A Mecânica dos Fluídos Aplicada
Por: Edmo Luiz Filho • 21/5/2018 • Trabalho acadêmico • 2.016 Palavras (9 Páginas) • 337 Visualizações
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Mecânica dos Fluídos Aplicada / Engenharia de Produção Mecânica
PERDA DE CARGA DISTRIBUÍDA
Nome dos integrantes do Grupo | Matrícula | Turma |
Cristiane do Espirito Santo | C5770G-2 | EP6P15 |
Edmo Luiz de Almeida Lima Filho | C27321-0 | EP6P15 |
Geisa Lemos dos Santos | C1872J-9 | EP6P15 |
Rafael Paulini de Freitas Miranda | C48JDF-7 | EP6P15 |
Prof. Dr.Samira Medina
Bauru
Setembro 2017
SUMÁRIO
1. Introdução e Fundamentação teórica | ........................................................................... | 2 |
2. Objetivo | ........................................................................... | 3 |
3. Metodologia | ........................................................................... | 4 |
3.1 Materiais Utilizados | ........................................................................... | 4 |
3.2 Procedimento experimental | ........................................................................... | 4 |
3.3 Formulário | ........................................................................... | 6 |
5. Resultados e Discussões | ........................................................................... | 8 |
6. Conclusões | ........................................................................... | 12 |
7. Referencias Bibliográficas | ........................................................................... | 13 |
1. INTRODUÇÃO E FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A perda de carga pode ser definida como sendo a perda de energia que o fluido sofre durante o seu escoamento em uma determinada tubulação. É o atrito sofrido entre o fluido e a tubulação, quando este fluido está em movimento. É a resistência ao escoamento devido ao atrito entre o fluido e a tubulação, mas que pode ser maior ou menor devido a outros fatores tais como o tipo de fluido (viscosidade do fluido), ao tipo de material do tubo (um tubo com paredes rugosas causa maior turbulência), o diâmetro do tubo e a quantidade de conexões, registros.
Existe dois tipos de perdas de carga, a perdas de carga locais ou singulares, e perdas de carga distribuída. Este segundo tipo em questão, que será tratado no experimento, pode ser definida como a perda que acontece ao longo de tubos retos, de seção constante, devido o atrito das próprias partículas do fluido entre si.Esta perda só será considerável se houver trechos relativamente longos de condutos, pois o atrito acontecerá de forma distribuída ao longo deles ( FRANCO BRUNETTI, 2◦ EDIÇÃO 2008, PÁGINA 168).
Esta perda de carga pode ser determinada através da equação de Bernoulli, onde, através da diferença de pressão entre dois pontos na tubulação define-se o ∆H (perda de carga). Por meio desta, busca-se analisar e correlacionar os fatores; velocidade de escoamento, perda de carga e fator de atrito. O estudo do regime de escoamento é de suma importância para avaliar o tipo de escoamento, este que é obtido através do número de Reynolds, pelo qual permite indicar se o escoamento é laminar ( Re≤2000) ou turbulento( Re≥2400). A determinação do fator de atrito usa-se o diagrama de Moody- Rouse, o diagrama de Moody é a representação gráfica em escala duplamente logarítmica do fator de atrito em função do número de Reynolds e a rugosidade relativa de uma tubulação.
Será analisado com esse experimento, o valor da perda de carga, esta sendo relativamente maior devido principalmente às tensões turbulentas ou a outros fatores como o comprimento da tubulação.
2. OBJETIVO
- Medir a perda de carga distribuída no tubo que compõe a bancada hidráulica;
- Estabelecer a relação entre a perda de carga distribuída e a velocidade do escoamento.
3. METODOLOGIA
3.1 Materiais Utilizados
- Paquímetro: precisão de 0,05 mm;
- Trena: precisão de 1 mm;
- Pressostato1: com precisão de 0,01 Bar;
- Pressostato2: com precisão de 1 mBar;
- Medidor de vazão digital: 0,1 L/min.
3.2 Procedimento Experimental
- Verificou-se se todos os registros estavam fechados e manteve-se aberto o registro R1;
- Abriram-se os registros R6, R12, R17 e R23;
- “Fixou-se as mangueiras azuis nas tomadas de pressão do tubo ½” PVC RÍGIDO (pontos P9 e P16) e acoplou-se aos pressostatos 1 e 2;
- No painel elétrico ligou-se o disjuntor. Acendeu-se o Led indicando “energizado”;
- Acionou-se a chave Start (botão verde do painel). Os instrumentos (inversores de freqüência e multi medidor se iluminam);
- Ajustou-se a potência da bomba 1 no máximo e ligou no botão Parte;
- Anotou-se os valores de pressão no ponto 1, no ponto 2 e vazão volumétrica no medidor digital de vazão na tabela 1. Repetiu-se o procedimento 3 vezes com a mesma velocidade, para isso desligou e ligou a bomba.
- Repetiram-se as operações variando a velocidade do escoamento, ajustou-se a potência da bomba de forma que foi possível realizar a medida com mais duas velocidades diferentes;
- Calculou-se a velocidade em m/s, a perda de carga distribuída em m, o número de Reynolds Re e o fator de atrito f, nas três condições;
- Considerou-se: viscosidade cinemática da água = /s; viscosidade dinâmica da água = N.s/ ; massa específica da água = 1000 kg/; aceleração da gravidade g= 9,8 m/; peso específico da água = 10000 N/.[pic 2][pic 3][pic 4][pic 5][pic 6][pic 7][pic 8][pic 9][pic 10][pic 11][pic 12]
- Na figura abaixo pode-se observar a banda hidráulica, contendo o painel de controle, os registros na qual foram utilizados (deixando-se abertos R6, R12, R17, R23) para a realização do experimento, também detectamos na figura as conexões das mangueiras azuis nos dois extremos do tubo (pontos P6 e P16), ao dois pressostatos (localizados no centro da bancada).
[pic 13]
Figura 1 – Bancada Hidráulica
3.3. FORMULÁRIO
A equação (1), definida como equação da velocidade de escoamento do fluido, sendo a vazão volumétrica de um determinado fluido, dividida pela área de secção transversal da tubulação. (BRUNETTI, 2008).
(1)[pic 14] Onde: Q= vazão volumétrica; V= velocidade de escoamento; A= área da secção transversal da tubulação. |
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