A Introdução a Economia
Por: Leonardo Barrera • 20/4/2020 • Trabalho acadêmico • 1.724 Palavras (7 Páginas) • 142 Visualizações
Tópicos desenvolvidos
Apresentação e objetivo 5
Desenvolvimento 6
Política fiscal 7
Política monetária 8
Política cambial 9
Considerações finais e recomendações 10
Referências bibliográficas 11
Apresentação e objetivo
Este relatório tem como objetivo a apresentação das diferentes políticas que formam a política econômica de um país, além de uma análise do atual cenário político econômico brasileiro com a troca de governo, passando pela:
Política fiscal, onde serão analisados a carga tributária brasileira, taxas, impostos, contenção de melhorias e principalmente os gastos do governo;
Política monetária, onde serão analisadas as condições montarias gerais, elevação ou diminuição de juros; e
Polícia cambial, onde será analisado o regime cambial, relação exterior, movimento da taxa de cambio, importação e exportação.
E uma análise da atual situação conjuntural e as recomendações para sair da crise de confiança em que o país vive.
Desenvolvimento
O Conjunto de estratégias e diretrizes para a economia de um país é chamado de Política Econômica.
Uma boa economia se dá partir da implantação das diretrizes e normas proporcionando seu crescimento através do aumento da produção de bens e serviços, diminuindo a inflação, o índice de desemprego e aumentando o poder aquisitivo da população.
Para isso a Política Econômica está baseada em outras três políticas:
• Política Fiscal;
• Política Monetária;
• Política Cambial.
Onde cada uma tem seu órgão de diretriz e normalizador, órgão Executor e uma expressão chave, como mostra a tabela a baixo:
Política Econômica Política Diretrizes e Normas Execução Expressão
Fiscal Tesouro Nacional Secretaria do Tesouro Nacional Gastos do Governo e Tributos
Monetária Concelho Monetário Nacional Banco Central Juros
Cambial Concelho Monetário Nacional Banco Central Importação Exportação
MODIFICADO DE: HTTP://SLIDEPLAYER.COM.BR/SLIDE/8838202/ (JAN. DE 2016)
Política fiscal
A Política Fiscal é responsável pela definição dos Gastos do Governo, dos Impostos e dos Tributos instituídos.
A partir da definição de como serão tratados os gastos de um governo, este pode passar por um SUPERÁVIT – quando se gasta menos do que é arrecadado – ou um DÉFICIT – quando o gasto é maior do que o arrecadado.
Atualmente a situação econômica do Brasil está em queda. Trata-se de um regime fiscal em que a dívida cresce de maneira desenfreada - em “bola de neve” - fazendo com que as empresas e os agentes econômicos desacreditem na possibilidade de solução, gerando uma crise de confiança, onde os investimentos são paralisados e as taxas de juros sofrem aumento de forma expressiva.
Um dos principais fatores que levaram o Brasil a essa crise foi o alto nível dos gastos do antigo governo.
O atual presidente Michel Temer assumiu o governo em maio de 2016 com o discurso de corte de gastos, de modo a controlar a dívida pública deixada pelo antigo governo e então diminuir o déficit primário do país, colocando um teto para os gastos públicos, alterando a reforma previdenciária, controlando os subsídios, reduzindo os ministérios, exploração do pré-sal, auditoria de programas sociais, redução do “Minha Casa, Minha Vida”, reajuste dos servidores públicos, devolução de R$ 100 bi do BNDES, entre outros fatores.
De acordo com os dados divulgados em junho de 2016 pelo Banco Central, em relação ao replanejamento dos gastos públicos:
“Nos últimos 12 meses encerrados em junho, o déficit primário (diferença entre receitas e despesas, não incluindo os gastos com juros) somou R$ 151 bilhões, o equivalente a 2,51% do PIB (Produto Interno Bruto, medida da produção e da renda do país). O setor público pode fechar 2016 com um rombo de, no máximo, R$ 163,9 bilhões. ”
Como tudo isso ainda é muito recente, não se sabe se essas medidas de reajuste fiscal trarão de volta da confiança ao governo atual, tratando-se de seu maior desafio.
Política monetária
A Política Monetária é utilizada pelo governo como um instrumento de política econômica, controlando a quantidade de moeda em circulação, de crédito e das taxas de juros, através do Banco central.
Ao contrário da Política Fiscal que afeta diretamente a demanda agregada e o nível de produto da economia, a Política Monetária afeta de maneira indireta o produto, interferindo sobre o mercado financeiro e sobre a taxa de juros.
A partir dos gastos do governo, pode-se obter o que é chamado de Efeito Multiplicador, resultante da Política Fiscal Expansionista, ou o que é chamado de Efeito Deslocamento, resultante da Política Fiscal Contracionista, onde esses efeitos são controlados através da taxa de juros.
Atualmente o Brasil se encontra numa política fiscal contracionista, ou seja, os juros estão altos, o que diminui a quantidade de dinheiro em circulação e faz com que a taxa de juros adie investimentos, criando capacidade ociosa e uma queda de demanda agregada.
Segundo Senna, J.J., em apresentação do seminário do Instituto Brasileiro de Economia - IBRE no início de setembro de 2016:
“O COPOM (Comitê de Política Monetária) conduzirá a política monetária de modo que suas projeções de inflação, inclusive no cenário de mercado, apontem
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