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A Modelagem Organizações Públicas

Por:   •  11/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  645 Palavras (3 Páginas)  •  185 Visualizações

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Proposta de Taylor e interesse dos trabalhadores

A Administração Científica, teoria criada por Frederick Taylor buscava maior produtividade e lucratividade para a organização. A partir do estudo dos movimentos e do tempo de trabalho, propôs formas de racionalizar o processo de produção através da padronização de tarefas, divisão do trabalho, prêmios por produtividade. Para manter essa forma de organização, o controle de comando e a hierarquia da organização são rígidas, não havendo margem para negociação nas relações de capital e trabalho. Como a Administração Científica desenvolve-se voltada para a divisão do trabalho e especialização em tarefas não há também qualquer incentivo na participação, pró-atividade e integração social do trabalhador. Ou seja, os interesses dos trabalhadores da organização não eram considerados na proposta de Taylor, sua participação na produção era reduzida no cumprimento de tarefas padronizadas, respeito ao comando e hierarquia estabelecidos, sem possibilidade de participação ou negociação para alteração de sua situação laboral.

Foco da proposta de Taylor e aplicabilidade na gestão pública

As formas de gestão taylorista e pública se diferenciam de maneira crucial pois o foco da proposta de Taylor é o aumento da produtividade e da lucratividade da organização, já a Gestão Pública busca prestar serviços à população conforme as demandas da sociedade. Entretanto, é possível relacionar alguns conceitos do Taylorismo na Administração Pública buscando uma administração mais econômica ou utilizando seus princípios para o gerenciamento do trabalho da entidade pública, a saber: planejamento (planejar tarefas a serem realizadas), preparação (treinamento de pessoal), controle (supervisão da atividade) e execução.

Críticas a Taylor

É possível identificar diversas críticas à organização taylorista do trabalho, entre elas: 1. A divisão do trabalho em tarefas repetitivas e padronizadas distancia o trabalhador da visão geral do trabalho e da produção, dificultando seu reconhecimento como parte do todo da organização e de possíveis sugestões, participação no processo de trabalho e contribuição para sua melhoria. 2. A falta de motivação aos trabalhadores e incentivo à integração social, prejudicando o comprometimento do trabalhador com a instituição. 3. Estruturação demasiada rígida de organização para comando e hierarquia de postos e tarefas. 4. Falta de controle de qualidade da produção durante o processo (havia apenas o controle de qualidade do produto final) pois não há espaço para sugestões e alterações provindas do próprio corpo de funcionários durante a produção. 5. Falta de flexibilidade e adaptabilidade às alterações do ambiente externo e interno de produção.

A autoridade dos gestores e a dedicação dos trabalhadores na proposta de Taylor

Na proposta taylorista a hierarquia entre funções é de suma importância para o estabelecimento da linha de produção a partir de tarefas simples e repetitivas divididas entre os trabalhadores. Para isso a divisão entre os responsáveis pelo comando e os responsáveis pela execução é bem rígida, sendo que a principal estratégia dos gestores para o cumprimento das ordens pelos

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