A Resenha Critica

A teoria da liderança ambidestra, em resumo, diz que o fator exploração e explotação se utilizados simultaneamente, as chances de sucesso no processo de inovação são maiores, podendo ser em nível individual ou organizacional. A ambidestria individual pode ser descrita como a combinação de exploração e explotação individual (Mom, et al., 2009). No espaço gerencial, a ambidestria pode ser descrita como as tendencias comportamentais dos gerentes para combinar atividades de exploração e explotação durante um determinado contexto ou período.

Este conceito foi aplicado às organizações, pela primeira vez, por Duncan em 1976 para descrever a capacidade das organizações de fazerem duas coisas diferentes ao mesmo tempo: gerenciar eficientemente a operação, e manter-se, ao mesmo tempo, adaptável aos requisitos futuros. Em um estudo mais recente, Zacher e Rosing (2015) realizaram o teste empírico da teoria de liderança ambidestra para a inovação proposta por Rosing et al. (2011) e os 8 resultados sugerem que as organizações podem estimular comportamentos de liderança ambidestra dos líderes para aumentar a inovação da equipe.

A Capacidade de adaptabilidade do indivíduo, ou organização sempre foi e será necessária para a inovação, o criativo e a ação andam juntos pois sem uma ideia não tem ação a ser feita e uma ideia sem ação é só uma ideia. Os estudos sobre a ambidestria voltadas para a liderança estão no início, logo tirar conclusões definitivas não é possível, apenas sugestões provisórias, mas as descobertas são consistentes com a teoria da ambidestria na liderança para a inovação, estudos empíricos como os de Zacher e Rosing com certeza servirão como base para estudos futuros e cada vez mais nos aproximamos de resultados que podem nos dar uma melhor compreensão dos comportamentos específicos de liderança que podem facilitar a inovação da equipe.