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A Liderança e Processos de Gestão

Por:   •  26/3/2016  •  Resenha  •  1.182 Palavras (5 Páginas)  •  225 Visualizações

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Trabalho Acadêmico sobre a Experiência de Hawthorne

Marcelo da Silva Cunha

e-mail: celo.cunha@bol.com.br

Disciplina: Liderança e Processos de Gestão

Professor: Marcelo Brum

Curso: MBA Gestão Empresarial

Universidade Estácio de Sá

Resumo

                Este trabalho acadêmico tem como propósito principal apresentar uma análise da experiência de Hawthorne, e sua correlação com a importância do fator psicológico na produtividade humana. Para isso, realizou-se um estudo bibliográfico obedecendo o que define o objeto deste trabalho. A conclusão para o estudo pesquisado e sintetizado resultam única e exclusivamente do processo de reflexão teórica do autor deste trabalho.

Palavras-chave: Trabalho Acadêmico. Experiência de Hawthorne, Fator psicológico, produtividade, Relações Humanas, Motivação.

Introdução

                Sustentado por pesquisas bibliográficas previamente selecionadas, este trabalho pretende abordar o tema da experiência de Hawthorne e a importância do fator psicológico na produtivdade humana. Não se tem a pretensão de esgotar o tema, haja visto a complexidade e a vasta extensão do assunto no campo das relações humanas. De antemão, faz-se necessário uma singela síntese no entorno da experiência de Hawthorne de forma a evidenciar o perímetro e conhecimentos necessários para o desenvolvimento da sua compreensão e redação de uma conclusão.

Síntese da experiência de Hawthorne

                Em 1927, o Conselho Nacional de Pesquisas dos Estados Unidos (National Research Council), realizou um estudo prático chamado experiência de Hawthorne. A experiência foi realizada numa fábrica da Western Electric Company, localizada no estado norte americano de Chicago, mais precisamente no bairro de Hawthorne, daí a origem do nome desta experiência, e durou o período de 1924 e 1932. A finalidade do estudo prático era caracterizar a relação entre a intensidade da iluminação e a eficiência dos operadores através da medição da produção realizada por eles. A experiência levou em conta e a execução do trabalho até a fadiga, acidentes no trabalho, rotatividade do efetivo e o efeito das condições de trabalho sobre a produtividade do pessoal.

                O médico psicopatologista Elton Mayo e o colaborador Fritz Roethlisberger, dentre outros, foram contratados pela empresa Western Electric, para a realização de experimentos cujo objetivo inicial era correlacionar a produtividade às variações das condições físicas de trabalho e remuneração. Para isso, foi selecionado um grande departamente de montagem de relés de telefone. Vale ressaltar que a empresa estava interessada na valorização do bem-estar dos empregados e não primordialmente em um aumento da sua capacidade produtiva.

                O estudo foi divido em 4 fases distintas: Estudo da iluminação, estudo da sala de montagem de relés, programa de entrevistas e estudo da sala de montagem de terminais.

                No estudo da iluminação, pode descrever de forma resumida que, dois grupos, um de observação e um de controle, foram observados. Enquanto o primeiro trabalhava sob uma iluminação variável, o segundo permaneceu trabalhando sob uma iluminação constante. O que foi observado foi que o ao invés de uma esperada queda da produtividade do primeiro grupo, ambos os grupos apresentaram aumento na produtividade. A conclusão desta fase é que o fator psicológico preponderou-se sobre o fator fisicológico. Numa explicação mais simplista, pôde-se concluir que o aumento da produtividade não tinha relação com a variação da intensidade da luz, mas sim com a atenção com que os funcionários estavam sendo tratados.

                No estudo na sala de montagem de relés, diversos experimentos foram realizados, dos quais pode-se exemplificar: estilos diferentes de supervisionamento dos operários; alterações no ambiente de trabalho; variações no modo de pagamento por produção; variações dos horários de término de turno de trabalho; adições de intervalos com variação do seu tempo durante os turnos matutino e vespertino do trabalho; e ofertas e retiradas de lanches leves aos funcionário. A conclusão dessa fase foi que o ambiente de trabalho, uma supervisão mais participativa, a permisão de comunicação mútua e a adoção de metas comuns em prol de remuneração baseado nestas metas, proporcionaram um aumento da produtividade, mesmo sem a exigência de se produzir além do que era habitual.

                O programa de entrevistas, alvo da terceira fase, delineou-se por um leque de questões direcionadas sobre o que os funcionários pensavam, e pelo conhecimento de suas atitudes e sentimentos, em relação a forma com que eram suporvisionados e o ambiente de trabalho. Este programa trouxe ao tona uma grande diversificação de sugestões de melhoria, que motivaram a implantação de uma Divisão de Pesquisas Industriais para ampliar o Programa de Entrevistas. Tal sistema evoluiu futuramente, permitindo que os operadores pudessem expor suas opiniões, não mais sob entrevistas direcionadas, mas com total liberdade de expressão. Também colheu-se como evidência neste programa, o fato de que os operadores se protegiam das ameaças da hirarquia, num clássico comportamento de que unidos e leais entre si, eles podiam se defender com mais eficácia.

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