A FILOSOFIA
Por: MarcellaMoro • 1/4/2019 • Resenha • 388 Palavras (2 Páginas) • 127 Visualizações
É necessário discutir sobre a amizade, já que ela é considerada como um mérito, e além disso é extremamente necessária a vida.
Ela estimula a prática de nobres ações, pois com amigos as pessoas são mais propensas e mais encorajadas a agir e pensar. Quando os homens são amigos não necessitam de justiça, ao mesmo tempo os justos necessitam também da amizade.
As pessoas amam por três razões. Para o amor dos objetos não usamos a palavra “amizade”, pois não ocorre reciprocidade de sentimento nesse caso. Assim também existem condições que diferem as correspondentes formas de amor e amizade.
As pessoas que baseiam sua amizade no interesse se amam por causa de sua utilidade, por causa de algum bem que recebem um do outro, mas não amam um ao outro pela pessoa que representa. Assim como os homens que amam por causa do prazer, amam pois consideram as pessoas agradáveis. Ainda há os que amam as outras pessoas por interesse, levando em consideração o que é bom para si, como a pessoa pode ser útil para ele mesmo.
O amor e a amizade perfeitos é aquela que existe entre os homens que desejam o bem um ao outro de modo semelhante, e são bons para si. Mas isso exige tempo e intimidade.
A amizade se divide em duas categorias: os maus serão amigos pensando na utilidade ou no prazer que veem no próximo, já os bons serão amigos por serem eles mesmo, por causa da sua bondade.
Parece que o amor é um sentimento e a amizade é um estágio do amor.
Não se pode ter uma amizade perfeita com muitas pessoas, assim como não se pode amar, de forma verdadeira, muitas pessoas ao mesmo tempo. Pois não passam os seus dias juntos, não se divertem na companhia um do outro, sendo essas as características essenciais para o amor e a amizade. A amizade e a justiça se relacionam com os mesmos objetos e se manifestam nas mesmas pessoas.
Há três espécies de constituição, são elas: a monarquia, a aristocracia, e a que se baseia na posse de bens, a timocracia, embora a maioria chame de governo do povo.
Nas amizades que se baseiam na mérito não surgem reclamações. O homem que não contribui com nada para o bem comum não recebe honras. Não é possível receber ao mesmo tempo riqueza e honra do patrimônio comum.
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