No livro didático da disciplina Gestão de Redes de Cooperação na Esfera Pública, Malmegrin (2015, p.18) faz a seguinte observação:
“De acordo com Cunha (2003), que analisou as características das redes, alguns aspectos são comuns em diversos conceitos. São eles: (i) ação orientada para lógica coletiva; (ii) estabilidade temporal; e (iii) flexibilidade de arranjos.”
Com base no estudo realizado na disciplina Gestão de Redes de Cooperação na Esfera Pública, e considerando as três características acima mencionadas, como a gestão em redes pode contribuir com a gestão no serviço público?
O agrupamento de diversas organizações para o atendimento às demandas da sociedade, em toda sua pluralidade, pode ser chamado de “Redes de Prestação de Serviços Públicos” e estes aspectos são comuns em diversos conceitos, sendo: - Ação orientada para lógica coletiva: a econômica, a social e a política;
- Estabilidade temporal: continuidade e a permanência no tempo;
- Flexibilidade de arranjos: possibilidade de encontrarmos soluções por meio da diversidade de agentes interconectados e das diferentes percepções desses agentes.
As redes são teias flexíveis e abertas de relacionamentos mantidas pelo fluxo de compartilhamento de informações, ideias, experiências, ideais, objetivos, esforços, riquezas e necessidades, entre os entes que a compõem.
Responda, enfatizando quais ganhos é possível obter na administração pública com a gestão em redes e apresente exemplos à sua resposta sempre que possível. Organize sua resposta em até 20 linhas.
QUESTÃO 02 - (5,0 pontos) |
No livro da Disciplina Gestão de Redes de Cooperação na Esfera Pública, Malmegrin (2015) estabelece como três mecanismos críticos, definindo-os como temas estratégicos ao processo de gestão em redes os mecanismos de gestão, quais sejam:
- Participação da Sociedade Civil,
- Controle Social e
- Órgão Colegiado.
Explique, em até 20 linhas, cada um destes mecanismos, e diga porque eles são importantes, para a compreensão do processo de gestão de redes, principalmente aquelas que articulam Estado e Sociedade Civil.
A participação da Sociedade Civil difere-se diretamente no estudo dos conselhos compostos por representantes governamentais e membros da sociedade, capazes de intervir diretamente no planejamento, gestão, execução, fiscalização e controle das políticas públicas, havendo assim reconhecimento dos cidadãos como sujeitos de construção e de efetivação de direitos para que sejam cumpridos pelas redes.
O Controle Social é um instrumento democrático no qual existe a participação dos cidadãos no exercício do poder que coloca a vontade social como fator fundamental para a criação de metas a serem alcançadas no âmbito de algumas políticas públicas e para a implementação de mecanismos de fiscalização e de prestação de contas do uso dos recursos públicos.
Órgão colegiado refere-se a comissões, ou corpo deliberativos, sendo constituídos de membros deliberativos para deliberar, emitir, acompanhar sobre as questões de interesse público.
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