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A ESCOLA CLÁSSICA DE ADMINISTRAÇÃO E O MOVIMENTO DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA

Por:   •  13/1/2017  •  Artigo  •  564 Palavras (3 Páginas)  •  1.055 Visualizações

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A ESCOLA CLÁSSICA DE ADMINISTRAÇÃO E O MOVIMENTO DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA

MOTTA, F. C. P.; VASCONCELOS, I. F. Teoria Geral da Administração. 3.ed.revisada. São Paulo. Thomson Learning. 2006.

RESENHA – CAPÍTULO 1

        Os autores começam relacionando o Movimento de Administração Científica com a História, mostrando que o racionalismo no trabalho foi criado apenas no começo do século XX, visto que essa racionalização já havia sido elaborada séculos antes em outras áreas como às ciências sociais, por exemplo. Também nomearam nomes importantes da Escola Clássica: Frederick Winslow Taylor (1856-1915), engenheiro que através da sua habilidade no ofício ocupou cargos importantes pela sua forma racional (esquemática) de querer trabalhar; Jules Henri Fayol (1841-1925), engenheiro que também teve conhecimento administrativo, criou as funções do administrador: planejar, organizar, coordenar, comandar e controlar; Henry Laurence Gantt (1861-1919), engenheiro que buscou alternativas para as contrariedades da administração por meio do bom senso para com o trabalhador, visando a coerência dentro das fábricas e o aumento significativo da produtividade.

        No decorrer do texto, os autores citam a importância do termo Homo Economicus, que é o homem racional escolhendo sua decisão, tendo ciência do que possa acontecer e sempre maximizando os resultados do propósito. E segundo Taylor e Fayol, se houvesse algum problema na produtividade, não era o homem o culpado. Era a estrutura organizacional que ele habitava. Esse termo foi destacado socioeconomicamente por Hunt e Sherman, Hobbes, Adam Smith, Jeremy Bentham, Locke e Max Weber, conceituando o homo economicus em egoísta e racional. Bem como, Taylor explica que a melhor forma de se produzir é utilizando as ferramentas da logística (fazer o certo, no tempo certo, minimizando custos e simplificando movimentos). Com isso, para realizar essa logística, precisou ser supervisionada as tarefas dos empregados afim de padronizar suas atividades, incentivando monetariamente quem produzisse mais.

        Relacionando a Administração Científica com a Organização, os escritores desse texto dizem que a Escola Clássica idealizou no intuito de que é preciso segmentar tarefas, como também centralizar e impessoalizar decisões.

        O modelo do Fordismo foi citado nesse capítulo, pois a ideia de criar linhas de montagem onde o produto sairia mais rápido, organizou as funções e foi eficaz na produção do Ford Bigode preto, primeiro carro produzido em série. Pensava sempre na economia e otimização, já que na época os poucos automóveis que existiam possuíam preços exorbitantes. Possibilitou a produção em massa e também a queda dos preços. Porém, perdeu prestígio após a criação do modelo japonês Toyota, já que esse sistema não favorecia a inovação e a adaptação ao mercado.

        Por fim, o texto mostra alguns estudiosos avaliando e criticando o que essa logística organizacional emprega, visto que muitas definições não são muito bem aceitas na prática de diversos modos.

        Atualmente, usamos o modelo do Toyotismo ao invés do Fordismo, visto que o primeiro preconiza a adequação da estocagem dos produtos conforme a demanda, já o segundo defendia a máxima acumulação dos estoques. Esses sistemas foram essenciais para nossa sociedade atual, pois modernizou o pensamento de segmentar tarefas e, principalmente, otimizar a produção. Essa produção se intensifica com a chegada da tecnologia, já que o uso da rapidez e eficiência são relacionadas (Just in Time).

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