A IMPORTANCIA DA ELABORAÇÃO DE UM PLANO DE NEGÓCIO PARA A MICRO E PEQUENAS EMPRESAS
Por: Fernando Andrade • 4/5/2015 • Trabalho acadêmico • 2.072 Palavras (9 Páginas) • 360 Visualizações
Sumário
1 –1ª Etapa 2
1.1 fichamento 2
1.2 a)Qual mercado ela atende? 6
Mercado do gênero alimentício 6
c)Quais são as vantagens competitivas que ela trará ao negócio? 6
1.2 PASSO 4 7
2 – 2ª Etapa 8
1.3 A IMPORTANCIA DA ELABORAÇÃO DE UM PLANO DE NEGÓCIO PARA A MICRO E PEQUENAS EMPRESAS 8
3 – bIBLIOGRAFIA: 10
1 –1ª Etapa
fichamento
a preocupação com a criação de pequenas empresas duradouras e a necessidade da diminuição das altas taxas de mortalidade desses empreendimentos são, sem duvida, motivos para a popularização do termo empreendedorismo, que tem recebido especial atenção por parte do governo e de entidades de classe - a criação em 1990 de entidades como a Sobrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e Softex (Sociedade Brasileira para Exportação de Software) fizeram o tema empreendimento começar a despertar no Brasil.
Isso porque nos últimos anos, após várias tentativas de estabilização econômica e da imposição advinda do fenômeno da globalização, muitas grandes empresas brasileiras tiveram de procurar alternativas para aumentar sua competitividade, reduzir custos e manter-se no mercado.
Uma das conseqüências imediatas foi o aumento do desemprego. Os ex-funcionários dessas empresas, sem alternativa, começaram a criar novos negócios, ás vezes no mesmo ramo. Quando nota-se, esses funcionários já são patrões e não mais empregados. Muitos ficam na economia informal, motivados pela falta de crédito, pelo excesso de impostos e pelas altas taxas de juros.
Essa conjunção de fatores somados despertou discussões a respeito do tema empreendedorismo no país, com pesquisas realizadas no meio acadêmico e a criação de programas específicos voltados ao publico empreendedor. (Caso do programa Brasil Empreendedor, do Governo Federal, de 1999).
É necessário um estudo mais profundo a respeito do conceito, tendo em vista que a maior parte dos negócios criados no país é concebida por pequenos empresários. Esses nem sempre possuem conceito de gestão de negócios, atuando geralmente de forma empírica e sem planejamento. Refletindo no índice de mortalidade desses empreendimentos.
O percentual de empresas de pequeno porte que sobrevive pelo menos dois anos passou de 50,6% em 2002, para 78% em 2005, ou seja, 27,4% das PME`s (micros e pequenas empresas) permanecem na atividade. Apesar da estatística mostrar evolução no índice, é preciso ficar atento ao ambiente de negócios, que ainda não é dos mais convidativos no Brasil, e sempre buscar se desenvolver de forma contínua, pois a concorrência aumenta conforme melhoram as condições para se empreender, o que tem ocorrido no Brasil, devido a estabilidade econômica e também maior preparo dos empreendedores.
Assim, entendendo melhor como ocorre o processo empreendedor, seus fatores críticos de sucesso e o perfil do empreendedor de sucesso, espera-se que essa estatística mantenha em patamares dos países mais desenvolvidos, por meio da adoção de técnicas e métodos comprovadamente eficientes e destinados a auxiliar o desenvolvimento e a maturação das pequenas empresas brasileiras.
O mundo tem passado por varias transformações em curtos períodos de tempo, principalmente no séc. XX, quando foi criada a maioria das invenções que revolucionaram o estilo de vida das pessoas. Por trás dessas inovações, existem pessoas ou equipes de pessoas com características visionarias. Que questionam, arriscam, querem algo diferente, que fazem acontecer e empreender.
Os empreendedores são pessoas diferenciadas que possuem motivação singular, apaixonadas pelo que fazem, não se contentam em ser mais um na multidão, querem ser reconhecidos e admirados, querem deixar um legado. Os empreendedores estão revolucionando o mundo. Acredita-se que o empreendedorismo irá, cada vez mais, mudar a forma de se fazer negócios no mundo.
A economia e os meios de produção e serviços também mudaram, de forma que hoje existe a necessidade de se formalizarem conhecimentos, que erm apenas obtidos empiricamente no passado. A enfese em empreendedorismo surge muito mais como conseqüência das mudanças tecnológicas e sua rapidez, e não é apensa um modismo.
A chamada nova economia, a era da internet, mostrou recentemente e ainda tem mostrado que boas ideias inovadoras, know-how, um bom planejamento e, principalmente, uma equipe competente e motivada são ingredientes poderosos que, quando somados no momento adequado, acrescidos de capital (combustível para criação de novos negócios), podem gerar negócios grandiosos em curto espaco de tempo.
O contexto atual é propicio para o surgimento de um numero cada vez maior de empreendedores. Por esse motivo, a capacitação dos candidatos a empreendedor esta sendo prioridade em muitos países. No Brasil, houve uma crescente preocupação nas escolas e universidades a respeito do assunto, por meio de criação de cursos e mareias especificas de empreendedorismo, como alternativas para jovens profissionais.
O crescimento do empreendedorismo no mundo se deu por volta de 1990 e aumentou em proporção nos anos 2000.
Há uma convicção de que o poder econômico dos países depende de seus futuros empresários e da competitividade de seus empreendimentos. Exemplo: interesse do fórum mundial, que patrocina a conferencia anual de Davos, no qual o tema empreendedorismo tem sido discutido de forma recorrente, já que é considerado de interesse global.
O empreendedorismo é o combustível para o crescimento econômico, criando empregos e prosperidade. Em crises, deve-se estimular e desenvolver o empreendedorismo em todos os níveis.
A criação de empresas em si só não leva ao desenvolvimento econômico. Isso passou a ficar claro depois do estudo anual do GEM (Global Entrepreneurship Monitor), onde surgiu duas definições de empreendedorismo.
A primeira seria o empreendedorismo de oportunidade, em que o empreendedor visionário sabe aonde quer chegar, cria uma empresa com planejamento prévio, tem em mente o crescimento que quer buscar para a empresa e visa à geração de lucros, empregos e riqueza.
A segunda definição seria empreendedorismo por necessidade, em que o candidato a empreendedor se aventura numa jornada empreendedora mais por falta de opcao, por estar desempregado e não tem alternativas de trabalho. Nesses casos, esses negócios costumam a ser criados informalmente, não são planejados de forma adequada e muitos fracassam bastante rápido, não gerando desenvolvimento econômico e agravando as estatísticas de criação e mortalidade de negócios - esse tipo é o mais comum no Brasil.
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