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A Liderança de Equipes

Por:   •  5/10/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.342 Palavras (6 Páginas)  •  190 Visualizações

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Atividade individual

Matriz Plano de Liderança

Disciplina: Liderança de Equipes

Módulo: MBA_LEEAD-24_27112107_1

Aluno: Filipe Batista Lourenco

Turma: 1117-7_1

Tarefa: Atividade Individual

Introdução

Para Oliveira, Prado e Silva (2005), liderança é a função ou atividade que o individuo exerce. Líderes são indivíduos que, por suas ações, facilitam o movimento de um grupo de pessoas rumo à meta comum ou compartilhada. Essa definição sugere que a liderança é um processo de influencia. A liderança diz respeito à forma como se lida com a mudança e para eles “Os lideres estabelecem a direção mediante a formulação de uma visão de futuro; em seguida, eles arregimentam as pessoas, comunicando-lhes essa visão e inspirando- as, a superar barreiras”. Sendo assim, para este autor, convém pensar em liderança como uma habilidade para inspirar pessoas, ela objetiva elevar o potencial humano

Já para Vergara (2007) liderança é a capacidade de exercer influência sobre indivíduos e grupos. A liderança não está relacionada exclusivamente a um cargo, mas a uma postura. Há pessoas que apesar de ocuparem cargos de chefia, não exercem a liderança e há outras que exercem influência sobre outras sem necessariamente ocuparem cargos de chefia. Essa influência é necessária para que a missão, a visão e os objetivos organizacionais sejam alcançados

Para esta autora, dificilmente a missão, a visão e os objetivos seriam alcançados sem que houvesse a liderança. As empresas são movidas por movimentos de cooperação e conflito, logo é papel do líder magnificar a cooperação e direcionar os conflitos para aspectos contributivos de mudança e criatividade. O líder exerce papel de integrador, intermediador nas organizações. Ele possibilita a união das pessoas, mesmo que estas não estejam fisicamente próximas. A liderança remete a estímulos, incentivos que possam provocar a motivação nas pessoas para a realização da missão, visão e objetivos organizacionais.

Robbins (2007) também define liderança como a capacidade de influenciar um grupo para alcançar metas e complementa ao especificar a liderança como sancionada (Liderança formal, que é a conferida por um alto cargo na organização, onde a pessoa pode assumir um papel de liderança apenas em função do cargo que ocupa) e a não sancionada (aquela capacidade de influenciar os outros que emerge fora da estrutura formal da organização), o que comprova que os líderes podem surgir naturalmente de dentro de um grupo ou por indicação formal. Este mesmo autor ainda salienta que no mundo dinâmico de hoje, as organizações precisam de liderança forte e administração forte para atingir sua eficácia ótima. Precisam de lideres que criem visões de futuro, desafiem o status quo e sejam capazes de inspirar os membros da organização a querer realizar estas visões.

Desenvolvimento

Segundo Gil (2010), a Revolução Industrial acabou com as oficinas mantidas em suas próprias casas, pelos artesãos, resultando na divisão do trabalho e a separação entre o trabalho e a casa. Com isso, empregados buscam cada vez mais lugares mais agradáveis para trabalhar. Desta forma, as empresas são desafiadas a investir na criação de ambientes agradáveis, tanto para reter talentos quanto para melhorar a produção. No entanto, ao se investir em programas de qualidade de vida, estes devem estar relacionados á liberdade e autonomia para a tomada de decisões, o oferecimento de tarefas significativas e principalmente ao estilo de liderança adotado pela organização.

Este autor afirma que “Identificar fatores capazes de promover a motivação dos empregados e dominar as técnicas adequadas para trabalhar com ela vem-se tornando tarefa das mais importantes para os gerentes”. Para lidar adequadamente com a motivação, faz-se necessário que o líder observe o comportamento das pessoas, para identificar quem está motivado e quem não está. A observação de posturas, objetos e alguns sinais corporais apresentados pelas pessoas, podem revelar o seu grau de motivação. Geralmente, expressões e gestos positivos, desde um brilho nos olhos até um rubor na face, revelam pessoas envolvidas com o trabalho. Já quem apresenta uma postura mais displicente ou aparência desalinhada pode apresentar um alto grau de desmotivação. No entanto, é papel da liderança, identificar o grau de motivação das pessoas e utilizar técnicas adequadas para que estas voltem a apresentar um comportamento motivado e comprometido com a empresa.

Para Chiavenato (2006), as pessoas passam a maior parte de seu tempo vivendo ou trabalhando dentro das organizações e isso causa um determinado impacto sobre as vidas e sobre a qualidade de vida dos indivíduos. As pessoas nascem, crescem, são educadas, trabalham e se divertem dentro das organizações e independente do objetivo da organização (políticos, sociais, educativos), as organizações envolvem as pessoas que ficam cada vez mais dependentes das atividades organizacionais.

Ainda segundo este autor, a partir da Década de 70 com o surgimento do conceito de Administração de Recursos, as pessoas deixaram de ser recursos que a organização consome , utilizam e produzem custos, para se tornarem um poderoso ativo, que impulsiona a competitividade organizacional, da mesma forma que o mercado e a tecnologia. O comprometimento das pessoas está sendo cada vez mais valorizado pelas empresas e é neles que as empresas tendem a investir. A moderna gestão de pessoas procura tratar as pessoas como pessoas e simultaneamente, como recursos organizacionais, e não somente como meios de produção. Hoje, a tendência é fazer com que as pessoas, independente de seu nível hierárquico, sejam administradores da suas tarefas, sendo elemento de diagnóstico e de solução de problemas para obter uma melhoria contínua do seu trabalho dentro da organização. Afinal, é assim que crescem e solidificam-se as organizações bem sucedidas.

Em uma era que tem a informação como seu principal recurso, Vergara (2007) apresenta que o que se espera de uma liderança são pessoas que abracem uma causa, mobilizando outras pessoas a fim de que o conteúdo dessa causa se torne realidade. Isso implica vontade e desejo movidos por uma paixão que tornem o sonho realidade. Os novos líderes precisam apresentar uma mentalidade global, aceitando e lidando com contradições da vida, lidando com o inesperado, abrindo-se para si mesmas e para os outros, encontrando significado no trabalho e permitindo que outros encontrem. Pessoas que tenham um sonho e busquem transformá-lo em realidade.

A autora aponta algumas características importantes no traçado neste perfil, como conhecimento do negocio e do ambiente competitivo em qual o negocio se insere, domínio conceitual (pensamento abstrato), sensibilidade, capacidade de avaliação, julgamento de situações, habilidade reflexiva e flexibilidade. Além disso, é imprescindível a disponibilidade para aprender continuamente, pois ”liderança requer humildade suficiente para se aprender, permanentemente, a lidar com indivíduos e grupos, de forma a mobilizá-los para uma causa, no caso, atrelada as escolhas da empresa”.

Segundo Vergara (2007), o gestor da nova era possui desafios de diversas naturezas. Espera-se deste gestor/líder em equipes de alto desempenho a capacidade de atuar em cenários nos quais se fará sentir a ordem e a desordem. Deve possuir múltiplas habilidades e desempenhar inúmeros papéis, tanto de natureza comportamental quanto técnicas, ancoradas em valores e atitudes, que lhe permitam lidar adequadamente com ambigüidades. O líder do século XXI deve ser capaz de criar arquitetura social, conducente a geração do capital intelectual: idéias, know-how, inovação, cérebros, conhecimento e especialização, bem como ser capaz de inspirar confiança e manter acesa a esperança.

Ainda de acordo com ela, os lideres devem ser versados na subjetividade da natureza humana e estarem conscientes de que cada pessoa é um todo integrado de natureza física, intelectual, emocional e espiritual.

Considerações finais

Podemos concluir ao final deste trabalho que o tema liderança esta cada vez mais em evidência nas empresas, a liderança hoje não é mais vista como uma forma de gestão onde pode se gerir a equipe através da autoridade ou poder, a liderança exige a capacidade de influenciar um grupo de trabalho de forma positiva afim de atingir os resultados da organização, a liderança deve ser desempenhado de forma positiva e com total transparência com sua equipe, desta forma teremos, confiança, lealdade e dedicação da equipe.

Referências bibliográficas

CHIAVENATO, Idalberto. ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS - FUNDAMENTOS BÁSICOS. Ed.: 6ª. ATLAS. 2006.

GIL. GESTÃO DE PESSOAS - ENFOQUE NOS PAPÉIS PROFISSIONAIS. ATLAS. 2010.

OLIVEIRA, Jayr Figueiredo de., PRADO, Jonas; SILVA, Edison Aurélio da. Gestão de Negócios, São Paulo. Saraiva, 2005.

ROBBINS, Stephen P. Comportamento Organizacional 11º Ed. São Paulo, Pearson Prentice. 2007.

VERGARA Sylvia Constant. GESTÃO DE PESSOAS - ·. Ed.: 6ª. ATLAS. 2007.

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