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A INTRODUÇÃO A ECONOMIA

Por:   •  19/3/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.088 Palavras (5 Páginas)  •  235 Visualizações

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FACULDADE UNOPAR

CURSO DE ADMINSTRAÇÃO

FABIANA CORRÊA DA SILVA

INTRODUÇÃO A ECONOMIA

Goânia-GO

Setembro 2008

O cenário econômico de um país pode ser montado através dos indicadores econômicos, que são índices obtidos através de pesquisas ou levantamentos de dados que busca mostrar como está se desenvolvendo a atividade econômica do país.  Eles refletem os acontecimentos econômicos e podem, ainda, influenciar nas políticas econômicas tomadas pelos agentes econômicos, uma vez que mostra um retrato da situação passada, presente e podem mostrar tendências de futuro.  

Através dos índices podem ser feitas análises que possibilitam a compreensão do momento econômico, que são refletidos pelo resultado dos indicadores que apresentam dados obtidos no momento presente.  Quando da análise de dados passados, permitem entender as causas dos problemas ocorridos, possibilitando agir pro - ativamente de forma que estes problemas não voltem a ocorrer.  Para as empresas, possibilitam identificar oportunidades aprendidas com os problemas do passado, bem como ensina como agir em caso de nova situação semelhante.

Entre os diversos indicadores econômicos são encontrados, também, aqueles que mostram tendências da economia.  São aqueles que trabalham com as expectativas do futuro.  Estes índices não são meros exercícios de futurologia, mas, sim, são baseados em fatos concretos que dão consistência à análise da tendência dos rumos da economia.  São indicadores importantes, pois balizam as decisões a serem tomadas, tanto pelos governantes, como pelos agentes econômicos de forma geral, em especial, as empresas que devem decidir sobre suas estratégias para crescimento.  

Cabe ao profissional de Administração, além de suas atribuições naturais, também analisar a conjuntura econômica para decidir sobre as ações que devem ser tomadas para o desenvolvimento de suas empresas.  

Tomando por caso o Brasil, vamos verificar alguns indicadores do momento e, posteriormente analisar suas influências nas empresas.  

Em 2003 o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro cresceu 0,5%, em 2004, seu crescimento foi de 5,2 %, em 2005 cresceu 3,2%, em 2006 cresceu2,9%, em 2007 cresceu 5,2% e para 2008 prevê-se crescimento em torno de 5,8%.  O comportamento do PIB tem sido de muita oscilação, demonstrando que não há uma estabilidade no processo de desenvolvimento da economia brasileira.  

A Balança Comercial brasileira subiu de US$ 24,801 bilhões em 2003 para US$ 33, 696 bilhões em 2004, US$ 44,764 bilhões em 2005, US$ 46,457 bilhões em 2006, US$ 40, 039 bilhões em 2007 e até julho de 2008 está em US$ 14,653 bilhões. Podemos observar que as exportações brasileiras têm crescido bem, entretanto, para este ano o resultado deverá ser menor que em 2007, devendo chegar a aproximadamente US$ 23 bilhões, o que pode provocar diminuição da produção e, também, diminuição da quantidade de entrada de Dólares no país, podendo afetar o volume de nossas reservas internacionais.  Reservas altas resultam em segurança para os investidores estrangeiros, o contrário, gera insegurança.  Ressalte-se que nossas reservas internacionais estão na casa de US$ 20,533 bilhões.  

A Taxa do Dólar no Brasil caiu demasiadamente, chegando à casa de R$ 1,5590 no dia 1º de agosto de 2008 depois de ter alcançado R$ 4,00 em 2003.  A manutenção da Taxa do Dólar baixo tem uma implicação negativa no que tange às Exportações (desestimula o exportador e pode tornar nossos produtos menos competitivos) e facilita a entrada de produtos importados, que vêm concorrer com a indústria brasileira. Por outro lado, tem implicação positiva, pois exige um montante menor de Reais para pagar a Dívida Externa, bem como as importações ficam mais baratas, reduzindo o custo de matérias primas importadas.

         A inflação brasileira está em alta, devendo fechar 2008 em aproximadamente 4,5% (com margem de tolerância em 2 pontos percentuais podendo chegar a 6,5% ao ano segundo a CMM), pelo índice do IPCA.  Aumento de inflação pode representar diminuição do poder de compra do dinheiro, bem como enseja medidas governamentais de restrição de crédito e elevação de juros.  Esta condição pode possibilitar diminuição de consumo e conseqüentemente redução de produção e emprego.

A Taxa Básica de Juros (Taxa Selic) está atualmente em um patamar ainda alto, de 11,25 % o ano. Veio baixando continuamente, embora muito lentamente, e nas três últimas reuniões do Copom a taxa sofreu elevação. Deverá chegar ao final de 2008 acima de 14%. Taxa de juros altos reduz investimentos e consumo, provocando queda na produção e conseqüentemente desemprego. Verifica-se que o Brasil possui o mais alto juro real do mundo.

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