A Desigualdade de Gênero Faz Parte da História da Humanidade
Por: EdileneTomaz • 24/10/2019 • Trabalho acadêmico • 1.354 Palavras (6 Páginas) • 216 Visualizações
INTRODUÇÃO
A desigualdade de gênero faz parte da história da humanidade e está cada vez mais sendo debatida e questionada. Há uma grande necessidade nos dias atuais, em meio a tantas tecnologias e informações que se fortaleça em crianças e adolescentes a ideia de que somos seres únicos em essência e que o Gênero não pode definir capacidades tão pouco impor limitações.
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Desde os primórdios da historia, nós sabemos a importância da família na vida e formação de uma criança, com o passar dos anos essa função foi sendo dividida com a escola, que entrou como uma parceria para a construção intelectual desse novo cidadão.
Com essa evolução mundial alguns assuntos que antes não eram ditos com clareza, vem à tona no nosso dia-a-dia. Um desses assuntos é a ideologia de gênero, homossexualidade e discriminação racial. Com isso a escola ganhou um papel mais destacado, pois é na escola onde a criança lapida seus conhecimentos e destaca sua herança cultural, familiar e social.[pic 2]
Perante essa fala de Freire, a escola precisa da parceria da família para trabalhar no ensino dessa criança, pois no meio escolar a luta pela igualdade de gêneros é ainda mais delicada, porque é onde as ofensas e desigualdade são tratadas diariamente, a falta de respeito que o cinismo da sociedade é constantemente presente em situações verbais e até mesmo físicas, mas se somos o cruzamento de raças, cores e etnias, por que tratar o que a sociedade determina como “diferente”, com discriminação, rejeição e até mesmo violência.
Em algumas situações nos deparamos com limitações do dia a dia, sendo elas ações e comportamentos em que o sexo feminino é impedida de realizar determinadas tarefas pois é vista como fora dos padrões estabelecidos pela sociedade.
Com o desenvolvimento de pensamentos e de atitudes podemos sempre nos depararmos com opiniões e comportamentos opostos aos nossos, que acabam nos influenciando em meio de conversas paralelas onde existem pessoas com diferentes linhas de raciocínios e opiniões que podem ser machistas e feministas.
Em meio ao grupo escolar a influência podem ser tanto positivas quanto negativas por meio de amigos, pois a contraditoriedade e semelhança de pensamentos é de suma importância para o amadurecimento em tomarmos opiniões coerentes e claras a um determinado comportamento entre a “igualdade” entre si.
Com a ajuda e envolvimento do meio familiar com as disciplinas corretas tudo pode ser cada vez mais fácil a ser levado para a pratica, até porque a escola sem o auxílio da família não consegue criar um conceito para solucionar ações para mudar os comportamentos a respeito da desigualdade de gêneros.
Com tudo precisamos mostrar para essa nova sociedade que as vezes até não concordamos com certos ideais, mas que sim, devemos respeitar e saber lidar em harmonia com os assuntos que muitas das vezes não nos agrada ou até mesmo nos deixam constrangidos.
A igualdade de gênero é descrita no primeiro inciso do artigo 5º da constituição Federal de 1998. No meio jurídico, esse conceito está inserido no princípio da igualdade, também conhecido como Princípio da Isonomia.
A igualdade de gênero é uma pauta histórica dentre as reinvindicações sociais e populares em todo o mundo. Desde o século XVlll as mulheres se mobilizam por direitos civis, políticos e sociais, incluindo reinvindicações como direito ao voto, ao divórcio, a educação, a iagualdade salarial, condições adequadas de trabalho, direitos sexuais e reprodutivos e participação em espaços de poder.
“ Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito á vida, á liberdade, á igualdade, á segurança e á propriedade nos termos seguintes: - Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta constituição.”
A constituição se preocupou tanto em condenar as distinções entre homens e mulheres que acrescentou no inciso do mesmo artigo, a particular igualdade entre o homem e a mulher.
Quando se fala em gênero e diversidade sexual na escola é necessário também elaborar reflexões sobre conceitos e pré-conceitos. Desde que nascemos somos orientados pela sociedade para agirmos de forma distinta sendo menina ou menino.
O uso de determinadas cores, modelos de roupas brincadeiras e atitudes padrões para cada gênero e que são impostos pela sociedade. Não há um padrão do comportamento sexual considerado ideal ou melhor, desigualdades sociais não tem haver com diferenças biológicas.
As relações de gênero estão nas escolas como elas estão na sociedade. A escola desde que se constituiu como instituição educa as relações de gênero de alguma forma. Essa é uma questão que sempre existiu, ela acompanha a história da escola como instituição e a história humana. Quando falamos em humanidade estamos pensando em homens e mulheres e o próprio fato de se falar apenas em homens quando nos referimos a humanidade já mostra certa hierarquia entre gêneros, onde homens estão acima nesta hierarquia.
Quando se fala para uma menina sentar como mocinha ou para não correr como um menino ou que menino não chora, trata-se de educação para relações de gênero.
É preciso antes de tudo entender que essas relações se deram de forma desigual e que continua até os dias atuais em todos os ambientes: Escolas, trabalhos em distribuições de cargos e em salários e na esfera doméstica. Entendendo isso o desafio é desconstruir toda essa construção cultural fazendo o caminho inverso, fazendo com que crianças e adolescentes percebam que essas relações podem ser modificadas.
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