A GESTÃO DE MATERIAIS
Por: anacarolcstro • 16/1/2021 • Pesquisas Acadêmicas • 733 Palavras (3 Páginas) • 119 Visualizações
Em relação à classificação de materiais, a combinação da abordagem que leva em consideração o valor do item em estoque com aquela que se atenta para a criticidade operacional do mesmo item se mostra bastante positiva em termos gerenciais. A Figura a seguir busca combinar materiais pela sua criticidade operacional e o investimento financeiro.
A | B | C | |
Z | Muito Alto | ||
Y | |||
X | Muito Baixo |
A Figura apresentada anteriormente foi adaptada de Corrêa e Corrêa (2012) (Administração da produção e operações: uma abordagem estratégica. São Paulo. Atlas). Por que os autores mencionados apontam para manutenção de níveis de estoque dos itens classificados como XA de “Muito Baixo” e para os itens ZC de “Muito Alto”?
R.: De acorco com Viana (2002), os materiais podem ser classificados em dois tipos: os produtivos e os de estoque. Esse último tipo recebe uma subclassificação de acordo com o seu valor de consumo anual e quanto a sua importância operacional. A classificação mediante ao valor de consumo anual vai de “A” à “C”, sendo que “A” corresponde ao grande valor de consumo, ou seja, necessita de um despendimento de dinheiro maior para consumir, enquanto os materiais tipo “C” detém um pequeno valor. Já a classificação quanto a sua importância operacional, os materiais são divididos de “X” à “Z”, no qual “X” corresponde a uma baixa aplicação a nível operacional, podendo haver subistituto disponível ou de fácil acesso, e “Z” já corresponde a materiais de importância ímpar uma vez que sua falta acarreta em complicações na operação.
Dessa forma, podemos analisar o crusamento apontado no enunciado. A manutenção dos níveis de estoque dos itens com classificação “XA” são dados como “muito baixo” uma vez que sua importância para a produção mostra-se pequena (classificação X) e seu valor de consumo muito alto (classificação A). Isso implica que mediante ao seu alto valor de consumo e a possibilidade de ter um substituto fácil, não há razões lógicas de haver um grande espaço no estoque para tais itens. Agora anlisando os itens de classificação “ZC” temos o cenário contrário. Tais materiais recebem a uma importância de estoque muito alta devido a sua grande relevância para a produção (classificação Z), uma vez que não há substitutos, e o seu valor de consumo é pequeno (classificação C). Sendo assim, torna-se imprescindível e, relativamente, fácil uma manutenção recorrente de tais itens no estoque já que seu valor é baixo e sua falta pode acarretar sérios riscos à produção.
Comente sobre o macroprocesso de transformação em operações e como a gestão de materiais pode auxiliar a eficiência e eficácia de tal processo.
R.: Todos os processos de uma empresa devem visar a qualidade do produto/serviço para o cliente em todas as suas etapas. No que tange o macroprocesso de transformação podemos resumi-lo em 3 fases: input, a transformação e o output. Os recursos a serem transformados são os inputs, insumos os quais estão em seu estado ainda básico e necessitam de uma modificação. Posteriormente a essa chegada, passiva ou ativa, dos inputs, tais isumos são submetidos a uma transforção, a qual depende do setor da empresa tratada. Após todas as realização de todas as modificações, nós temos bens/serviços transformados, prontos a serem repassados ao cliente, os chamados outputs.
A gestão de materiais tem um papel importânte nesse macroprocesso já que é ela quem organiza e otimiza os recursos internos para uma minimização de custos. Dessa forma, mediante a uma boa administração dos materiais é possível reduzir gastos nessa transformação, otimizando armazenamento, distribuição de recursos e estudando as operações, acarretando por exemplo a minimização do lead time, sempre visando as melhores condições para a entrega de um nível de serviço elevado ao cliente.
- Como uma estratégia de produção impacta no lead time de um determinado macroprocesso de transformação em operações?
R.: Através da constatação do tipo de pedido que foi realizado, é possível traçar estratégias de produção demaneira que possamos impactar o lead time. Ao reconhecer a natureza do bem/serviço, é necessário uma análise de tudo o que envolver a produção, inclusive os objetivos da empresa. Nesse caso é aplicado o trade-off, medidas de compensação no que tange tomadas de decisão para a entrega final. Mediante a trade-off o administrador poderá chegar a conclusão de tomar certes atitudes para minimizar o tempo de espera do cliente. Assim como todas as decisões tomadas dentro de uma instituição, essa também deve ser bem analisada uma vez que pode haver ganhos ou perdas posteriores.
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