A Educação a distância seja eficiente

a) Como vimos, para que a formação em um curso na modalidade de educação a distância seja eficiente, é preciso que os alunos assumam a responsabilidade por sua formação. Durante sua vida escolar e mesmo na universidade, você já vivenciou algo parecido? Já assumiu o controle de seu processo de aprendizagem? Já foi capaz de relacionar seus conhecimentos com os assuntos trabalhados pelos professores, de buscar informações em outras fontes e ir além do que era exposto pelo professor? Já foi capaz de avaliar seu próprio aproveitamento? Descreva um pouco da sua experiência como aluno. Se você adotava uma postura passiva ou se tinha mais autonomia em relação ao seu aprendizado.

R: Eu fiz dois cursos de formação superior, um de Gestão em Micro e Pequena Empresa e outro em Tecnologia em Informática para Gestão de Negócios. Nos dois cursos, no que tangia às disciplinas ligadas a área de gestão, sempre fui capaz de correlacionar o conteúdo trabalhado pelos professores em sala de aula, com a vivência no dia a dia da empresa em que trabalhava. Havia uma simbiose entre os dois, a teoria explicada pelo professor e a prática em si adotada no local de trabalho. Isso, de certa forma, incitava a busca de mais informações e conteúdo para serem adotados e implementados na empresa, algo que eu tinha interesse em buscar. Ou seja, possuía nessas disciplinas uma proatividade em detrimento dos meus interesses, sempre procurando algo a mais além do ministrado em sala de aula. Argumentava com os professores toda vez que necessitava de mais informações a respeito de algum conteúdo, ou quando possuía um ponto de vista diferente do apresentado. Mas sempre com muito respeito, cordialidade e atenção.

Já no caso das disciplinas voltadas para a área de Tecnologia da Informação, que envolviam muita “Linguagem de Programação”, eu me via na situação oposta. A complexidade dessa linguagem abstrata que cerca a área de TI, me desestimulava a procurar entendê-la. Mais tarde fui compreender que o importante para mim nessas disciplinas, não é dominar a execução da programação em si, mas sim interpretar o que o gestor de uma empresa necessita para traduzi-la ao programador.

b) Observe sua resposta ao item c da Tarefa 1 e verifique se você modificou sua concepção sobre o papel do professor, do tutor e dos alunos na EaD. Comente algumas das ideias expostas por Silva (2004) e por Ivashita e Coelho (2009) nos artigos indicados e de que forma elas contribuíram para você construir uma ideia sobre o processo de ensino-aprendizagem na modalidade de ensino EaD.

R: Observando minha resposta na Tarefa 1 após ler os artigos e conteúdo nessa primeira unidade, acredito que o papel do professor e do tutor é um pouco diferente do que pensei. Ambos participam do processo de ‘independência’ do aluno, o fazendo tornar-se parte da construção de sua própria aprendizagem, sendo ativo na busca de novos conhecimentos. Antes, enxergava na pessoa do Tutor apenas um interlocutor entre o aluno e o professor. Agora compreendo o tamanho da sua importância para o desenvolvimento do aluno em uma aprendizagem autônoma.

Sobre as ideias expostas nos artigos citados, acho muito interessante quando no artigo de Ivashita e Coelho(2009), eles se referem ao papel do professor tutor como um ‘orientador’ capacitado para atender as demandas dos alunos,