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A Qualidade de Vida no Trabalho

Por:   •  1/12/2021  •  Relatório de pesquisa  •  2.204 Palavras (9 Páginas)  •  181 Visualizações

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  1. Introdução

Quando vamos estudar a mente do ser humano, conseguimos perceber a razão de muitas sensações, pensamentos e atitudes que são tomadas de acordo com cada situação e ambiente onde o indivíduo está inserido. Com a junção de algumas dessas informações também conseguimos compreender o que leva esse indivíduo a ter atitudes e reações, sendo elas positivas ou negativas.

Dentro de um ambiente é necessário levar-se em consideração cada “ser” sendo um só, sempre observando o gosto e o motivo que o levaram até ali. Estar atento a cada pessoa que compartilha da sua experiência dentro da organização é algo que precisa ser valorizado.

Segundo Rezende (2015), ambiente pode ser entendido como tudo que circunda ou envolve a organização e suas pessoas por todos os lados, ou seja, o ambiente interno e externo. O ambiente organizacional é o ponto principal para a qualidade de vida no trabalho (QVT), sendo que, maior parte do tempo de algumas pessoas é em função dos serviços prestados. Percebemos através de pesquisas que a qualidade de vida no trabalho está sendo cada vez mais valorizada, mas ainda precisa de atenção e mudanças.

O ambiente e seus serviços têm que ser prazerosos e colaborativo, com possibilidades de inovação e exposição do ponto de vista do colaborador, dessa forma valorizando o profissional como tal, dando também credibilidade e autonomia para seus projetos internos e externos.

Nesse relatório será apresentado a importância da QVT, não somente para a organização, mas também, para o indivíduo. Levando em consideração a saúde física, mental e o prazer que automaticamente vem com o sucesso pessoal. Implantando uma visão diferenciada da QVT, não somente com ações organizacionais, mas também, com métodos terapêuticos.

  1. Metodologia

Utilizando o estudo das disciplinas do curso de Gestão de Recursos Humanos da Fatec-Taubaté e com uma percepção totalmente pessoal de duas palestras muito enriquecedoras sobre a QVT para o conhecimento geral e futuro, com profissionais totalmente esforçados e de áreas distintas, foi desenvolvido esse relatório seguindo conceitos diferentes sobre o tema.

  1. Desenvolvimento
  1. Palestra “A saúde do trabalhador como um direito humano” – Dr. César Augusto Pires¹

No dia 7 de junho de 2021 foi realizado com a 1ª turma de GRH da Fatec-Taubaté, uma palestra com Dr. César Augusto Pires , onde foi abordado o tema “Saúde do trabalhador como um direito humano”, podemos desfrutar de um conteúdo importante sobre a QVT e algumas consequências que elas nos traz.

Com ótimas referências, César é formado em advocacia e com mestrado ciências contábeis, sendo que mesmo em situações pandêmicas ele se especializou em panificação, algo que buscou para melhorar sua qualidade de vida.

Com essa experiência da panificação ele pode experimentar um estresse mental, assim se preocupando totalmente sobre a qualidade dos seus produtos e a gestão dos seus serviços. Uma experiência pequena, mas que houve um estresse muito grande.

Quando se tem uma empresa mesmo que seja totalmente organizada, os sistemas internos nem sempre está ligado ao um plano de QVT. O que se tem visto, é que essa situação de pandemia venha como uma qualidade um pouco melhor, sendo que o trabalhador em home office acaba as vezes gerando mais resultados do que pessoalmente.

As pessoas que trabalham em organizações na qual são necessários que os colaboradores batam metas, são automaticamente mais estressados e psicologicamente mais abalados, pois essas pessoas vivem em uma pressão constante. Foi citado a matéria sobre mortes por Covid-19 dentro da empresa de cosméticos Natura - “Covid matou mais de 1.200 revendedoras e consultoras da Natura” - ISTO É,  25  de  maio  de  2021. Neste caso houve uma busca por mais rendimento pessoal e automaticamente se expondo mais ao risco.

Não somente nesse caso que pode ser considerado uma espécie de dano para a empresa e para os familiares desses revendedores, houve um caso presenciado pelo Dr. César, na qual um gerente chutou as partes traseiras de uma colaboradora, isso lhe trouxe indignação pelo ato e também por ter ocorrido na frente de todos que ali estavam, sendo considerado um dano moral e agressão em público, após a condenação do juiz no valor de R$3.000,00 (três mil reais), ou seja, pouco, não pelo valor mas, pelo constrangimento da colaboradora, isso não a dinheiro algum que pague.

Dentro da organização tem que haver respeito mútuo, vindo principalmente através de um ambiente respeitoso, saudável e organizado. Nem sempre as organizações veem isso como algo importante, eu mesma trabalhei em uma organização que não tinha uma visão tão corporativa e voltada aos profissionais dela.

Levando em consideração aos gestores de recursos humanos, eles devem ter uma gestão de riscos de qualidade de vida, assim verificando o ambiente interno, sempre mantendo os contratos dos funcionários atualizados, tendo uma implantação de riscos de gestão trabalhista, estar atualizado e não afrontando as normas trabalhistas e fatores externos dos colaboradores, para evitar os embates dentro do ambiente corporativo não havendo uma descriminação.

 Dessa forma as organizações acabam evitando alguns tipos de doenças do trabalho entre seus colaboradores. Voltando novamente ao home office, conseguimos perceber que esses tipos de doenças do trabalho diminuíram, ou seja, esse formato de trabalho foi mais bem desenvolvido na grande maioria dos colaboradores, porém houve uma queda significativamente na QVT.

Uma pesquisa realizada pelo site Robert Half, 42% dos profissionais diz ter o estresse reduzido pela ausência de deslocamentos. Estudos, como o da PGI, também revelam que 82% dos entrevistados relatam menos irritabilidade.

Já é possível ver que o home office é uma realidade para diversas empresas atualmente, apesar da necessidade de isolamento durante a pandemia. Para algumas áreas, essa tendência mostra que os escritórios sobrevivem muito bem por meio da colaboração online. Vale ressaltar que é muito importante o planejamento e a gestão eficiente da equipe, para ter um modelo remoto eficaz.

Portanto, na pesquisa da Robert Half, foi possível ver que o equilíbrio entre home office e qualidade de vida melhorou para 48% dos profissionais e se manteve igual para 26%. O futuro do trabalho já previa o modelo remoto mais produtivo para algumas áreas. A tendência é que os ambientes se adaptem melhor às necessidades dos colaboradores com a ajuda do meio digital.

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