos do baixo nível no Sistema, a Sabesp está realizando diversas ações para reduzir a retirada de água deste Sistema. Entre estas ações, destaca-se:

A criação de incentivos para a redução do consumo de água da população, como a criação do Bônus de 30% para quem reduzir mais de 20% o seu consumo de água, e as campanhas de conscientização com dicas para reduzir o consumo de água.

As ações para reduzir o índice de perdas, como a gestão de pressão noturna, o combate a fraudes e irregularidades, e a maior agilidade no conserto de vazamentos.

Com essas medidas conseguem uma redução da produção de água equivalente a um racionamento/rodízio no fornecimento atual de água correspondente a 2 dias com água e 4 dias sem água.

A Sabesp adotou medidas preventivas, investindo na integração dos sistemas e no combate a perdas. Independente de todas as ações citadas, a seca que estamos atravessando é um fenômeno natural que não tinha precedente em nossa região e não era previsível. Assim, com a crise a Sabesp aplicou o bônus, ampliou as campanhas e dicas para redução do consumo e aplicou a gestão da pressão em horários de menor demanda permitindo a continuidade no abastecimento nesse período de escassez hídrica.

A redução da pressão noturna é uma adequação da pressão empregada na rede de água à necessidade da região, de acordo com os hábitos de consumo da população.

Durante todo o processo a Sabesp mantém a pressão na rede de água de acordo com o patamar fixado pelas normas brasileiras, garantindo o abastecimento.

Assim, nos horários em que há grande consumo de água, aplica-se maior quantidade de pressão na rede. Durante a noite, com a queda do consumo, a pressão na rede de água é ajustada.

Com isso, o abastecimento de água permanece e ainda obtemos economia com a redução de perdas por vazamentos não visíveis e com a prevenção de rompimentos nas tubulações por excesso de pressão.

Os critérios para redução da pressão dependem da conjunção dos seguintes fatores:

Horário em que ocorre menor consumo de água na região, possibilidade de reduzir a pressão por um período de tempo ininterrupto (mínimo 5 horas) que não coincida com os horários de pico de consumo. Esses critérios são constatados por monitoramento.

A frequência é determinada pelo consumo praticado em cada região e a sua aplicação depende da conjunção de vários fatores, por exemplo: horário em que ocorre menor consumo de água na região, possibilidade de reduzir a pressão por um período de tempo (mínimo 5 horas) que não coincida com os horários de pico de consumo, descartando as áreas em recuperação do abastecimento pós-manutenção. Esses fatores são analisados diariamente e a redução da pressão somente ocorre se preenchidos os requisitos.  

A redução da pressão noturna não priva o abastecimento.

Esclarecemos que o horário de início da redução da pressão considera o período noturno e o intervalo existente entre o término do período de pico de consumo da região e o início do novo horário de pico no dia seguinte. A frequência e os horários de início e término são definidos pelo monitoramento do consumo da região.

 A solução para a crise hídrica pode vir do esgoto?

 Especialistas garantem  que a água de reuso pode ser a única alternativa para o problema do abastecimento.

O milagre dificilmente virá do céu. A solução, dizem os especialistas, pode estar na água que a gente tenta a todo custo esconder e ignorar. Dentro dos tubos de esgoto corre a água que pode matar a nossa sede.
“A água deve ser julgada pela sua qualidade, não pelo seu histórico. Nós temos hoje a tecnologia para tratar água de qualquer esgoto e produzir água potável. Eu acho que a única alternativa para São Paulo é reúso”, explica o professor de hidrologia da USP Ivanildo Hespanhol.

Em São Paulo, o professor Ivanildo Hespanhol é autoridade em reúso da água. Ele afirma que a gente já toma água de esgoto e nem se dá conta.

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