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A Economia no Ambiente Empreendedor

Por:   •  6/12/2024  •  Trabalho acadêmico  •  16.216 Palavras (65 Páginas)  •  25 Visualizações

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ONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

PUC Minas Virtual

Bruna Mantovani Silva

Jenifer Azevedo da Cunha

Kalber Freire Moratti

Laura de Paula Costa Santos

Mayra da Silva Lourenço

Victor Luiz Moreira dos Prazeres

Relatório do Projeto Eixo 1: Economia no Ambiente Empreendedor

6322222,

Belo Horizonte

2024


Bruna Mantovani Silva

Jenifer Azevedo da Cunha

Kalber Freire Moratti

Laura de Paula Costa Santos

Mayra da Silva Lourenço

Victor Luiz Moreira dos Prazeres

Relatório do Projeto Eixo 1: Economia no Ambiente Empreendedor

Relatório do Projeto no Eixo 1 apresentado ao curso de Ciências Econômicas EaD da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais como requisito avaliativo.

Orientador: Prof. Marcelo Pereira de Mendonça

Belo Horizonte

2024


  • CONHECENDO UM ECOSSISTEMA EMPREENDEDOR DE INOVAÇÃO

  1. Ecossistema Empreendedor: conceitos e definições fundamentais

Segundo Bezzon e Diniz (2020, p. 4), "[...] em 1935, a palavra 'ecossistema' foi utilizada, pela primeira vez, pelo ecologista inglês Arthur G. Tansley (1871-1955), mas que lhe foi sugerida pelo botânico Arthur R. Chapham (1904-1990) (WILLIS, 1997; ODUM, 2007; KATO; KAWASAKI; CARVALHO, 2020)."

Em um ecossistema natural, fatores bióticos e abióticos se interconectam para criar condições favoráveis à vida. De maneira análoga, no ecossistema empreendedor, os ‘fatores bióticos’ seriam os diversos atores envolvidos (empresas, instituições de ensino, parques tecnológicos, etc.), enquanto os ‘fatores abióticos’ seriam as condições estruturais que permitem o funcionamento desse sistema, como um empreendedor de cultura e infraestrutura.

Um ecossistema de inovação e empreendedorismo é um ambiente dinâmico que reúne diferentes agentes, como empresas, universidades, governo e investidores, com o objetivo de transformar ideias inovadoras em soluções de mercado. Esses ecossistemas facilitam a criação de novos negócios ao oferecer suporte em termos de infraestrutura, políticas públicas, capital humano e financeiro.

Esses ecossistemas colaborativos são caracterizados por um esforço conjunto para fomentar a inovação, que é considerado a principal força motriz para o desenvolvimento econômico e social, conforme apontado por Schumpeter. O surgimento de startups e empresas de base tecnológica exemplifica como essas organizações podem criar novos produtos e serviços, atendendo a demandas não satisfeitas ou até mesmo criando novos mercados.

Eles podem ser classificados de várias formas, como por setor de atuação (tecnologia, saúde, finanças) ou pelo tipo de inovação promovida (disruptiva ou incremental). Além disso, a estrutura de relacionamento entre os atores pode variar: desde plataformas que conectam diversos participantes até redes colaborativas que reúnem conhecimento e recursos.

Um ecossistema bem estruturado oferece as condições ideais para que novos empreendimentos desafiem o status quo e promovam a renovação do mercado. Esse ambiente não só contribui para o crescimento econômico, como também melhorou a qualidade de vida da população ao estimular o surgimento de novos empreendedores e a criação de negócios.

Exemplos práticos de ecossistemas de inovação podem ser observados em regiões como O Vale do Silício e o ecossistema de saúde em Boston são dois exemplos emblemáticos de ecossistemas de inovação e empreendedorismo. Ambos se destacam por suas características únicas e significativas para o desenvolvimento de tecnologias de ponta, negócios disruptivos e transformação social.

VALE DO SILÍCIO: UM HUB GLOBAL DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

O Vale do Silício, localizado na Califórnia, é conhecido como o principal polo global de inovação e tecnologia. O que faz esse ecossistema um dos mais bem-sucedidos do mundo são diversos fatores interconectados:

  1. Proximidade de universidades de excelência.

O Vale do Silício é sede de instituições de ensino de prestígio mundial, como Stanford University e UC Berkeley, que alimentam o ecossistema com talentos altamente qualificados e novas ideias. Essas universidades são responsáveis por pesquisas e pela formação de empreendedores que, muitas vezes, criam startups inovadoras ainda no ambiente acadêmico.

Além disso, há uma forte conexão entre a academia e a indústria, facilitando a transferência de tecnologia e o desenvolvimento de spin-offs acadêmicos.

  1. Disponibilidade de capital de risco.

A região é um dos principais centros globais de investimento em capital de risco. Os investidores estão dispostos a financiar startups promissoras, mesmo aquelas em estágios iniciais, com potencial para crescer rapidamente. Grandes fundos de capital de risco, como Sequoia Capital e Andreessen Horowitz, desempenham um papel crucial ao fornecer os recursos financeiros necessários para escalar empresas.

Essa disponibilidade de capital, combinada com uma alta tolerância ao risco, permite que as startups experimentem e inovem com menos preocupações em relação ao fracasso.

  1. Cultura de inovação e colaboração.

O Vale do Silício é conhecido por sua cultura única de inovação aberta, onde a troca de conhecimento e a colaboração são encorajadas. Empresas líderes da tecnologia, como Apple, Google e Facebook, estão localizadas na região, e a proximidade facilita parcerias, intercâmbio de ideias e inovação colaborativa.

Além disso, a cultura local valoriza a experimentação e vê o fracasso como uma parte natural do processo de aprendizagem, incentivando os empreendedores a assumir riscos.

  1. Infraestrutura de apoio ao empreendedorismo.

O ecossistema conta com incubadoras, aceleradoras e espaços de coworking que oferecem suporte logístico, mentorias e redes de contatos para startups em crescimento. Programas como o Y Combinator ajudaram a lançar algumas das maiores empresas da atualidade, incluindo Airbnb e Dropbox.

  1. Mercado global e clientes.

O Vale do Silício tem acesso direto a um mercado global. Empresas de todo o mundo buscam soluções tecnológicas desenvolvidas na região, garantindo que as inovações criadas lá tenham impacto em escala global.

ECOSSISTEMA DE SAÚDE EM BOSTON: LÍDER GLOBAL EM BIOTECNOLOGIA E SAÚDE DIGITAL

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