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A Nova Economia

Por:   •  6/9/2022  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.786 Palavras (8 Páginas)  •  84 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

A Nova Economia difere da tradicional, pois está voltada ao intangível, a tecnologia, e é movida principalmente pela sustentabilidade. A necessidade em preservação do meio ambiente e a busca de melhor qualidade de vida constituem o cerne desse modelo econômico.

Por ocorrer várias mudanças na economia, as empresas precisaram se adaptar, resultando em um novo modelo de negócio. As quais impulsionada pela transformação digital, mudou também a relação comercial entre marcas e consumidores, visando a promoção de economia, de hábitos sustentáveis e o bem social por meio da negociação na utilização de produtos e serviços.

Alguns modelos de novas economias são: a Economia Compartilhada, Rogers Botsman,(2011) diz “que é um novo modelo que oferece as pessoas condições de compartilhamento, troca, negociação ou aluguel” ; a Economia Criativa, tem se alicerçado na criatividade, misturando a cultura, a economia e as tecnologias, gerando produtos e serviços criativos que possuam valor sociocultural e valor no mercado (UNCTAD, 2010).; O Cooperativismo, segundo Fia (2021), é baseado na união de pessoas e empresas que procuram, por meio de colaboração, melhorar seu bem-estar econômico e social; O Empreendedorismo, é exatamente o modelo de negócio que analisa pessoas capazes de promover ações q levem a bons investimento, observando suas atividades, peculiaridades, quais as consequências sociais e econômicas, e os mecanismos de suporte aplicados para facilitar a atividade empreendedora, de acordo com Filion, (1999).; O Slow Business, criado para desacelerar a vida corrida das pessoas. Este movimento visa promover melhor gestão do tempo com melhoria na qualidade de vida e ainda o combate ao consumismo.

Algumas empresas como a Uber, Nubank e Airbnb, que vem tendo grande sucesso, tem representado muito bem as transformações dessa nova economia. Seu sucesso além do uso da tecnologia, tendo como foco o usuário e sua satisfação na utilização do serviço, sendo assim essa é mais uma mudança trazida por esse novo negócio.

O foco desse estudo é na Economia Compartilhada, um movimento que surgiu com a preocupação em preservar o meio ambiente, principalmente, com a redução do consumismo. Com isso, a ideia de somente lucro mudou, agora a maior preocupação é sobre o impacto social.

Sendo um tema atual e com abrangência significativa dentro do mercado mundial, busca-se neste trabalho apresentar o transporte por aplicativo. Nosso objetivo é esclarecer a importância da utilização do aplicativo supracitado como ferramenta comercial de serviços em atendimento às demandas de locomoção da população.

Por meio de pesquisa este trabalho analisará os benefícios da utilização desse tipo de transporte e sua relevância como ferramenta comercial de serviços em atendimento às demandas de locomoção da população.

2 DESENVOLVIMENTO

Em 2008, iniciou-se uma crise mundial, onde começou uma grande recessão financeira e então, houve-se a necessidade de novas modalidades de trabalho, buscando novas alternativas. Embora pareça novo, não é, esse modelo de negócio já existia a muitos anos atrás (GAUTHIER, 2016). Apresentou um grande progresso com o crescimento da tecnologia, proporcionando de maneira clara a conexão entre desconhecidos, porém necessitados de bens e serviços.

 Essa economia é fundamentada em compartilhamento como propriamente já dito em bens e serviços. Nesse novo modelo é muito importante a confiança, para isso os gestores dos aplicativos devem ter meios de passar isso aos seus clientes, um exemplo seria avaliação dos usuários até porque as pessoas buscam formas de garantir uma maior segurança em suas relações. Cada dia que passa vemos mais anúncios de venda, troca, doações e até mesmo empréstimos de produtos já usados, por preço acessível, nos aplicativos tais como o Facebook, Enjoei, OLX entre outros, temos também as organizações que adotaram a economia que são: Netflix, Airbnb e Uber que estão tendo muito sucesso, nessa modalidade de negócio muitas empresas começaram a prestar mais atenção nas alternativas e pensar mais em propiciar a prática de custo mais sustentável e socialmente vantajoso. As comunidades estão cada vez mais atentos as experiências do que em acumular bens, a ideia é reduzir o desperdício. Esse modelo de economia vem tornando-se cada vez mais procurado como uma nova possibilidade de substituir uma renda, isto é, como sua atividade principal ou uma complementação de fonte de renda, ou ainda, que as plataformas e os aplicativos tornam a ligação e a comunicabilidade entre provedores e clientes mais claras e dinâmicas, estabelecendo mercados em rede que facilitam os negócios para ambos. Hill (2015) usa o termo “Uber economia” para detalhar a forma como estes “novos serviços” estão sendo executados no mercado: alega que as categorias de emprego encontram-se retornando a base da economia são principalmente temporários e de meio período, progressivamente os trabalhadores estão se tornando autocratas, freelancers e temporários, com isso acabam não tendo empregos regulares, benefícios trabalhistas, sem saber quando vão ter um novo emprego, e é nisso que a economia está se transformando: uma “sociedade freelancer”. Ninguém se contradiz a ideia de economia colaborativa, considerando que, reduzir os gastos compulsivos, otimizam a economia e estimula um formato de vida mais sustentável é mais do que louvável, é fundamental para garantir a conservação da humanidade. Fica cada vez mais claro a preocupação com a sociedade referente a questões de desenvolvimento sustentável e preservação do meio ambiente. É possível compreender que, mesmo que existam bens e serviços das quais o consumo seja próximo de zero, ainda vão seguir existindo bens e serviços em que o consumo será alto o suficiente para assegurar a sua comercialização com margens de lucro atrativas. Perante o exposto, nem a Economia compartilhada irá mudar o capitalismo, muito menos, isto irá ocultar-se em função daquela, a necessitar dos novos serviços, o sistema predominante seguirá sobretudo estabelecendo a agenda econômica (KRAMER, 2017).

A Economia Compartilhada tem o potencial de movimentar cerca de US$335 (Fonte: PwC). Especialistas, o apontam como um modelo participante, já que, possuí mais de 30% do PIB. Sendo no setor de serviços do Brasil, fazendo assim, ser de grande beneficiamento sua relevância. Vendo que, em 2015 foram movimentados 15 milhões de dólares pela Nova Economia, pelo mundo. (Fonte: Venture Beat). E, ainda existem inúmeras possibilidades de negócios a se considerar, desde tecnologia, educação, indo do setor têxtil ao alimentício.

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